31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo.

feliz ano novo 2016

Mais um ano chegado ao fim...Não foi muito mau, mas, para mim, não foi muito bom, não me deu nada de novo, a nível profissional...A única coisa que me deu, de muito bom, foi uma netinha linda de morrer, e a oportunidade de me deslocar ao estrangeiro visitar os meus filhos, e claro ver a neta, Maria Clara, pela primeira vez...Apesar de, actualmente estar um em Alemanha e outro na Suiça, conseguimos estar todos juntos, é que, apesar de ter viajado de avião para a Alemanha, no dia a seguir fizemos cerca de 800 Km para a Suiça, onde passámos uns dias, depois, voltar a Alemanha, foi a partir de lá que embarquei para o meu País.

Hoje estou de viagem, de regresso à Capital, e de seguida, mais uma viagem para casa...de coração cheio, (tristemente alegre) o que é bom acaba sempre muito rápido. Agora só voltarei a ver a Clarinha, talvez já ela caminhe, mas é a lei da vida...e que para eles, seja um ano de positiva mudança, tal como para todos nós!

E neste ano vindouro, espero que novas oportunidades me surjam, não só para mim como para todos os que delas necessitam, mas o mais importante ainda, é que tenhamos saúde, porque sem ela, não podemos nem ser felizes.

Para os meus amigos reais e virtuais deste cantinho, desejo-vos o que para mim desejo, tudo do melhor... saúde, paz, amor, e muita harmonia, e muita prosperidade.

Vocês, são os amigos que quero comigo  para 2016...Pode ser?

Feliz Ano Novo para todos, sem excepção.
Beijinhos.

Cidália Ferreira.

30 de dezembro de 2015

Deixamos os sonhos e a beleza partir

Olho o verde dos  jardins que imaginei 
Para nossa felicidade, nas  entrelinhas
E do perfume libertado eu te entreguei
Sonhos emoldurados por mãos minhas

Os sonhos da natureza que embelezam
Os  mais  ricos, férteis  e belos talentos
São os olhares que de tristeza  alegram
Os passeios da imaginação dos atentos

Deixamos  os sonhos e a beleza partir
Sentimos chegar  a tristeza ao coração
Deixamos  para trás as lágrimas a cair
Ao deixar os jardins d'nossa perdição.
****
Cidália Ferreira

28 de dezembro de 2015

Felicidade, quando a sentimos fluir

Felicidade, quando a sentimos fluir
Vagueando por caminhos contagiantes
Enfeitados de raios de sol
E das árvores verdejantes,
Felicidade, o que os nossos olhos vêm
E a imaginação nos oferece
Em momentos radiantes
Em que tudo nos conduz
Aos caminhos mais empolgantes
Onde deixamos transparecer 
O mais intimo do coração,
Felicidade, algo de bom que se alcança 
Em partículas de sentimentos 
Quando dentro de nós há esperança 
Caminhos e sonhos realizados,
Mas na hora da partida 
E de coração consolado
A felicidade abranda
Os caminhos fazem-se longos,
O sol esconde seu brilho
Entre névoas de gelada aragem
E de novo a felicidade
Retorna à sua viagem,
 Deixando para trás na verdade 
Um misto de emoções.
****
Cidália  Ferreira

26 de dezembro de 2015

Mais um ano passa neste nosso caminhar

Mais um ano passado no nosso caminhar
De  mãos dadas para a união e confiança
Fortalece o sentimento, nosso doce olhar
Sobre o pensamento tão saudável aliança

A união, a orla do sentimento mais nobre
Qual carinho que te entrego, não ao acaso
Sou  isenta desta  riqueza, mas não pobre
Quando te estendo minha mão sem atraso 

Seja aonde for, vagueias no pensamento
Entre tantos nadas, sorrisos de momento
No simples toque, nossas mãos atraentes

Querem abraçar-te para além do infinito
Tudo o que te rodeia sem te sentir aflito 
São as nossas mãos unidas, tão carentes.
****
Cidália Ferreira.

24 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL..

De férias merecidas fora de Portugal, entre Alemanha e Suiça, junto dos amores da minha vida, não podia deixar de vir aqui desejar a todos os meus amigos, reais e virtuais, e a todos os que me lêem mesmo não comentando, bem como todos o seguidores:  Que todos tenhamos neste Natal:

Muita Paz,
 Saúde,
 Amor,
Harmonia,
E muita compreensão,
E a família à volta da mesa...
***
"Que não faltem os sorrisos
E as confraternizações 
Arranjem-se os improvisos 
E alegrem-se os corações"
***
FELIZ NATAL
Cidália Ferreira 

22 de dezembro de 2015

Para todos os meus amigos(as)

Especialmente ...
Para todos os meus amigos/as
E não é por ser Natal,
É porque, mais um ano passa
E desse lado vou sentindo
O carinho e amizade
Que cada um vai deixando
Neste meu/,nosso cantinho,
Todos juntos me acompanham
Para um novo caminho
Que habitualmente traçamos
Neste mundo virtual,
Não é apenas por ser Natal
Mas doze meses passaram
E os que são verdadeiros
Nunca me abandonaram,
Cada qual sabe quem é
E pela minha amizade
Podem ter a certeza 
Que existe em meu coração
Carinho e lealdade,
Neste cantinho divino
Onde cada um de vós
Me transmite esperança e fé
***
Cidália Ferreira

Bom dia. Peço desculpa, mas por razões óbvias falharei as minha visitas de hoje, ou seja, estarei um pouco ausente... ou, se tiver um tempinho à noite, as farei. Não prometo.... Estarei muito longe.., fora de Portugal também mereço  ser feliz. (:  beijinhos a todos.

