30 de novembro de 2018

A nossa estória ...possante telepatia ...

Resultado de imagem para imagens carinho
Em todas as estórias  da nossa vida
Existe entre nós, possante telepatia
Sentimentos tão  nobres, e empatia
Como é essencial numa vida vivida
*
Entre desabafos nossos em segredo
Num imaginário afável, e generoso
Uma brisa, um pensamento gostoso
Continuávamos a estória sem medo
*
Sem me olhares nos olhos, proferias
Que a tua alegria morava a teu lado
Imaginei-te, um homem apaixonado
Sentimento terno das nossas estórias
*
E se as duvidas existissem em mim
Conhecer-te... foi mágico, e notável
Um dia que para nós foi inolvidável
E assim, és a minha estória sem fim
****
Cidália Ferreira.

27 de novembro de 2018

Degraus, duma vida em movimento


Subia e descia, as escadas, sem canseira
Olhava-as com um olhar angustiante
Recordava outros tempos sem medos
Onde a vida subia e descia
E a canseira se tornava em rotina
Numa vida vivida em grandes segredos,
*
Por muito longas fossem as escadas
Por muitos degraus que subisse na vida
Jamais deixaria para trás a realidade,
Triste é observar todo este abandono
Tapadas, ervas bravias, esquinas partidas
Desgastas em vidas vividas na intensidade  
*
Adornadas, das mais belas cores de outono
Quando tudo era tão belo e natural
Não havia canseira que chegasse, porém
Quando subia e descia por alguma razão
Mesmo com a chuva e as folhas caídas
Haveria sempre alegria no meu coração,
*
E num olhar intenso, ternura na alma
Sobre as cores, que por sua gentileza
Me serenavam ontem, hoje, amanhã e sempre
Porque só assim o meu olhar acalmava,
Subia e descia, elevava o meu pensamento
Sobre os degraus duma vida em movimento.
***
Cidália Ferreira.

25 de novembro de 2018

[Poetizando e Encantado ] ESPELHO MEU...

Diz-me, espelho meu, que posso fazer
Para que meus sonhos se concretizem
Ver-me trajada... como só uma rainha
Eleva-me o ego, nesta longa quimera
Saber que és, meu sonho, a primavera
Em palavras afáveis que me seduzem
*
Olho-me ao espelho, visualizo ilusões
De um corpo frágil em noiva delicada
E somente o espelho era o conselheiro
Mas eram os devaneios d'minha mente
Sonhando acordada mas tão veemente
Numa aventura que tanto ambicionava
*
Embarquei na quimera do meu espelho
Viajei pelo passado da minha juventude
Onde a minha alegria era a tua tentação
E onde os sonhos se tornavam realidade
Num amor...de uma forte cumplicidade
Presente, de um passado... em plenitude
****
Cidália Ferreira.



E, Poetizando e Encantando, chegámos à edição-[ 62 ]-.Agradeço o convide deixado, pela Profª Lourdes Duarte. As imagens são muito sugestivas. Pode não ser o meu melhor. Mas foi, de certeza, feito com carinho. Espero ser do vosso agrado. Um excelente fim de semana para todos.

23 de novembro de 2018

A chuva, o elixir dos meus dias.

Neste caminho longo e tão  distante
Do  mundo, por onde quero vaguear
Numa chuva  que me  leva acreditar
Que tudo pode ser  belo e desafiante
*
Podem os trilhos ser a encruzilhada
E a chuva, impedir belos momentos
Posso ser musa dos teus sentimentos
Não fosse ilusão da alma apaixonada
*
Cai a chuva e as afloram as fantasias
Molho o meu rosto que se deslumbra
Na distância, meu olhar se vislumbra
Sendo a chuva, o elixir dos meus dias
****
Cidália Ferreira

21 de novembro de 2018

Vagueio pelos trilhos do teu interior.

Olho por entre frestas da minha janela
Sinto o sussurrar do vento
Sinto a chuva cair intensamente
Sinto a tristeza na mente
Até a estrada vazia e molhada
Parece a minha alma enclausurada
Dentro das minhas paredes, mudas
Onde o meu olhar se inunda
E o meu coração na tristeza se alegra
Quando a tua presença não demora
*
Os dias cinzentos e o frio da solidão
Entram na minha alma, que vagueia
Pelos trilhos do teu interior,
E quando me abres o teu coração
Mesmo que a chuva insista em cair
Não há nada que me faça desistir,
São estas preces, que me elevam
Que me fazem sentir a ternura
Neste olhar que espera, que a cura
Seja como a chuva, que cai, e vai embora.
***
Cidália Ferreira

