30 de julho de 2022

Queria tanto, ser o teu porto seguro

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Queria ser uma gota de água fresca
Que saciasse essa tua sede
Que te desse energia, e regenerasse
Esse teu rosto escondido
Queria ser, essa gota, que refresca
*
Queria ser um pouco do pensamento
Que te passa na cabeça, em silêncio
Que tantas vezes o desânimo
São as lágrimas derramadas
Mas o tempo não apaga o sentimento
*
Queria tanto, ser o teu porto seguro
Dar-te a mão em cada derrota
Levantar-te quando vais para cair
Mostrar-te um sorriso de força
E desejar-te... um melhor futuro
*
Queria abrir o braços, e num só abraço
Com a força do meu pensamento
E num sopro deixar uma mensagem
Que te desse ânimo, alegria
Para a vida continuar sem embaraço.
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Cidália Ferreira

27 de julho de 2022

Não saem os poemas com ousadia

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Não me ocorre nada para escrever
Nem as tristezas eu quero mostrar
Só quero com isto vos poder dizer
Que meu âmago não está a ajudar
*
Não saem os poemas com ousadia
Nem os meus olhos vêm mais nada
Queria, escrever, nas dobras do dia
Sem me sentir, com isto, lisonjeada
*
Não, não me ocorre melhor que isto
Nem consigo tentar doutra maneira
Mas passam os dias, eu não desisto
Porque não me sinto uma prisioneira
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Cidália Ferreira  

24 de julho de 2022

o refugio do meu fracasso...


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Quero mergulhar na ondas do mar
Sentir o sabor da água salgada
A frescura no corpo, e o relaxar
Ouvir o murmurar das ondas revoltas
E simplesmente ficar... não fazer nada
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Se não mergulhar, e somente apreciar
E imaginar a profundeza da emoção
Sentir o arrepio na pele, e deixar
Que a brisa me invada e troque as voltas
E me carregue, a energia, do coração
.
As ondas, são o meu deleite maior
São o refugio do meu fracasso
Também o meu alimento interior
Basta mergulhar por ondas soltas
E sentir que elas não serão embaraço!
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Cidália Ferreira 

21 de julho de 2022

"O Céu é para quem não desiste de Voar"

Esta coisa da blogosfera tem coisas muito boas. Acho que muitos seguem um blogue que se chama “Entre o tempo e os meus livros” se não seguem, gostaria, pelo menos que espreitassem e quiçá ficam seguidores. A Cristina Delgado, que é a administradora do blogue, para além de publicar sempre conteúdo interessante tem ainda um passatempo mensal que se chama (Toca a Comentar). Todos os meses um leitor que comente o blogue pode ser sorteado. Eu, já tive o privilégio de ganhar estes livros que apresento. Este mês fui eu a contemplada. A Cris dá sempre duas capas à escolha. 

Posso dizer, que este blogue, me deu um enorme incentivo à leitura. Confesso que não lia livros. Lia os blogues e nada mais.

Agradeço de coração. Acho que sou uma sortuda, tudo farei para continuar na corrida. Aconselho-vos o Blogue. Ontem recebi o "Quando tu Voltaste" Já comecei a ler.

Cidália Ferreira

19 de julho de 2022

Seria a vigilância da desventura alheia

| Imagem da net |

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Queria ser, os olhos da nossa floresta
O misto da fragrância que nela existe
Ser a chuva quando nela se manifesta
Seria o frescor que o estímulo consiste
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Seria a vigilância da desventura alheia
A proteção que o horizonte me mostra
Seria tanta coisa, que o coração anseia
Um misto que a tristeza me demonstra
*
Queria ser... os olhos da noite, e do dia
Impedir que o infortúnio nos abraçasse
E tudo na floresta desse lugar à alegria
*
Seria tudo muito mais digno e saudável
Se ao proteger em volta, não demorasse
E meus olhos reparassem no infindável.
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Cidália Ferreira

17 de julho de 2022

ATENÇÃO


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BOM DOMINGO.