20 de dezembro de 2015

Que esta luz nos traga esperança

Não só hoje mas para sempre eu quero
Que todos  os meus  amigos me sigam 
Como sempre o fazem e assim  espero
Que com esta luz, esperança consigam

Fiz amigos que por nada quero perder
Dentro deste nosso mundo tão virtual
Quero que todos vós deixem de sofrer
E que  tenham luz e paz neste  Natal

Nunca se apague a chama da amizade
Neste cantinho de todos com lealdade
Saibamos olhar para o lado e entender

Quero  que caminhem  sempre comigo
E nesta  quadra  de amor, cada amigo
Leve esta vela, para no Natal acender
****
Cidália Ferreira
Feliz Natal para todo o Mundo.

19 de dezembro de 2015

PARABÉNS PRINCESA DA MINHA VIDA.


Hoje, 19 de Dezembro, a minha Princesinha está de parabéns.

Pois é  nossa Bruna Francisca  completa 11 aninhos...Está uma mulherzinha mas, ainda não nos quer dizer nada... temos ainda essa esperança, quem sabe um dia.
Está enorme a minha menina, (da minha altura) Lool...sinto tantas saudades dela, que não vejo a hora de ir dar-lhe um daqueles abraços que só uma avó sente ao abraçar seus netos.  

Desta vez não posso assistir ao seu aniversário, mas tenho a certeza que ela vai estar feliz, com a casa cheia de familiares, e amigos, incluindo primos que não são poucos... Ela não fala, mas gosta de festa e tenho a certeza que na cabeçinha dela existirá a noção de que, é o seu aniversário. Não apaga as velinhas, mas os amiguinhos ajudam.

Bruna; Os Avós desejam-te um feliz aniversário, cheio de miminhos e coisas doces. Beijinhos saudosos.
.
"Brevemente estarei junto das minhas Princesas, incluindo a Maria Clara que tem 6 meses. Saudades".

O bolo da Bruna, confeccionado pelas mãos da sua Mamã. 
Atenta a um livro...uma das prendinhas .

AMO-TE PRINCESA. faltam só uns dias ... (:



Estes momentos, não podia deixar de partilhar com vocês,  que me seguem ao longo destes dois anos e meio de Blogue.

17 de dezembro de 2015

"...Fragilidade"

 
Sou um rosto, uma máscara
Um sentimento, uma dor
Uma lágrima abandonada
Um momento de tristeza
Um coração que abana
Com a falta do teu calor,
Corre o vento cai a tarde
Tiro a máscara, não sorrio
Limpo a lágrima de verdade
Escorrendo parece um rio,
Ansiedade, ou saudade
Ou tristeza que me invade,
Chorou o meu coração
Sentiu-se a mais no teu espaço
No conforto do teu regaço
Ficando em aflição
Atrás de alguma fragilidade 
***
Cidália Ferreira 

15 de dezembro de 2015

Beijam as nuvens, águas coloridas e agitadas

Correm no tempo como as nuvens mescladas 
As águas correntes, como  espelhos de cristal
Beijam as nuvens, águas coloridas e agitadas
Como o vento que sopra num lugar magistral

Agita-se o momento em orlas de pensamento
Deambula meu corpo pelas trevas da alegria
Só tu me fazes despertar tal deslumbramento
Que sente meu coração recebendo tua energia

Correm  nuvens, vestem-se de todas as cores
Como meu rosto muda, expressão de valores
Que me transmite sempre o teu ensinamento

De tantas águas que correm, sinto teu coração
Que abraço num encontro, causando a emoção
No meu peito saudoso, que anseia o momento.
****
Cidália Ferreira

14 de dezembro de 2015

Não sei porquê, mas sonhava

Não sei se chovia se fazia sol
Se sonhava, ou se vivia
Se te abraçava, ou sorria
Se te guardava em meu peito
Onde cada dia guardo
Tantas coisas, onde estás tu,
Não sei, se careço de desejo
Ou se sonho com o teu beijo,
Não sei porquê mas eu sinto
Dentro de mim quando cresce
Um enorme frenesim,
Já preparei meus abraços
E o meu chapéu, em ternura
Já preparei meu carinho
Embrulhado em doces laços,
Não sei, mas acho que já sentiste
Meu calor em embaraços
Pelos mais árduos caminhos,
Faça chuva ou faça sol
Quero sonhar quero viver
Quero sorrir sem sofrer.
Não sei, se chovia, ou se sonhava!
***
Cidália Ferreira 

12 de dezembro de 2015

Deambulando pelo infinito do desejo.

