Faço do meu sonho, um modo
de vida
Que quero preservar até chegar ao fim
Ao fim dos meus dias e
enquanto viva
E que nada me impeça de eu ser assim
*
Sou tudo ou nada, sou a
força do tempo
Num espelho de água parada
sem rumo
A escuridão do sonho e em
contratempo
Sou a alma adormecida que
me assumo
*
Faço do meu corpo um tópico
da paixão
Que deseja entre a fantasia
e a realidade
Acordar no silêncio, a desejosa reflexão
*
Faço da minha ilusão doces lembranças
Das promessas feitas em casta lealdade
Onde sozinha vagueio noutras
andanças
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Cidália Ferreira.