20 de novembro de 2018

Não me deixes sozinha... {Poetizando e Encantando}

Não me quero libertar de tão admirável beleza
Nem do amor que carrego no meu pensamento
Quando em lembranças, divago, pela natureza
Trazendo o melhor de nós. É mero sentimento
*
Sozinha, como noutro tempo, onde te esperava
Olhava em meu redor, mas apenas o verdejante
Os ramos despidos, e num devaneio imaginava
E o chilrear das aves em momento apaixonante
*
A beleza do campo, a brisa, o cheiro das flores
A solidão é precisa, para organização da mente
Fazes-me falta na tua essência dos teus valores
*
Não me deixes sozinha neste jardim esquecido
Matizado com as cores da natureza, mormente
Quando te espero, com o meu coração carecido
****
Cidália Ferreira.
POETIZANDO E ENCANTANDO

Nunca é tarde quando a vontade supera! "Depois de um fim de semana um pouco atribulado", eis-me aqui com a minha simples participação, com o blogue Filosofando na Vida. As imagens são muito belas, daí eu achar, o desafio maior. Espero ser do vosso agrado. Obrigada...uma excelente semana para todos.

17 de novembro de 2018

Desespero ...

Pode o deserto  ser seco e abandonado
Ser o calor infernal e sem  vida vivida
Ser o frio, o gelo, ser  um solo rasgado
E nascer  uma vida em jeito de dádiva
*
Pode o momento  de solidão, ser a dor
Reflexão, a vida sentida, ser o esmero
Ser a vida que nasce no deserto, a flor
Que acompanha teu peito no desespero
*
Posso parecer instável na sensibilidade
Quando o nosso sentimento é de união
Sozinhos somos puros na cumplicidade
Mas... jamais duvides, do meu coração.
****
Cidália Ferreira.

15 de novembro de 2018

Embriagada na luz da fantasia


Embriaguei-me sobre a luz da fantasia
Deixei os meus pensamentos irem além
Imaginei-me nos momentos de emoção
Rendida às páginas em primazia
Numa leitura pertencente a um alguém
Provocando-me arrepios de admiração
Que jamais me fará sair desta quimera
*
Desfolho as páginas do teu ensinamento
Ouço a tua voz, terna, enrouquecida
Num sussurro, abres o meu sorriso
Imaginando a leitura em voz sentida
Que tantas vezes como afecto, é tão preciso
Correm-me nos olhos palavras de sentimentos
Recordando o beijo que não te dei, sou sincera
*
E envolta dos meus sonhos onde me rendo
Reflicto nas tuas palavras que me fazem crescer
Olho a luz, e enamorada, peço um desejo
Lembro-me de tudo ,que contigo aprendo
Sem nada em troca, apenas a gratidão,
E nesta embriaguez onde me tento entender
Desejo encontrar-te numa outra primavera
***
Cidália Ferreira.

14 de novembro de 2018

És o meu porto seguro...

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, céu, lusco fusco e ar livre
Nunca avalio uma pessoa pela aparência
Nem pelo traje que observo ao anoitecer
Dentro de um peito tudo pode acontecer
E as emoções podem suscitar a carência
*
Sabes que és, meu porto, mesmo seguro
Nada me fará recuar, jamais abandonar
O teu carinho, faz-me sorrir, num olhar
E fascinar-me num pensamento imaturo
*
Num frente a frente de olhares frenéticos
Trocam-se palavras mudas, pelo perfume
Da rosa, que outrora, em versos poéticos
Fizeram parte deste meu saudável ciúme
****
Cidália Ferreira

12 de novembro de 2018

Isolada em pensamentos contidos. [ Poetizando e Encantado (60) ]

Entre a solidão e meras tempestades
Chuvas silenciosas, sonhos perdidos
Dentro de tantas palavras e verdades
Isolo - me em pensamentos contidos
*
E em meu rosto que outrora chorou
Caem pingos de chuva, que lavando
Todas as lágrimas, de quem te amou
Deixando que a tristeza vá entrando
*
Por muito que eu não queira sofrer
Nem tirar-te, deste isolado coração
Existem sempre os picos de aflição
*
Mas se nesta aflição me tento vencer
Então, neste chão molhado, te espero
Mesmo triste, nunca será o desespero
****
Cidália Ferreira.

