28 de fevereiro de 2015

Enquanto a musica tocava.

Enquanto a musica tocava
Na minha imaginação, tu cantavas
Em tom suave, baixinho
As melodias de amor,
Sentada no meu piano
Soltam-se teclas sem pressa
Tocam baladas com cor
Sobre as pétalas da flor,
Caem pingos de alegria
Serão lágrimas ou magia
Ou a saudade que aperta
Do meu mundo feito de nadas,
Enquanto a musica tocava
Recordava com desejo
Recantos do teu canteiro
Perfumado, com aroma da paixão,
Ao som da musica, sentia
O perfume do teu charme,
E no abraço que não te dei
Recordei aquele beijo
Que fez tremer meu coração,
Enquanto a musica tocava.
***
Cidália Ferreira

26 de fevereiro de 2015

Saí desesperada, pela tua procura...


Saí desesperada, pela tua procura
Dos nossos momentos de outrora
Caiam pingos gelados em bravura
Sentimentos puros de quem chora

Meu pensamento é louco de ilusão
Que guarda palavras que amargam
Fazem morada, deixa a recordação
Que machuca, por vezes me cegam

No meu desespero em que procuro
Deixo o coração afastado do escuro
Recolho-me, para que te possa ver

No vaguear da mente em que sonho
Espero pelo momento  mais risonho
Em que te possa encontrar sem sofrer.
***
Cidália Ferreira

24 de fevereiro de 2015

Vesti a nudez em seda pura

Vesti a nudez de seda pura
Para a lua eu agradar
Sai à rua em noite fria
Não encontrei as estrelas
Nem a lua a brilhar,
Apenas em noite escura
Onde faltava a magia
Ouviam-se ecos ao longe
Espalhavam-se em meu redor
Reflexos em seu esplendor,
Nesta veste
 De luxuria e transparente
Que me enlouquece
Esta minha  triste  mente,
Vesti a nudez em pura seda
Para agradar ao meu amor
E lua já não estava
As estrelas tinham partido
Apenas o que brilhava 
Era o reflexo do teu sorriso.
***
Cidália Ferreira

23 de fevereiro de 2015

Acolho-te com todo o carinho...

Acolho-te com todo o carinho
Para te contar meus segredos
Confessar-te que meus medos
São perder-te no meu caminho

Olho-a, com meu triste coração
Emocionado por tal lembrança
Quero guardar com a esperança
Do amanhã, ser boa recordação

Nestas  pétalas peço um desejo
Quero voltar a saborear teu beijo
E sentir, o teu perfume presente

Guardar lembranças e confessar
Que te guardo em especial lugar
Com o meu coração tão carente.
***
Cidália Ferreira

22 de fevereiro de 2015

Brilha o sol...


Neste dia tão sorridente
Em que brilha o sol nas pétalas
Das flores do meu amor
Que abrem ao sol ardente
Como mensagens em flor
Quais diamantes em pérolas

Brilha o sol nos meus olhos
E o teu ser que me seduz
Sentimentos meus aos molhos
Que o meu coração traduz
Como saudade tremenda
Das flores da primavera

Brilha o sol com um sentido
Em que entras no meu espaço
Sentimentos que suscitam
De um coração atrevido
Que ganhou o teu perfume
Sentido com um abraço

Brilha o sol no teu sorriso
Teus olhos encantos meus
Meus olhos carinhos teus
Culpados do meu ciúme
Amigos quando preciso
E mensageiros do amor
***
Cidália Ferreira

21 de fevereiro de 2015

Enquanto dormia pendurada neste sonho.

Enquanto dormia pendurada neste sonho
Pairava à minha volta uma nuvem escura
Que passava apressada no tempo tristonho
Levava pétalas em tufos de pura brancura

Esta veste branca e leve que me envolve
Numa leveza de aragem em suave prazer
Recebo mensagem tua, o que me dissolve
Por pena de palavras que ficam por dizer

Enquanto neste sonho tiver o pensamento
E deixar-me vaguear sobre asas do tempo
Não haverá nuvem escura que tire energia

Durante o sono sussurraste-me ao ouvido
Palavras mais lindas que teria acontecido
No sonho, tu fazes parte da minha alegria 
***
Cidália Ferreira

Sentia a brisa entrar...

**.**
Sentia a brisa entrar, 
Pela janela 
Que na minha memória
Estava virada para o mar,
Ouvia-se o vento soprar
Voavam areias pelo ar
Até os salpicos salgados
No meu rosto carente, servia
Para acalmar a saudade,
Ondulam as águas límpidas
Banhadas por raios de sol,
Sopra suavemente 
Uma brisa, parece gente
Ouço o bater na janela
Será vento, ou pensamento
Ou saudade de momento,
Sentia a brisa 
E as águas a dançar
Na imaginação 
Da minha janela tão bela.
***
Cidália Ferreira.

