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| Fotos da minha freguesia. Tiradas por mim. |
Caídos no esquecimento do tempo
D'alguma gente... outros que já partiram
Outros, que os olham de soslaio
Como se nada, por ali, existisse,
Foram tempos de amargura
Foi, também, a fonte sem secura
Matou a sede a tantos filhos,
Foi o palco das brincadeiras
Noutros tempos em liberdade
Todos a rodavam sem canseira
Hoje, apenas alguns se lembram
Dos dias, e das viagens à fonte
Hoje, o esquecimento é a realidade
D'alguma gente... outros que já partiram
Outros, que os olham de soslaio
Como se nada, por ali, existisse,
Foram tempos de amargura
Foi, também, a fonte sem secura
Matou a sede a tantos filhos,
Foi o palco das brincadeiras
Noutros tempos em liberdade
Todos a rodavam sem canseira
Hoje, apenas alguns se lembram
Dos dias, e das viagens à fonte
Hoje, o esquecimento é a realidade
Fazer mover a dita bomba
Nem que fosse para enfeitar
E quem por ali passasse à beira
A pudesse, com carinho admirar.
.
Tanques desgastos, ao abandono
Cheios de boas recordações
Quem neles passou cada outono
Hoje, são apenas, desilusões.
.
E assim, as ruínas se sentem
Sem que ninguém queira ver
Olhos que vêm não mentem
E os mentem não querem fazer.
~~~
Cidália Ferreira. 💚
Nota:- Na Freguesia existem alguns tanques bem arranjadinhos. Mas, na verdade, parece que, "uns são filhos outros são enteados"
Es una gran pena que las cosas que tuvieron una utilidad se destruyan y nadie piense en arreglarla, simplemente dejarlas abandonadas. Un besote, buen la imagen y real de lo que dicen tus palabras.
ResponderEliminarBoa noite Cidália,
ResponderEliminarMagnífico poema lembrando património que já foi útil e que hoje está ao abandono.
Uma pena que não se preserve o que no passado teve tanta utilidade.
As fotos são bem elucidativas.
Beijinhos e bom fim de semana.
Emília
Bom dia de domingo, querida amiga Cidália!
ResponderEliminarMuito empático seu poema.
O abandono a quem nos foi "util" é desolador.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
que texto forte e bonito. penso muito parecido. beijos, pedrita
ResponderEliminarME GUSTA TIENE ALAS PARA VOLAR~~~~~
ResponderEliminarLembranças e saudades de um tempo Cidália, que só em sonhos os revivemos.
ResponderEliminarBela homenagem ao abandono de um marco da historia de um povo, de uma gente.
Bom domingo e muita paz no coração amiga.
Bjs
El triste paso del tiempo...
ResponderEliminarO rodar a vida, Cidália.
ResponderEliminarTanta coisa caída no esquecimento.
Beijinhos
Olinda
Uma maravilha de poema sobre uma dura realidade eos políticos locais só querem poleiro!
ResponderEliminarPor Sintra há locais abandonados e ou muito degradados.
Beijos e um bom domingo!
Certamente transmite muita melancolia que algo que antes era útil agora pareça abandonado. Bonitas imagens que ilustram muito bem o belíssimo poema. Abraços de Espanha
ResponderEliminarUm bonito alerta e não só poético, mas também, de pura verdade e realidade.
ResponderEliminarGostei, aplaudo e elogio
Feliz domingo.
Esos antiguos lavaderos mejoraron las condiciones con que se lavaba la ropa en los ríos o arroyos, pero cayeron en desuso primero y el olvido mas tarde con las lavadoras.
ResponderEliminarComo nos dices cuantas historias nos podrían contar. También creo que tal como nos dices todos esos edificios en un mismo lugar debieran ser tratados con igualdad.
Saludos.
Tem coisas que precisam ser esquecidas se você quiser seguir em frente. Força amiga.
ResponderEliminarbeijos,
Lulu on the sky
Que belo poema
ResponderEliminarContinuação de bom domingo
Beijinhos
Poema emocionante, Cidalia! Suas palavras nos levam a refletir sobre o tempo e as memórias que guardamos. Adorei a forma como você capturou a essência do passado e do presente. Belo! Parabéns! Beijos!
ResponderEliminarÉ triste quando uma coisa que foi tão útil cai no esquecimento
ResponderEliminarLindo poema, Cidalia
Gostei!
Beijinho
Verena
As antigas redes sociais.
ResponderEliminarBjs, boa semana
Parabéns pelo seu talento para a escrita!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Fotografias que lembram outros tempos e agora abandonados. Tudo é tão efémero.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Não há volta a dar, tudo é esquecido, é uma questão de tempo.
ResponderEliminarMas não é boa política abandonar as coisas deixando-as a definhar vergonhosamente.
Magnífico poema, gostei muito.
Boa semana.
Um beijo.
É verdade, muitas coisas ficam para trás com o passar do tempo.
ResponderEliminarUma excelente semana.
Abraço
Preservar o passado e manter vivo tudo quanto marcou o nosso caminho é algo que devemos cuidar, porque quando se perde a lembrança, perdemos também um pouco de nós!
ResponderEliminarUma boa semana para ti, Cidália.
Um beijo.
Belo poema e gostei das fotos... Trouxeram-me algumas memórias.
ResponderEliminarBoa semana :)
Infelizmente acontece em quase todos os lugares, vermos as construções comunitárias de outros tempos, ficarem abandonadas.
ResponderEliminarSentido e belo poema.
Beijinhos e boa semana
Lembro-me desses tanques e de ver minha progenitora a lavar no rio.
ResponderEliminarGostei dos poemas e das fotos.
Com gosta de Carlos Paredes, informo-a de que a RTP 1 , pelas 23 h de 17/2/2025, transmitirá um programa de homenagem ao seu primeiro centenário.
Abraço, Ci, boa semana :)
Que poema tão bonito, Cidália! E bem assertivo! Fartei-me de lavar roupa em tanques parecidos, mas não tenho saudades desse tempo por causa da água gelada, do rigoroso inverno, que me congelava os dedos. E doíam, se doíam quando em casa procurava aquecê-los ao lume da lareira... :(
ResponderEliminarBelo poema. Parabéns poetisa nota 10. Uma boa imagem para uma bela reflexão. Bjs querida
ResponderEliminarÉ bom quando alguém os recupera! 👏😘
ResponderEliminarUm texto a recordar marcas dum tempo passado.
ResponderEliminarNa realidade esses lavadouros públicos e a bomba de tirar água apenas são marcas do passado porque muitos já não estão ativos.
Continuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes