30 de abril de 2015

Levei-te no vaguear dos meus sonhos.

Levei-te
No vaguear dos meus sonhos
De encruzilhados caminhos
Onde os sonhos são carinhos
Da presença que te sinto,
E num imaginário lago
Onde se sente o amor
Brilham as estrelas em volta
De um luar com fervor
Ao abraço da saudade,
Meu coração está carente
E neste sonho furioso
Entre caminhadas sem fim
Acompanhas-me constantemente,
Procuramos o sossego
Afastados da multidão
Abanam ramos em frenesim
Como as águas se calam pra sempre
Onde apenas se ouve o silencio
Que nos sussurra ao coração.
***
Cidália Ferreira

29 de abril de 2015

Numa demente ilusão onde imagino

Numa demente ilusão onde imagino
O meu corpo envolvido em perfume
Que teu corpo deixou, e em desatino
Fiquei sonhado, no lugar do costume
.
Em tapete de luxuria de pura sedução
Deito o meu corpo para a tua chegada
Coberto de beleza na arte e recordação
Desejos pedinchados, de tudo ou nada
.
Ao vaguear no imaginário do teu corpo
Senti o teu carinho e a saudade presente
O teu perfume me enlouquece, e é pouco
Para o desejo que o meu corpo te sente.
****
Cidália Ferreira

28 de abril de 2015

És o meu sorriso.

És o meu sorriso encantador,
Meu sol que brilha pela manhã,
Que me entra pela janela 
E me acompanha
No meu mundo de solidão,
És meu sorriso, meu gargalhar,
És a saudade do meu olhar,
És meu encanto a todas as horas
A testemunha da minha dor,
Até quando meu sorriso é triste
Meu encanto ganha saudade,
E nas lágrimas de emoção
Ou de um sorriso negado,
És sempre de verdade
Meu sorriso encantador,
És sol no meu coração
Que alegra meus dias tristes
E me faz sorrir por amor.
***
Cidália Ferreira
Feliz dia do sorriso.

27 de abril de 2015

Agora que meu coração chora sozinho.

Agora que o meu coração chora sozinho
Perdi-me na chuva, procurando alguém
Que se foi sem deixar rasto do caminho
Por onde procuro, nem sinal de ninguém

Cai a chuva sobre meu corpo já cansado
Meus olhos choram, mágoas guardadas
Do meu silencio faço um retiro sagrado
Nesta caminhada as portas são fechadas.

Neste árduo caminho procuro agradar-te
Por fidelidade minha, não vou magoar-te
É minha insegurança, testemunha de dor

Nesta solidão onde apenas a chuva cai 
E amando, quem do coração não me sai
Fiquei sozinha por abandono, meu amor
****
Cidália Ferreira

26 de abril de 2015

Correm águas de felicidade...

Correm as águas 
Pelos trilhos da felicidade
Escondem-se as nuvens do dia,
E num pôr-de-sol que se vai
Apreciamos os dois
As mais lindas fantasias
Da natureza que atraí
Amantes da poesia...
Nosso encontro de verdade
Onde o desejo é saudade
O silencio é gravado
Nos corações mais sensíveis,
Na noite que se avista
Escutamos a brisa baixinho
E num olhar mais sereno
Abraçados um ao outro
Selamos o nosso beijinho
Correm as águas, 
Pelos trilhos do nosso caminho
***
Cidália Ferreira

25 de abril de 2015

Enfeitei o meu corpo já perdido...

...//...
Enfeitei o meu corpo já perdido
Com rosas vermelhas, cheirosas
Para poderes desfrutar...atrevido
Pelas minhas curvas voluptuosas 

Espero na minha cama de sonhos
Que me ofereças teu corpo ardente
E meus momentos sejam risonhos
Porque o meu coração não mente

Desejo escondido num só coração
Que te sente e vive de recordação
O cheiro que deixas faz-me sonhar

Enfeitei o meu corpo para receber
Carícias tuas que despertam prazer
No meu corpo carente pelo teu olhar
****
Cidália Ferreira.

24 de abril de 2015

Procurei pelo meu eu...