16 de julho de 2022

No aroma mais belo, e perspicaz

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Preciso de viver no meu refúgio
Enquanto o meu coração quiser
Observar o campo aromatizado
Exalar cada detalhe enamorado
Consolar o coração como puder
E deixar, a vivacidade do elogio
*
Olhar as nuvens do céu e sorrir
Em volta, sentir beleza natural
O chilrear das aves, escondidas
Ouvir, a mudez das despedidas
Onde tudo o que observo é irreal
Então deixo-me ficar sem partir
*
No aroma mais belo, e perspicaz
O meu olhar se fixa no horizonte
No meu coração nasce uma ponte
Deixando meu refúgio mais audaz
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Cidália Ferreira

13 de julho de 2022

Distancio-me de tantas coisas que gosto ...

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Refugio-me nos raios de sol pela manhã
Com a alma triste, por tanta dedicação
A brisa sussurrando atrás da montanha
Traz-me alguma tranquilidade à ilusão
*
Mas se a brisa sussurra vou ficar atenta
Esperando a mensagem, sem melancolia
Não há como retirar a dor que atormenta
E bloqueia o sentimento. Sinto-me vazia
*
Quantas vezes me refugio neste silêncio
Onde apenas os raios de sol me sorriem
E eu deixo o meu sorriso e me distancio
*
Distancio-me de tantas coisas que gosto
Deixo, que a alma desligue. Não liguem
São os silêncios dum coração indisposto!
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Cidália Ferreira

10 de julho de 2022

Olho o horizonte e sinto a melancolia

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Amanhece, um sentimento de tristeza
E uma neblina carregada de emoções
Abro os olhos, deixo soltar as ilusões
Que me enfurecem com toda a certeza
*
Olho o horizonte e sinto a melancolia
Trespassar-me a alma, como o vil frio
E em mim, sinto tantas vezes o vazio
Que se torna para os ouvidos melodia
*
Uma melodia sem noção, que me leva
Para outro horizonte sem consciência
Porque a tristeza de mim se encarrega
*
Amanhece e mais um dia com saudade
De um tempo em que havia a inocência
Hoje, abro os olhos para outra realidade
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Cidália Ferreira

7 de julho de 2022

É assim, que esta vida tem jeito.

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Olhando o jardim verdejante
Ao fim do dia
Num espaço cuidado
De bancos vazios
E sem folhas no chão
.
Sem ninguém por perto
Sem poluição
Apenas as árvores floreadas
E o silêncio dos pássaros
Eram a única inspiração
.
Os carros passavam e volta
Numa estrada com saída
No lago a água se soltava
E eu, olhando enternecida
Cada gota um pensamento
.
E são tantos...
Não cabem todos no peito
Mas, medito ao cair da tarde
Acompanhada de mim mesma
É assim, que esta vida tem jeito.
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Cidália Ferreira

5 de julho de 2022

Obstáculos do caminho...

Foto autorizada.
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As pedras são obstáculos do caminho
São a beleza, ou a tristeza duma vida
São o brilho, tapete colorido, o carinho
São os pedaços que a natureza convida
.
São mensagens, são agitação, a beldade
São as borboletas que seguem o destino
São a beleza do olhar, são naturalmente
A formosura dos caminhos em desatino
.
São a leveza da mensagem que procuro
No enredo que rouba a quietude da alma
Mas, observando, viajando ate ao futuro
Deixo que as pedras sejam de pura calma
.
Retiro as pedras do caminho, vou viver
Como a borboleta que pousa sem pressa
Espero que contemplem sem nada dizer
E é assim, que a minha alma se expressa
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Cidália Ferreira

2 de julho de 2022

Dias distantes, e sombrios ...

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O tempo traz coisas que não quero viver
Traz-me, o amargor, que a vida concede
Traz-me ventos da maré para sobreviver
E tudo aquilo que o coração não percebe
*
O tempo traz, dias distantes, e sombrios
O que o meu coração sente, só eu saberei
Não dou mais do que posso, são desvarios
Dum sentimento meu, que não sei se errei
*
Não sei se o tempo voltará ao amanhecer
Não sei, se o plano que me acolhe, aceita
Este amargor que dói na alma sem se ver
*
De coração enfraquecido, dias constantes
Existe uma luz que não brilha, é suspeita
Porque existem momentos muito distantes
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Cidália Ferreira