Deambulando  pelo infinito do  desejo
Como  quem anda  carente do passado
Ainda me  lembro do nosso doce beijo
Ainda que fugidio em  tempo desejado

Recordo tanto qual o sabor da tua boca
Que a minha por medo rejeitou alongar
Por momentos pensei que ia ficar louca
Saudade que ficou, naquele nosso lugar
  
O tempo  passa e tu fazes parte de mim
Caminhar, é por vezes amargo, é  assim
Que vive  um coração brotando saudade

Imaginando, que  navegamos por este mar
Onde  flutuam  desejos, tantos por realizar
O tempo os levou, não voltam, é a realidade
****
Cidália Ferreira.

10 de dezembro de 2015

Amanheceu....

Gif
Amanheceu grande e belo
Atrás das montanhas, dourado
Beijando as águas que dançam
Em orlas de serenidade
D'aurora calma sem vento,
Espreitava pelo cantinho
D'minha janela em segredo
Ficava olhando as marés
Acalmando meu silencio,
E o murmurar das águas
Pareciam belos cristais
Em meu tranquilo olhar,
Amanheceu belo brilhante
Dentro do meu pensamento
Tranquilidade é relevante
Como o sol, é incerteza
Que um dia nos faz sorrir
Outros, nos traz fraqueza
Mas sempre a cada momento
Cuidando de meu semblante,
Amanheceu grande e belo.
***
Cidália Ferreira.

8 de dezembro de 2015

São momentos e horas de fraqueza

São momentos e horas de fraqueza
Sentimentos  que me ferem a alma
São  lágrimas  de pesadelo e frieza
São estas hora me roubam a calma

São palavras de  nula interpretação 
Que me fazem sentir mal  deste jeito
São lágrimas que ferem meu coração
Sufocante tristeza bateu no meu peito

Momentos, em que a ti me dedicava 
Não saberás o quão me és importante
Estas lágrimas que hoje não esperava
Lavaram meu rosto tão insignificante.
****
Cidália Ferreira

7 de dezembro de 2015

Angustiada, saí por aí...

Angustiada, saí por aí
De lágrima caindo
Saudade que atormenta
Angustia que invade
Meu rosto que sente,
A tristeza faz-me frente
Meu peito sente um aperto 
Saudade, angustia, receio.
Deixo que a noite chegue
E que o sol se vá
Que a lágrima seque
Mas que chegue depressa o dia
De poder abraçar o horizonte,
Sentada em lugar incerto
Olhando o mar, defronte
Pensando, ansiando
A chegada do dia certo
De dar um abraço à saudade
Que mora dentro de mim,
Sempre com tanta ansiedade.
***
Cidália Ferreira

5 de dezembro de 2015

No sossego, de livro aberto, para te recordar.

De livro aberto... porque  a vida me oferece
No sossego, o  meu  momento para reflectir
Refugio-me  no local que melhor me parece
Ouvindo  o som das folhas  coloridas  a cair

Cada folha que confiro, saltam as recordações
Não fosse o teu incentivo não haveria alegria
De desfolhar das paginas tão belas  reflexões 
Neste  banco tão sozinha, tudo  parece magia

Cada folha um passado, uma história vivida
Alegrias, tristezas que me deixam comovida
Neste livro feito vida onde prendo meu olhar

Marco a página que mais gosto, uma certeza
De uma folha amarela perfumada a natureza
No sossego, de livro aberto, para te recordar.
****
Cidália Ferreira 

3 de dezembro de 2015

Olho, dentro dos teu olhos doces.

Olho, dentro de teus olhos doces
Que não falam mas dizem tanto 
Quando neles sinto encanto
Que me seduzem, alegram
Momentos meus, de vazio
E me fazem sorrir com gosto,
Neles, encontro meigos carinhos
Na beleza do teu rosto
Cruzando os mesmos caminhos
De tão ternos sentimentos
Onde num olhar tão sadio 
Encanto-me de tanta beleza
Imaginando momentos,
Sinto o calor do encosto
Dos nossos olhares cruzados,
Sinto feliz meu coração
Quando meus olhos não choram
Simplesmente porque gostam,
E das palavras em reflexão
O que nosso olhar silencia
O meu coração sente essência.
***
Cidália Ferreira,

1 de dezembro de 2015

Esperavas-me ao entardecer à beira mar tão sozinho

Esperavas-me ao entardecer à beira mar tão sozinho
Vias serenidade, nas águas, que acalmavam o tempo
O pôr-do-sol em seu esplendor ilumina-te o caminho
Por onde  ades seguir sem turbulências do momento
.
Entre dunas, guardavas  alguns dos nossos pertences
Eu demorava a chegar, não me encontrava tão crente
O caminho será longo mas sei que sem mim tu vences
Basta olhar o horizonte, meditar e não ficar pendente
.
É no esplendor do anoitecer quando se sente saudade
Ficas horas observando o mar calmo e sem ansiedade
Contemplando o pensamento, vagueando nos desejos
.
Neste longo entardecer  marcaste tempo de chegada
Não pude comparecer porque o mar não me deixava
Mas fiquei em ti pensando, imaginando doces beijos
****
Cidália Ferreira.

29 de novembro de 2015

Procurei por ti com saudade...