Procurei pelo meu eu,
Em chuva, de amor ausente
Caem os pingos tão frios
Como as lágrimas dos meus olhos
Que precisam em cada dia
Do teu carinho presente,
Olho a chuva, vai caindo
No coração vou sentindo
Saudade, do mundo da fantasia,
Ao olhar-te noutra margem
A chuva molha-me a alma
Como a tristeza  me acalma,
Mas neste espaço pequenino
Em charcos feitos de nada
Dou minhas mãos com carinho
Aos pingos, feito mensagem
De quem está no meu caminho.
***
Cidália Ferreira

Pegadas em praia deserta.

São como as pegadas que marcam  vidas
Destes areais desertos de águas suspeitas
Na brancura da espuma sem marés vivas
Tornam as ondas serenas e mais perfeitas

Não se apagarão as pegadas que deixaste
Nem teu cheiro que marcou meu coração
És a brisa que sopra na flor que plantaste
Neste areal banhado por ondas de emoção

Segui estas pegadas de areias tão sozinhas
Encontrei salpicos do sitio onde caminhas
Nesta praia deserta onde deixaste teu odor

São estas ondas como apaixonados beijos
Que me levam a imaginar, nossos desejos
Sobre areais marcados em pagadas de amor
***
Cidália Ferreira

22 de abril de 2015

No colorido dos meus horizontes.

No colorido dos meus horizontes
Das águas límpidas
Que beijam os céus por onde vagueio
 E aquecem momentos 
Por onde contigo me perco,
Ouvem-se as rãs com alegria
Que parecem olhar-me em sintonia
Fazendo na noite o colorido
De um brilhante pôr do sol,
Olho as águas que reflectem
Tua presença a meu lado,
E num fervoroso abraço
Matamos saudades
Do nossos momentos de carência,
Neste pontilhão de emoções
Longe de todas as visões
Onde apenas as rãs nos olham
E o por-do sol nos beija o coração,
Deixamos fluir sentimentos
E neste rio de recordações
Lembramos os bons momentos.
***
Cidália Ferreira

21 de abril de 2015

Dei-te meus lábios carentes.

***
Dei-te os  meus  lábios  adocicados
Para tu beijares e deixares-me louca 
Desejosos, carentes  e apaixonados
Que me fazem crescer água na boca

Os teus lábios carnudos, tão sensuais
Deixam meu olhar perdido, saudoso 
Beijo como teu, não esqueço, jamais
Sentimento puro dum amor fervoroso

Os nossos lábios seguem expressões 
Quando um mélico beijo de emoções
Nos deixam vagueado entre carinhos

O valor do teu beijo que me fez sonhar
Calor que senti no envergonhado olhar
Dei-te meus lábios carentes, meiguinhos
****
Cidália Ferreira.

20 de abril de 2015

Levei o meu pensamento.

Levei o meu pensamento 
Por águas límpidas, ondulantes
Onde o sol me fez sorrir
Quando vento me abraçou,
Carinho que agradou
Até aos amados amantes,
A brisa me sussurrou
Com um sopro tão suave,
Ao longe alguém gritou
Com um ar de felicidade
E voz rouca, sensual
Serias tu, o meu anjo especial,
Procurei-te dentro de água
E libertei meu coração
Quando num carinho oferecido
Por ti me sinto abraçada
Sentimento, que pensava arrefecido
Deixa minha mente feliz
E por ti apaixonada.
***
Cidália Ferreira.

19 de abril de 2015

Por abandono , no meu pensamento

Por abandono, no meu pensamento
Onde guardo tuas caricias de ternura
Espero que brisa torne este momento
Em sussuros, de coração em  loucura

No arrefecimento que torna o vazio
Na espera de tudo, ondas que beijam
 Meu silencio, minha solidão e o frio
Invadem o corpo que outros rejeitam

A noite entristece os solitários sofridos
Que esperam das ondas odes de amor
No arrefecimento de todos os sentidos

As águas que dançam para me agradar
A neblina é a companhia sem o teu odor
Neste abandono fico sem  te ver chegar.
****
Cidália Ferreira

17 de abril de 2015

Sopra o vento...

Sopra o vento...
Mensageiro do meu olhar
Companhia das horas vazias 
Que me segue na solidão
Desta vida que me faz pensar,
Olho o além, não te vejo
O sol deixou de brilhar,
Abanam-se árvores de revolta
Pairam sentimentos no ar,
Sopra o vento...
E sobre meu rosto triste
Que espera sem ter esperança
Onde tudo é lembrança,
Até meu olhar vazio 
Recorda neste momento
Tuas palavras, teu carinho 
Onde tudo é sentimento,
Sopra o vento neste banco
Onde espero ansiosa
Cruzar-me no teu caminho.
****
Cidália Ferreira

16 de abril de 2015

Vagueava meu pensamento de outrora.

Vagueava meu pensamento de outrora
Pelos mares calmos sem tempestades 
E sobre pedras preciosas que até agora
Me encantei pelo teu olhar, intimidades

Queimam os raios de sol minha mente
Ao sentir tua presença, me envaideço
Na loucura de te abraçar loucamente
Neste, ou noutro lugar, só eu mereço

Sinto esvoaçar pelo meu rosto, é a luz
Do imaginário que a pomba me traduz
Traz teu recado feito sonho de saudade

Nas as águas que acalmam ao anoitecer
Nossos lábios se beijam, ao amanhecer
Num imaginário sonho, amor de verdade.
***
Cidália Ferreira.

*******************
Este foi um desafio feito ao meu Grande Amigo Ricardo,  ENORME POETA, por brincadeira...Tendo como inspiração esta foto...

14 de abril de 2015

Não consigo mostrar quem sou.

Não consigo mostrar quem sou
Quando te sinto tristeza,
És a alegria que me alimenta
Fazendo-me força da natureza,
Não consigo levantar o olhar
Apenas aqui quero ficar
Escondida no meu recanto
Onde me faltam palavras de força
Deixando-me cair neste pranto
Sem a musica que me embala a alma,
Que se vai junto com o vento
Roubando assim minha calma
Deixando-me neste tormento,
Não consigo secar estas lágrimas
Que caem por te sentir triste
Está meu coração em sofrimento
Cá dentro ainda existe
O o teu amor a cada momento.
***
Cidália Ferreira.

Pousavas como a borboleta sem dono.

Pousavas como a borboleta sem dono
Esvoaçando na tristeza do sofrimento
Sobre caminhos proibidos, abandono
Dos afectos em pureza do sentimento

No silencio da carência  tu chegavas
Qual borboleta transbordando ternura
Que ao procurar a luz, tu despertavas
Meus sentidos  guardados  por tortura

Elas esvoaçam de alegria ao encontrar
Meu coração solitário, que por te amar
Deixa que entres e me dês tua atenção

E as estrelas que te seguem no caminho
Fazem do teu imaginário,o meu carinho
Qual borboleta pousando na minha mão.
****
Cidália Ferreira.

12 de abril de 2015

Para o meu amor primeiro

Vi passar por mim, o dia
Sentada naquele lugar
Enquanto águas serenavam
Algumas nuvens se viam
A chegar tão lentamente
Querendo beijar o mar
No momento de alegria
Para ouvirem tocar
Musicas de embalar...
Sentei-me sem tu chegares
Com a viola te espero,
Soubesse eu qualquer nota
Da musica que tu mais gostas
Tocaria o dia inteiro 
Para o meu amor primeiro.
***
Cidália Ferreira

10 de abril de 2015

São raios de sol no meu pensamento.

São raios de sol no meu pensamento 
Brilham entre as trilhas da felicidade
Como num jardim em certo momento
Em que nos beijamos em privacidade

Caem folhas de um lindo sonho meu
Nelas escrevo meus segredos, guardo
No meu baú, onde tudo pode ser teu
Que por te amar, de tudo te resguardo

No meu silencio e local desconhecido
Onde os raios espreitam com sentido
Faço deste espaço minha lembrança

Da tua presença faço meu raio de luz
A companhia que sonhei, e me seduz
Na felicidade e voltar a ter esperança.
***
Cidália Ferreira

9 de abril de 2015

Não seria alegria, não seria!

Não seria de alegria... seria
Uma corrida no tempo
Num momento de solidão
Em que apenas corro e penso
E te levo no coração,
Sentia o bater das asas
De lindas gaivotas em coro
Quais cânticos de alegria
Tornado momento magia
Em corrida de emoção,
Não seria de alegria, não seria,
Apenas sei que corria
Ao longe alguém dizia
Deixa que o mar te apanhe
Mas corre, ao som dessa melodia
Bailam ondas e gaivotas
Sentimentos e outros nadas,
Baila meu corpo saudoso
Pela presença do teu
E de toda esta maresia...
***
Cidália Ferreira

8 de abril de 2015

Imaginário quadro onde eu pintei

**/**
Imaginário quadro onde eu pintei
Teu corpo esbelto de tanta ternura
De um perfil que encanta, reparei
Que minha mente vive em tortura

Em volta da lua deixas mensagem
Quais aves sorriem ao amanhecer
Fazes do encanto a tua passagem
Do quadro perfeito que quero ter

Meus olhos vêem fugir teu carinho
Do quadro que traça  meu caminho
Como aves esvoaçam à volta da lua

Enquanto te pinto de todas as cores
A lua brilha  nas árvores sem flores
Deste imaginário onde me julgo tua
***
Cidália Ferreira

7 de abril de 2015

Meu sonho, que tanto almejo

*//*
São sonhos, meus
 Que elevam  meu imaginário
A ter-te no mais alto universo
Qual redoma que guarda um tesouro 
E no meu coração é intocável,
Caminho pelo deserto, procuro-te
Sinto na aragem, andarás por perto
Olho o horizonte e visualizo 
O teu carinho que tanto desejo,
São sonhos meus, devaneios
Que a minha mente, triste, vive
Noutra vida, com ansejo,
Mas encontrar-te a sós nesta  vida
Neste espaço que nos dá guarida
Para renovar o nosso carinho
E selar assim com  um beijo
Meu sonho, que tanto almejo.
***
Cidália Ferreira
.

6 de abril de 2015

São meditações que deixei no mar

(Eu)
Era uma necessidade de ver o mar
Que há muito... eu tanto me pedia
Ter sol a brilhar e coração a pensar
Como é belo este cheiro a maresia
*
Foi como balsamo que alimentou
A minha alma sofrida tão sozinha
O bater das ondas que emocionou
Meu coração que sozinho caminha
Pedi ao vento que me levasse até ti
Ao mar que não deixasse naufragar
Estes sentimentos que deixo aqui
São momentos, desejos de te amar
*
Neste momento eu clamava silencio
Para olhar as ondas e poder meditar
Sentir-te ao longe, que tanto vivencio
São meditações que eu deixei no mar.
***
Cidália Ferreira.

5 de abril de 2015

Uma pausa...Páscoa Feliz.

A todos os meus familiares, amigos, visitantes, comentadores, e seguidores
Ficam os votos para que tenham uma Páscoa repleta de renovações e Paz.
Extensivo a todos os seus Familiares e amigos.
*****
Faço uma pausa para descanso...
Obrigada a todos pelo carinho prestado, até então

Sejam Felizes!

Sirvam-se...
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Cidália Ferreira

3 de abril de 2015

Brancas são as plumas do nosso devaneio

*/*
São brancas, como as  plumas suaves
As ondas,  que se desfazem beijando 
Nossos pés unidos de amor como aves
Que voam aos pares se contemplando 

A lua ofereceu-nos a noite em sossego
O mar deixou adormecer-se nas ondas
A brisa escondeu-se para o aconchego
São nossos sussuros ofertadas prendas

Eram brancas como plumas brilhantes
As ondas que nos beijam, são amantes 
Da nossa presença em solitário passeio

Enquanto alcançamos a mesma direcção
E no nosso horizonte renasce a emoção 
Brancas são as plumas do nosso devaneio
***
Cidália Ferreira.