19 de fevereiro de 2015

Numa das páginas da minha vida


Numa das  páginas da minha vida
Escrevia com uma simples caneta 
Retalhos de uma vida, e já sofrida
Mostrando outro lado, outra faceta

Rasgam-se folhas  já envelhecidas
Como pétalas de rosa tão cansadas
Que caem sem rumo, e ressequidas
Se guardam nas folhas amarrotadas

Deixam  cheiro a palavras doridas 
Presas nas páginas de recordações
E pétalas de amor em vidas traídas

No desfolhar deste livro, eu arranco
As amargas palavras e as desilusões
Que guardava nas folhas em branco.
***
Cidália Ferreira

18 de fevereiro de 2015

A lua queria brilhar.

A lua queria brilhar 
Em noite que parecia triste
O vento soprava, voavam as folhas
Ouviam-se ecos de dor
O medo,  receio que persiste 
Pelo chão pairam sentimentos,
A Lua brilhava e iluminava
O caminho por onde eu passava
Procurava por ti em cada recanto
Do escuro do meu coração,
A lua brilhava, perdi-te na noite
Encontrei a amarga solidão
Durante sono da lua,
O vento sopra em  minha direcção
Eu vestia um véu transparente
Confessando à lua que sou tua
Ontem... hoje... e sempre.
***
Cidália Ferreira

17 de fevereiro de 2015

Correm águas turbas num sentido

Correm águas turbas num sentido
Esconde-se o sol que parece triste
Neste lugar sereno que foi abrigo
Do vento que neste canto persiste
.
Um lugar de outrora onde eu cresci
Quando via águas furiosas saltando
Levando a natureza, eu não esqueci
Quando sem permissão iam chegando
.
Corre, em forma lenta e já cansado
No ontem a sua essência era bravia
Neste rio dos amores, e apaixonado
Dos meus olhos, visitado neste dia
.
Quando noutro tempo o tormento
Eram as águas furiosas sem limite
Admiro atentamente e com tempo
A minha Cidade que paz transmite.
***
Cidália Ferreira

16 de fevereiro de 2015

Neste lugar especial...

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Neste lugar tão especial
Onde o sonho é o encontro
O sol, nosso alimento
O mar, a testemunha
A brisa, nosso perfume
O areal a nossa cama...
Neste lugar especial
De águas calmas, ondulantes
E a cama feita de anseios
Abraços beijos, sorrisos
Sussurros e devaneios
E gemidos dos amantes,
Cai a tarde e acontece
Nossos corpos tão carentes
Ofegantes, desejosos
E o sonho a comandar
Batidas do coração,
Do imaginário mais belo
Que tenho deste lugar
Não sei é sonho meu
 Ou será recordação.
***
Cidália Ferreira

15 de fevereiro de 2015

São meus, os sentimentos tão ternos


São meus, os sentimentos tão eternos
Que no meu coração viraram a chama
Acende-me no peito faiscas de paixão
Melodia, que são os teus olhos ternos
Que me fazem sorrir, ser feliz e viver
Tu não vês...mas é teu o meu coração
Que me ilumina o caminho do prazer
.
São os meus sonhos, desejos loucuras
De um coração que vive em tormento 
São tão verdades as minhas aventuras
Quando te quero no meu pensamento 
Quero abraçar-te... assim do meu jeito
Para sentires o carinho do meu  peito
E mostrar o valor do meu sentimento
.
Queria neste dia especial, um só desejo
Receber o teu carinho, e sentir-te sorrir
Num simples gesto enviar-te meu beijo
Agradecer, toda a razão do meu existir 
****
Cidália Ferreira

13 de fevereiro de 2015

Sou feita de... (...)

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Sou feita de carne e osso e imagino
Meu corpo delinquente, é saliência
Gero em mim sensações que defino
Por deixar que flua tal irreverência

Sou a delinquência feita em mulher
Sou quem sofre por tanto tormento 
Sou a poesia,  que tanta gente quer 
Sou a palavra amiga  por momento

Neste espaço onde guardo segredos
Lindas palavras, ou puros degredos
Despir-me do nada, algo que aceito

Em outrora, eu seria jardim em flor
Quando alimentado florescia o amor
Sou feita de carne e osso...sem jeito.
***
Cidália Ferreira.

12 de fevereiro de 2015

A tarde fechou-se e eu aqui... sozinha.

A tarde fechou-se, e eu aqui,
Neste local sozinha
Olhando a rua da amargura
Valetas cheias de tudo e nada
Folhas que já foram vida
E que a água leva para sempre,
A tarde fechou-se, esperava por ti
Neste canto, onde já fui feliz
Ouvia sorrisos e dava o que tinha,
Da minha alma saia o melhor de mim,
O tempo mudou, a vida acabou
Por aqui vou esperanto 
Com a certeza de quem sou hoje
Porque o amanhã não sei se estarei
Nesta janela, de onde levo recordações
Cai a chuva, apaga lembranças
Meu coração bate lentamente
Por recordar com carinho
O antigamente...
A tarde acabou e eu aqui,
...Sozinha!
***
Cidália Ferreira

Neste por-do-sol, bálsamo do coração.