Procurei por ti com saudade
Em todos os nossos cantos, 
Subi degraus de ansiedade
Deixei cair minhas lágrimas
Que se perdiam nas folhas 
Que por ali pareciam mantos,
Perdi forças e esperanças
Por não conseguir encontrar-te
Apenas as folhas coloridas 
Mostravam sua vaidade,
Era o Outono que ali chagara 
Escadas eram enfeitadas
De beleza que encantava
Para nos brindar à chagada, 
Com saudade te procurava
Nem sombras do teu perfume
Ali fiquei eu sentada
Esperando por ti, ansiosa
No meu degrau do costume.
***
Cidália Ferreira 

28 de novembro de 2015

Amanheceu calma, como calmo era o tempo.

Amanheceu calma, como calmo era o tempo
A manhã, depois da tempestade que fez doer
E ainda nem o sol tinha tido o seu momento
Já meu pensamento andava aquém e a sofrer

Na despedida das folhas que nós vimos partir
Onde por  tristeza ficam  árvores tão sozinhas
Aparece sempre um sol no seu caminho a fluir
Alimentando o destino, traçando nossas linhas

O Sol  d'aurora brilhou, quais teu lindo olhar
Basta acordar e pensar que te tenho a apoiar
Meu coração que por vezes se sente à deriva

Amanheci entre pensamentos e recordações
Sou como a árvore sem folhas e sem ilusões 
Mas preciso de ti, para sentir que estou viva 
****
Cidália Ferreira.

26 de novembro de 2015

Não chovia, mas estava triste...

Não chovia, mas estava triste
O tempo, em seu estado
Cinzento e mal tratado
Sentimento que persiste,
Não chovia, mas eu chorava
De alma despedaçada
Acompanhada da solidão
E do ruído das palavras
Que meus olhos silenciavam,
Não chovia mas eu esperava
De coração apertado
Ver-te partir é tão duro
Como é duro o sofrimento
De quem espera o nada 
Nesta abandonada estrada,
Não chovia mas sentia
Que a tristeza não me largava,
Mas sozinha eu confesso
Que de ti eu sinto falta.
***
Cidália Ferreira

25 de novembro de 2015

Enrolada aos meus lençóis de pura sedução

Enrolada aos meus  lençóis de pura sedução
Onde o pensamento não é mais que o desejo
Flutuam sonhos no sossego do meu coração
Imaginando do teu corpo o mais doce beijo.
.
Enrolada em sentimentos o meu corpo carece
Da tua mais bela  presença, aquela de outrora
Que me enchia o coração, isso não se esquece
Quando o  sentimento  é forte, nada  tem hora
.
Rasgo a  minha roupa, de raiva  por não te ter
Chamo  pelo teu nome, mas nunca  tu ouvirás 
Fazes parte dos meus sonhos vou enlouquecer
.
Meu corpo que desespera, procura o teu calor
Tantas coisas que me faltam só tu conseguirás
Dares-me tu nestes lençóis, carinho e teu amor.
****
Cidália Ferreira

23 de novembro de 2015

Amanheceu bem chuvosa.

Amanheceu meu coração
Triste, ao sentir chover,
Bate forte nos beirais
Parece musica, sem se ver
Que entra em meu ouvidos
Deles não quer sair mais,
.
Amanheceu bem chuvosa
Esta manhã solitária
Enche valetas, sarjetas
Enche também de tristeza
O coração que não descansa
Por ver a chuva cair,
Cresce a saudade no peito
Que me bloqueia a esperança,
.
Amanheço, não te vejo
Apenas ouço chover,
Olho o banco abandonado
Que outrora nos recebeu
Num momento desejado,
Mas a chuva nos machuca
E o coração faz sofrer
Neste dia tão molhado
Que ver-te, é o meu querer
***
Cidália Ferreira.

22 de novembro de 2015

Bom Domingo...Apesar de....


Bom dia
Desejo-vos a todos, um feliz Domingo, apesar de ter amanhecido com muita chuva, não deixará nunca de ter o seu encanto...Ando cansada,  e hoje  é muito pouco que tenho para vos dar, porque sei que merecem muito mais. 
Sei que não sou perita na escrita, não tenho estudos, como muitos sabem, aliás, nota-se na simplicidade das coisas que escrevo. Não me considero uma Poetisa, apenas uma pessoa que escreve o que lhe vai na alma, e que por sorte, editou 2 livros.  Sou por vezes, dura, mas tenho um coração demasiado sensível,

Estou muito feliz com as pessoas que me seguem e, carinhosamente me comentam, mas, gostava muito que algumas pessoas respeitassem a minha forma de ser e de escrever, quem não gosta da forma como escrevo, ou não acha "piada", não é pelo facto de eu visitar, que se sintam na obrigação de me fazer o mesmo, para depois escreverem o que não entendo.
Sou simples, mas sou eu. Afinal, não podemos ser todos iguais.
 Foi um desabafo meu.

Um excelente Domingo para todos. Sejam felizes.