Passo a passo. Semana a semana. Entre desafios e brincadeiras chegámos à edição nr 60, do Poetizando e Encantando. E, embora de uma forma simples, orgulho-me de fazer parte desta brincadeira que atravessa o oceano tornado-se contagiante...Mais uma vez, obrigada pelo convite. Espero que gostem... Excelente fim de semana para todos.
Muito obrigada pela surpresa

10 de novembro de 2018

A chuva invade-me a alma

A chuva serena invade-me a alma
Os maus pensamentos
Os sonhos que nunca vivi, mas tive
Mas continuo, intensamente
Lutando para os poder viver
De coração aberto e livre
Sem receios, mas receando
Que a chuva pare, e me leve de ti
No momento em que estiver amando
Nesta dança, entre tantos sentimentos.
*
Faço da chuva a minha dança favorita
Imaginando nos meus braços receber
O peso do teu carinho desmedido,
E mesmo que a chuva insista em cair
Abre-se meu coração para o teu
Que um dia entrou e não mais saiu,
Mesmo debaixo da tempestade, vou sorrir
Enquanto lavo a alma que acalma
Acreditando no poder da minha força
Libertando, este sentimento, tão meu.
***
Cidália Ferreira.

8 de novembro de 2018

O livro da nossa estória

Abre-se um livro. O livro da nossa estória
Aquela que nunca foi escrita nem contada
Aquela, que com sobressaltos na memória
Me aquece o coração, e a alma enamorada
*
São tantas paginas escritas na minha alma
São tantos os sentimentos que me rodeiam
Sempre que leio a nossa estória, me acalma
O coração, e meus pensamentos incendeiam
*
Passa o tempo, num tempo bem apressado
Onde a saudade... é a minha palavra chave
Por meros motivos não voltaria ao passado
*
Abrem-se as páginas, das belas recordações
Leio as páginas em branco em mente suave
Onde continuas a mexer as minhas emoções
****
Cidália Ferreira.

6 de novembro de 2018

Silêncio desmedido

Imagem relacionada

Cai a noite, e naquele ermo silencioso
Aproximam - se as nuvens do anoitecer
O sol vai embora, deixando leve aragem
O frio chega de mansinho
E as recordações voltam ao meu ninho,
Sinto que fiquei sozinha, por aqui 
Serás para sempre a flor do meu jardim
A flor, por quem me apaixonei
Pelos espinhos que me fizeram crescer
Sinto a falta do teu modo amoroso
Das tuas palavras, dos nossos desabafos
Quando apenas, tudo era cumplicidade
*
Sinto falta dos dias de liberdade
Como a flor sente falta do sol, para abrir
São sinais dum tempo de mudança,
Os jardins entristecem, as flores morrem
A chuva que podia ser tão bela, se transforma
Em meros tormentos, sem parar
Mas haverá sempre a bonança
E algumas espaços para florir,
Cai a noite num silencio desmedido
As flores que fecham já não abrem
E eu, entristecida pelo tempo tão chuvoso
Penso, como seria, se não te tivesse conhecido.
***
Cidália Ferreira. 

4 de novembro de 2018

Sonhos Perdidos... ( POETIZANDO...)

Sonhos perdidos no mar, e meras ilusões
Onde navegam partículas do meu querer
Por minha vontade morria para proteger
São assim, desígnios das minha emoções
*
No cantinho do meu coração onde moras
Escutas os meus desabafos, atentamente
Me sussurras palavras dum amor ausente
Porque, nos meus sonhos, sei que demoras
*
Perdidamente apaixonada, lancei ao mar
Sentimentos genuínos e meras mensagens
Dentro daquela garrafa em breve viagem
Pelo mar, onde és o meu navio a navegar.
****
Cidália Ferreira.

POETIZANDO E ENCANTANDO

Chegámos à edição nr 59 do Poetizando e Encantando. Embora ande um pouco em baixo, não quis deixar passar "em branco" este poetizando.  Cada semana é um desafio. As imagens assim o exigem.  Obrigada Prfª Lourdes. Espero que gostem... Tenham todos um excelente fim de semana.

2 de novembro de 2018

Imagem relacionada

Por hoje é isto.
A honestidade, a simplicidade e a humildade são factores, no qual, todos os deveríamos saber "usar"... "Subir na vida, não quer dizer que tenhamos que passar por cima de alguém,para atingir os objectivos."...(reflectir) 

Tenham um excelente e abençoado fim de semana...

1 de novembro de 2018

Sensibilidade de um olhar que te cativa.

O meu olhar mergulha, envergonhado
Nas ondas do mar que se agita
Onde os pingos da chuva são a beleza,
Sentimentos do meu coração quando grita
Numa saudade prolongada,
Ondulam as ondas em sintonia
Com os ventos das marés que se aproximam
Num sentimento único, apaixonado
Onde, de repente, da noite se faz dia.
*
A sensibilidade de um olhar te cativa 
O meu, tão ardente, mas solitário
Sincero, num turbilhão de emoções
Não o mostra,  mas está rendido
No momento em que se sente comovido,
E quando a chuva cai no mar tempestuoso
Sinto que o teu amor não correspondido
Se aproxima de mim... são ilusões
Que meu olhar deseja, quando te convida.
***
Cidália Ferreira.