**
Neste por-de-sol que me encantou
Senti a tua essência simples e pura
Que brilhava tanto, que me deixou
Andando sem destino à tua procura

Nesta praia tão calma e já deserta
Onde nem gaivotas eu vejo passar
Mas olho o horizonte e estou certa
Que além, te sinto por mim chamar

Em mar calmo, e sem o meu amor
Olhando pôr-do-sol, botão em flor
Recordando com saudade, emoção

Levanta uma brisa que me faz sorrir
Quando a tua presença  pareço sentir
Neste pôr-do-sol, bálsamo do coração.
***
Cidália Ferreira

9 de fevereiro de 2015

Sinto o teu calor no meu olhar...

Sinto o teu calor no meu olhar
Esta saudade que tenho
Do teu sorriso, do teu perfume
Do teu sussurro no meu ouvido
É a saudade no meu pensar,
Sinto teus braços ausentes
E o teu peito em fogo
Sinto teus lábios carentes
Pelo olhar que me mostras,
Abraça-me com o teu jeito
Aperta-me contra o teu peito
Mostra-me que a saudade
Justifica a solidão,
Olha-me, abraça-me beija-me
Alimenta este desejo
Vem ao encontro do meu abraço
Quero sentir...
O teu calor no meu coração
E o sabor do teu beijo.
***
Cidália Ferreira

8 de fevereiro de 2015

Via a lua passar a meu lado

Via a lua passar a meu lado
Levava no ventre a saudade
Vidas tristes e com passado
Mas dentro dela a liberdade

Levava um véu belo dourado
Quais folhas em pura magia
Que brilhava para meu lado
E deixava transparecer o dia

Via a lua com seus mistérios
Carregada de carinhos sérios
Bela como um jardim em flor

Na escuridão eu olhava a lua
Dourada e simplesmente nua
Esperado dela teu lindo amor
***
Cidália Ferreira


6 de fevereiro de 2015

De mãos dadas...

...///...
De mãos dadas caminhamos
Por caminhos diferentes
Estradas, encruzilhadas 
Entre a saudade, a diferença
Mas que sinto no meu peito
Que juntos somos felizes,
De mãos dadas e unidos
Passamos por ventos agrestes
Tempestades, sentimentos
Vontades e sofrimentos
Que deixamos no caminho,
De mãos dadas,
Caminhamos lado a lado
Sem pressa, mas com a verdade
Que no meu coração guardo
Palavras tuas de lealdade 
E o calor das tuas mãos,
 Neste caminho sem rumo
Que levamos e lutamos
Unidos por um laço mágico
E apenas uma palavra,
De mãos dadas andaremos
Por caminhos de verdade!
***
Cidália Ferreira

5 de fevereiro de 2015

No caminho encontrei-te, sorrindo


No caminho encontrei-te, sorrindo 
Olhavas em frente, calmo sereno 
Trazias na mão uma rosa pedindo 
Que a deixasse num lugar ameno

Estendo minha mão para receber 
Sem importância do seu significado 
Mas seria lindo que spudesse ler 
Mensagem, que fosse nosso agrado 

Uma rosa tua é tão bela como a lua 
De pétalas perfumadas, como a tua 
É flor de amor ofertada com desejo 

Neste caminhar brilho com a tua luz 
Teu cheiro, é especial que me seduz  
Me faz delirar quando sinto teu beijo
***
Cidália Ferreira

3 de fevereiro de 2015

Levei-te comigo até ao limite...

....///....
levei-te comigo até ao limite 
De uma chuva dourada 
Onde o prazer deu lugar 
A palavras lindas, que me transportam 
Para o amor, sendo eu a tua amada, 
Gostas de sentimentos em fúria, 
Desejo louco de ti,
Sensação única, o meu sentir 
Neste lugar privado 
Onde fazes morada, por amor, 
Mais além, caí a chuva lentamente 
Sobre nossos corpos quentes 
Excitados, mas carentes... 
Levei-te comigo,  
Até ao infinito da minha alma 
Imaginei que tudo que tinha,
 Que era nada... 
E neste lugar fiquei, apaixonada.
***
Cidália Ferreira

2 de fevereiro de 2015

Deseja-me, toca-me na minha pele.


Deseja-me, toca-me na minha pele 
Deixa-me o arrepio dos teus lábios 
Sussurra-me ao ouvido assim, leve 
Como teus beijos, são puros sábios  
.

Deixa  marca de teus dedos meigos 
No meu corpo esfomeado pelo  teu 
Que sonha sempre com teus beijos 
Dados à pressa,  de um sonho meu 
.

Sussurro-te...digo-te que sou só tua 
No meu sonho sorriamos para a lua  
Que em noite fresca procura sua flor 
.

Que cresce, apaixonada pela natureza 
Onde todos os teu toques são a beleza 
Do meu corpo que te deseja, meu amor.
****
Cidália Ferreira