Cidália Ferreira

20 de novembro de 2015

O cansaço chegou, da mente se apoderou

O cansaço chegou, da  mente  se apoderou
Tomou conta do corpo que me fez ressentir
Da falta de energia  mas nunca se recusou
Ao teu pedido poderoso, e me fez  reflectir

Abri a minha porta para ver passar o luar
Acompanhada de nuvens  tão carregadas
As aves que pernoitavam para descansar
Apanhavam o relento das noites passadas

O cansaço chegou  ao meu corpo que sofre
A noite é triste mas ao cansaço não insisto
Tuas palavras guardei dentro do meu cofre
Aquele, que te obedece, e sempre te resisto

Meus dias são tão intensos sem nada  fazer
Tento ouvir a voz que entra no meu coração
Nuvens escuras se atravessam, fazem sofrer
Quem de ti não se cansa, és minha perdição
****
Cidália Ferreira

18 de novembro de 2015

Queria ser eu, uma musa...

Queria ser eu, uma musa
Na vida de alguém dos meus sonhos
Que me levasse para longe
E fizesse de mim princesa,
Que me mostrasse o valor 
Do brilho que a lua tem,
Queria ser eu, mas não sou
A lua foge de mim
O sonho não se desfaz
A noite escurece, não é o fim,
Neste sonho onde flutuo
Contigo perdido em meus braços
Olhando em teus olhos doces
Que se cruzam em embaraços
De palavras que queremos dizer,
Queria ser eu tua musa
Amar-te, em noite de lua cheia
Dar-te o caminho da paz
Mas queria tanto ser
A musa que tanto te anseia
E nos meus sonhos contigo
Tua presença me satisfaz
***
Cidália Ferreira

16 de novembro de 2015

Vejo-te partir para longe do meu olhar.

Vejo-te partir, para longe do meu olhar
No meu coração ficam as farpas a doer
Não quero ficar sozinha nem ver passar
Assombração que faz um coração sofrer

Olho a vidraça, escorrem gotas, é saudade
Não é chuva, são lágrimas  de sentimento
Tantas coisas, num turbilhão de ansiedade 
A partida é dura para um coração sedento

Recordo aquele adeus que dizias tão triste
Que me roubou o sorriso, mais nada existe
Sinto-me sozinha na vidraça te vou esperar

Meus olhos imaginam-te sorrindo para mim
Que as lágrimas sejam de alegria e sem fim
Olho a vidraça...sinto a saudade desesperar.
****
Cidália Ferreira.

14 de novembro de 2015

Em noite de solidão, cama vazia.

Era um sonho, em noite fria
Meu quarto, cama vazia
Lençóis frios de aflição
Tu não estavas, e tão sozinha
Meu sonho continuava,
No silêncio das nossas bocas
Que dizem tanto ou talvez nada
Só em teus braços me confortava,
Em teus lábios silenciava
Palavras, nunca ditas em desejo
De mulher apaixonada,
Era um sonho poder ter-te
No meu recanto tão frio,
Mas apenas tu vagueias 
Em minha mente carente
Tão farta de escuridão,
E neste sonho tão triste
Que acordo e estou sozinha
Apenas tu és meu sonho
Que mora no meu coração
***
Cidália Ferreira.

12 de novembro de 2015

São palavras de carinho para te recordar.

Palavras escritas foram lançadas ao vento
Como a musica que se escuta com gosto 
Que entra nos corações em sentido lento
Como brisa em poesia que bate no rosto

Recordando palavras que me escreveste
Já guardadas num velho diário fechado 
Talvez  algumas onde tu não percebeste
Mas ficam marcadas coisas do passado 

Tuas palavras eu guardo no meu coração
São registadas em folhas finas timbradas
Parecem notas musicais, nossa adoração

Marquei uma folha que escrevi a pensar
Nas alegrias e tristezas, coisas passadas 
São palavras guardadas para te recordar.
****
Cidália Ferreira. 

11 de novembro de 2015

Olho as pétalas, tão negras.

Atenta ao meu pensamento 
Que ao viajar no passado
Mergulha fundo no sofrimento
Tão intenso que faz doer, se desfazer
Em lágrimas de tormento
Quando tanto me arrependo,
E nas palavras vou lendo
As amargas flechas que espetam
Em mim, que não compreendo,
Atenta ao meu sentimento
Que te protege, morre por ti,
E assim compreendo que tudo
Não passa de mera ilusão,
Olho as pétalas tão negras
Da rosa que parece cair,
Assim me sinto a esvair 
Num sufocado desgosto
Que entrou no meu coração
Se instalou, não quer sair.
***
Cidália Ferreira.

10 de novembro de 2015

O vento passa e tristemente olho a ruela

Enquanto sinto na janela, o vento soprar
Recordo teu  retrato, entristeço o coração
Penso, a minha presença não te irá faltar
Mesmo sendo  desejo, loucura ou ilusão

Da minha janela as histórias que recordo
No seu interior, as paredes que não falam
De tantos momentos, de segredos, acordo
Enquanto olho de saudade lágrimas rolam

Sinto que  foges do  meu sonho de outrora
Sinto tanta falta do teu carinho,do passado
Sinto-te voar como o vento que faz lá fora

São tantas saudades deixadas nesta janela
Sinto de momento o coração amargurado
O vento passa, e tristemente  olho a ruela.
****
Cidália Ferreira 

8 de novembro de 2015

O sol brilhou, sorriu para mim.

