E a relva verdejante humedecida
Pela manhã já bem alta, entristecida
Olho as águas ondulantes transparentes
Que alimentam minha alma em desespero,
Soltam-se folhas dos ramos, qual mensagem
Caem em perfeita sintonia onde te espero
Libertando meus devaneios por cansaço
A quem comigo caminha nesta paisagem
E ambos nos tornamos imponentes,
.
Soltam-se os ventos que saem do silêncio
Ouvem-se os ecos sentidos em liberdade
Como aragem que me leva à emoção
Em momentos de pura solidão,
São tristes os meus pensamentos vãos
Que se perdem na aragem mais agreste
Acabam por beijar o azul celeste
Do meu céu que me alimenta o coração
Onde tudo entre nós é tão verdade
Como verdadeira é, a força da união.
***
Cidália Ferreira.