Vou esperar-te nem que seja ao infinito

Vou esperar-te nem que seja ao infinito 

O lugar por nós marcado, pelo teu beijo

Sinto que o vento me segue em conflito

Para me acalmar, são coisas que desejo

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Sigo a minha  intuição, desejo a chegada

A tua, que me deixa feliz, me envaidece 

Sinto falta das palavras, mas empolgada

Vou seguir o destino que  me engrandece

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E no silêncio, um pôr-de-sol no deserto

As aves redopiam, presentem teu cheiro

O vento  traz o perfume de lugar incerto

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Quando chegares receberás a recompensa

E no meu imaginário em tempo soalheiro

Entregar-me-ei assim, carinhosa, intensa.

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Cidália Ferreira

NÃO PODIA DEIXAR DE DESTACAR ESTA HOMENAGEM AO MEU SONETO. DEIXADA PELO MEU AMIGO Ricardo Valério

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Quero deixar uma simples homenagem ao teu poema que considero lindo e maravilhoso.

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Quando a espera chega ao infinito da sedução

Originando suores frios em clima de desejo

É como cravar um punhal em amado coração

Chamando-se a esse punhal, apenas: beijo

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Quando a chegada é como o ar que se respira

E nos empolga a mente num acaso momento

Doces sorrisos de um amor que não expira

Quando fica guardado no nosso pensamento

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Quando o pôr-do-sol é silêncio como a dor

Da saudade que o coração sente pelo amor 

Tendo o sentimento como cruel sentença

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O sorriso é o elixir do nosso amor e ternura

De um carinho que nos aflige, qual loucura

Cuja terapia só é possível com a tua presença

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Deixo um beijinho de grande carinho, amizade e admiração poética.  

FUI VENCIDA PELA EMOÇÃO.