O sol brilhou, sorriu para mim
Sorriu para as despidas árvores
E para um vento sussurrante 
Levando folhas coloridas
Pintadas em tom de outono
Mas sorriu com um frenesim,
Esplendoroso, tão saudoso
Que se entranha nos olhares
De quem sente a sua falta,
O Sol brilhou, sorriu assim
Como mensagem recebida
Saudade que já doía 
E o coração se aborrecia,
Tudo brilhou em meu redor
E em teu olhar que não vejo
Mas sinto que tem o desejo
De sentir o sol brilhar,
Meu coração quer-te dar
Em desejo, o meu beijo
Ficou repleto de esperança
Neste sol de perseverança 
Que chegou e sorriu para mim.
***
Cidália Ferreira

6 de novembro de 2015

Noite escura, caminho longínquo...

Noite escura, caminho longínquo, sem saída
Em que submeti o meu coração esperançoso
Nesta escuridão onde me sinto descontraída
Qual lua dourada, que te imagina grandioso

Olho a lua dourada, e espero-te  pela noitinha
Nuances bordam a lua de um sentimento puro
Na escuridão de um sossegado ermo, sozinha
Pensando na beleza do teu rosto, que procuro

Noite escura, só a lua, o silêncio faz-se ouvir
Não há estrelas para que possam fazem sentir
A tua ausência quando meu coração te espera

Sozinha caminho  em direcção ao teu mundo 
Iluminada pela lua, para  mim amor profundo
Neste caminho longínquo tua presença impera
**** 
Cidália Ferreira

4 de novembro de 2015

Tento subir...

Tento subir, degrau em degrau
Para alguém poder encontrar
Não encontro nem o vejo passar
Nem o sol me quer visitar
Não me aquece, sinto-o fugir,
Tento romper a imensidão
Do nevoeiro denso, tenho olhar
O céu não consigo alcançar 
Nem o seu azul a brilhar,
Espaçadamente quero subir
Subir a escada da vida
Mas o nevoeiro fica serrado
Não me deixa ir mais além
Impedindo que encontre alguém
Tento subir, tenho alcançar-te
Tento estar ao nível que pedes
Fazes de mim pessoa de bem
Desenvolves a minha pequenez
Tento subir depois e talvez
O tempo alise e eu possa ver
O sol a brilhar, tudo a fluir
E no cimo da escada, o teu sorrir.
***
Cidália Ferreira 

2 de novembro de 2015

Cai sem reparar nos danos de quem chora...

Cai sem reparar que provoca tantos danos
É tão turbulenta que destrói toda a beleza
Entristece os corações, sentem-se insanos
Escurece o caminhar por entre a natureza

Cai tristemente, enquanto  ali te esperava
Tão sozinha que  apenas a chuva se ouvia
Meu coração previa, ali não te encontrava
Apenas o vazio que  tristemente eu sentia

Cai a chuva, tu não vens, sabes que existo
Dentro de mim estás vivo, e não te resisto
Fico esperando mesmo com a tempestade

Cai sem reparar nos danos de quem chora
Tanta chuva, que ansiamos que vá embora
E possas vir encontrar-me, tenho saudade
****
Cidália Ferreira

31 de outubro de 2015

Corriam por vales perdidos.

Corriam por vales perdidos
As águas desorientadas
E no silencio dos meus sentidos
O sol brilhava por entre frestas
Das árvores vestidas de outono
Que melindram meu coração,
Corriam deixando nas margens
Resíduos doutras passagens,
Folhas velhas seguem destino
Outras se prendem nos ramos
Da tempestade causando danos,
Passeando por este lugar 
Onde outrora as recordações
Não eram mais que emoções
Nos meus momentos de solidão,
Deixo-me vaguear em reflexão 
Por entre o cheiro da natureza,
E as folhas que ganham cor
Que caem sumindo nas águas
Olho as águas, até me sinto
Como as folhas, sem fortaleza,
***
Cidália Ferreira

29 de outubro de 2015

Deixei neste lugar...

Deixei neste lugar um sentimento, minha ilusão
Meras palavras lançadas ao acaso, e alma vazia
São férteis os sentimentos que têm meu coração
Quando olha o que deixou num misto de alegria

Sentados, sozinhos, de fronte ao mar  tão sereno
Onde neste pôr-do-sol relembro nossos carinhos
Que aqui sempre trocámos,  felicidade em pleno
Reflectindo nossas vidas por desertos caminhos

Agora, num vazio banco, ficam  as recordações
Onde  tantas vezes  fizemos nossas lamentações
Salvaguardando carinho que teu coração me deu

Deixei-te  neste lugar, que vou agora à procura
Dos momentos, as palavras, talvez seja loucura
Um sentimento  vazio, que meu coração sofreu
****
Cidália Ferreira.

27 de outubro de 2015

Sinto que meu coração murchou.

Sinto que meu coração murchou
Será da chuva ou da saudade
Ou apenas desta ansiedade
Que me devora por dentro
Sem me poder defender,
Sinto-me tal qual a flor
Quando cai sem ter razão
Ou por culpa do calor
Se murcha, não é em vão,
Sou feita de carne e osso
Sofro de desilusões 
Ou passadas recordações,
Que ao remexer lá no fundo
Fez abrir meu coração
Ao sentimento profundo
Das mais tristes passagens
Que alguém poderia ter,
Recordar não é difícil
Difícil é suportar
Falar da dor, sem chorar.
E viver uma vida, sem sofrer.
***
Cidália Ferreira

26 de outubro de 2015

Coisas de uma vida...recordações.. o inverso, parte 2

PARTE 2:
Como o texto anterior e outros que já tenho feto, é ou foi sobre as recordações, neste caso boas, e várias pessoas já me têm falado, e o teu Pai?

