Esperavas-me ao entardecer à beira mar tão sozinho

Esperavas-me ao entardecer à beira mar tão sozinho
Vias serenidade, nas águas, que acalmavam o tempo
O pôr-do-sol em seu esplendor ilumina-te o caminho
Por onde  ades seguir sem turbulências do momento
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Entre dunas, guardavas  alguns dos nossos pertences
Eu demorava a chegar, não me encontrava tão crente
O caminho será longo mas sei que sem mim tu vences
Basta olhar o horizonte, meditar e não ficar pendente
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É no esplendor do anoitecer quando se sente saudade
Ficas horas observando o mar calmo e sem ansiedade
Contemplando o pensamento, vagueando nos desejos
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Neste longo entardecer  marcaste tempo de chegada
Não pude comparecer porque o mar não me deixava
Mas fiquei em ti pensando, imaginando doces beijos
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Cidália Ferreira.