Bem, falar do homem que se dizia meu pai não é fácil, nada mesmo, não é por ter boas recordações, não, antes pelo contrário, foi sempre uma pessoa de vinho, não é caso único, afinal existem muitos Maneis por aí.
Desde pequena que nem eu nem as minhas irmãs, incluindo meu irmão, que não temos boas recordações. Lembro-me muito bem das bebedeiras, e das tareias que a minha Mãe levava, lembro-me muito bem, que, um dia, era um Domingo à noite que chegou a casa tão carregado, que tornou essa noite num inferno para nós. Naquele tempo, e ainda não era naquela casa que mencionei anteriormente, já a minha mãe tinha animais e trabalhava nas terras. Era o tempo das abóboras, e então estavam perto da porta da cozinha, só me lembro que quantas haviam cá fora, quantas foram atiradas para dentro da cozinha, um terror...para além de ficar tudo sujo, partiu muita coisa.... Claro, nós com medo, chorávamos de volta da minha mãe.

Quantas vezes antes de começarmos a comer a sopa, e quase do nada, ele puxava pelo cinto, e todas levávamos... talvez para já não comermos. Os anos foram passando, eu até era mimada por ele, mas levava na mesma... Ele não sabia educar, na escola nunca se preocupou connosco. Queria é que trabalhássemos para ele. Os anos foram passando, a minha Mãe, além de ser uma sacrificada com trabalho, porrada e filhos, nunca deixou que nos faltasse nada, mas a ela faltava-lhe o carinho de um homem que lhe desse o verdadeiro valor. Quando passámos para a quinta, as coisas não modificaram muito, pois a escrava estava lá, terras, filhos e aturar vinho, a vida continuava...Nós crescemos, fomos muito bem educados pela minha Mãe, tal como sempre a respeitamos, coisa que ele não sabia fazer

Os anos iam passando, e para nós, a Mãe, era Mãe e pai, ele só sabia ralhar, chamar nomes feios e bater.. Já fora de casa, diziam que era boa pessoa. Tudo o que havia para resolver, era ele a Mulher da casa. Ela tinha menos 11 anos que ele, e partiu 16 anos antes dele.

Bem e como o texto já vai longo, mesmo resumidamente, das ultimas más recordações, apenas vou falar na que mais me marcou, que ainda hoje está atravessado. Foi quando a minha Mãe partiu, nessas semanas eu fiquei em casa dela/dele, para ajudar numas tarefas. Cortar batatas para todos juntos, as filhas e genros, semearmos, o que aconteceu... Quando foi na altura de começar a colher as primeiras, eu pedi-lhe umas batatas para o jantar, onde ele me responder com voz de mau e invejoso: Porra, um homem não pode ter nada, levem tudo ca###o, levem tudo... e eu, nem uma levei, fui para minha casa com um nó na garganta. Mas, na altura de as arrancar todas, nós, todos estávamos lá ajudar...aliás, ele não fazia nada sem nós. Não dava nada a ninguém, nada, refiro-me aos filhos...se levávamos, outrora era a minha Mãe que o fazia às escondidas dele. Nunca foi um Avó em condições, pois se não foi pai... quando nasceu a primeira neta, ele dizia-lhe para lhe chamar tio...Enfim!!!

E acabo por aqui...que  Deus lhe perdoe.
Estas e tantas outras são as recordações que tenho do homem a quem eu chamava de pai.

Agora entendem o quanto a minha Mãe nos fez falta. desculpem este meu pequeno desabafo.

Cidália Ferreira 

24 de outubro de 2015

E tudo o tempo levou....Recordações de uma vida.

Tinha eu, quase 12 anos, quando estreamos esta casa, era nova, foi feita a fim de, quem para lá fosse, tinham que fazer as terras que existiam em volta da casa, e não eram assim tão poucas. Éramos 6 filhos e nesta casa, nasceu mais uma, a última moradora a deixar a casa, isto porque, vivia na altura lá em casa,  daí ser a ultima, porque antes dela, partiu a mãe, que a tinha casado à um mês atrás.

Aqui se viveu uma vida de vinte anos, muitas alegrias, muito trabalho, muitas emoções, muito nervos, muita, muita luta, enfim algumas aventuras também.

Um coisa era certinha, quem casasse com as filhas, tinha que trabalhar nas terras, e não foi difícil, pois todas as moças, ou seja, manas, contando comigo, casaram com  Homens já habituados, e quem não estivesse, tinha que se habituar... Na volta, éramos sempre compensados, nunca ficávamos a perder... isto pela parte da minha Mãe, que, tudo era pouco para dar  às filhas, e genros, digo filhas, porque apenas existia um rapaz, filho. A Mulher que trabalhava desalmadamente nesta quinta, era umas mão abertas...

Era Mulher,(caseira) desta quinta, era do tipo mulher homem, tinha garra, e a meu ver trabalhava demais. Já o seu marido, (meu pai), trabalhava numa fábrica e ao fim de semana gostava de uns copos, lá ia fazendo alguma coisa, mas, quase” sempre” por obrigação...muita guerra aqui se travou, muitos nervos e por vezes lágrimas.

A vida passou, durante estes vinte anos, as filhas casaram, o netos nasceram, o trabalho das terras continuava sempre. As filhas(os) tinham emprego, e o infantário dos filhos era a casa da avó, que fazia as terras, tomava conta dos netos, e o almoço à hora certa estava na mesa, que, estava sempre cheia, pelos netos outros que não eram netos e ainda, almoço para algumas filhas. Era uma correria, mas sabia tão bem chegar ali e o almoço ser sempre surpresa.

Tudo isto, e muito mais, são coisas de uma vida, sofrida, onde a vida não foi gozada, pela carga de trabalho que se tinha, onde apenas se descansava ao domingo à tarde, falo da minha Mãe. Que um dia Deus resolveu levá-la assim de repente, para junto dele, sem que nos deixasse despedir dela...Ainda hoje sinto saudades dela, pois se fosse viva era  muito feliz com os bisnetos que já tinha. 

E desde essa data já lá vão quase 22 anos, e, por mero acaso voltei ao local onde a vi sair pela última vez, por esta porta, para o cemitério. Tudo se desmoronou e esta casa não mais voltou a ter moradores, assim morreu também, a casa as terras desapareceram, é um matagal, enfim o sitio não perece o mesmo, apenas identificamos pela casa e o caminho alcatroado.
Uma nogueira, por baixo, o poço, que abastecia a casa e, na altura do Verão se faziam as regas, nunca nos deixou ficar mal..... na Altura do calor que bem sabia estar por baixo desta árvore que ainda tinha uma parreira, ao fresquinho...!! Nada se parece com a realidade de outrora.

Uma casa com muita  história... muitas lágrimas... alegrias também...e muitas, muitas saudades!! Foi assim, a minha visita  a este local.... Partilho convosco. São apenas memórias.

Cidália Ferreira 

23 de outubro de 2015

Escondo em meu rosto o que te quero dizer.

Escondo em meu rosto o que te quero dizer
E são tantas as coisas que me fazem pensar
Deixar que meus olhos escondam, o chorar
Ai são tantas as coisas que me fazem sofrer
.
Lembro agora o cheiro de teu doce perfume
Aquele que um dia deixaste em minha boca
Num imaginário que tenta deixar-me louca
Sofro escondida, ao padecer de tanto ciúme
.
Anseio tanto pelo momento que desejamos
Em qualquer lugar, para nós dois sozinhos
Sem que esconda meu rosto e nos amamos
.
Que atrás de uma vida estão as recordações
Que me trouxeram tantas alegria e carinhos
Ficando tanta ansiedade em nossos corações
****
Cidália Ferreira

21 de outubro de 2015

Procurava no silêncio da noite

Procuro no silêncio da noite 
Algumas das palavras mais lindas 
Para escrever durante tua ausência
Fazer o diário de recordações
Borda-lo em afectuosa saudade
Com laços de ternura embrulhar
E poder ofertar-te neste lugar
Rodeados pelo silencio,
E na minha procura iluminada
Está aquele banco abandonado
Onde tantas vezes nos sentámos
Enquanto o sol nos sorria
E carinhos nós dois trocávamos,
Mas o silêncio da noite chegou
E contemplando a lua a brilhar
Anoto as palavras que mais gosto
Para quando voltares te poder mimar,
É neste silêncio que me vais deixar.
***
Cidália Ferreira

20 de outubro de 2015

Perdia-me nos sonhos isentos de alegria.

Perdia-me nos sonhos isentos de alegria
Indo ao encontro de um amor começado
Abrindo esperança ao coração que sofria
Entregando-o, por completo, apaixonado

A esperança trouxe sorriso ao meu rosto
De quem fazia do sonho o esquecimento
No sonho fizeste-me sofrer por desgosto
Não via, mas sentia teu desaparecimento

No meu acordar, fiz um convite à sedução
Vestindo  meu corpo de alguma convicção
Sem medo de me entregar, cheia de fulgor

Perdia-me, sonhando com todos teus traços
Partículas de  amor onde existem  tais laços
São sonhos que nos unem, nos trazem vigor.
****
Cidália Ferreira 

18 de outubro de 2015

Quero doar-te...

Quero doar-te com meu carinho
A mais bela rosa perfumada
Saída do meu pensamento
Colhida no meu canteiro
Regada a todo o momento
Onde só eu sei como te quero
Por completo, por inteiro,
Aceita de mim esta rosa 
Com pétalas do meu carinho
Quero que a leves contigo
Simbolizando ternura, saudade
Onde as pétalas recebam teus beijos
E se cruzem na realidade,
Se misturem odores, sentimentos
Mas com certezas de lealdade
Te lembres de mim num simples olhar
E possas sentir, assim, meus desejos.
***
Cidália Ferreira.
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"Nova musica de fundo, espero que gostem."