31 de janeiro de 2015

Olho-te no horizonte, da minha janela


Olho-te no horizonte, da minha janela 
Vejo o infinito do mar calmo, 
Olho dentro da minha alma 
Que me faz  pensar 
E ter calma...meditar 
Sobre um mar sereno de ilusões 
E das misteriosas águas  
Que se elevam no meu pensamento, 
Da minha janela, olho, sem tempo  
Sou eu quem te espera, sem pressa 
No silencio do meu momento 
Penso no que és no meu presente 
Mas sempre ausente,
Da minha janela olho-te sem te ver 
Imagino-te sem te ter, 
Mas sinto-te nesta brisa  
Que perfuma meu coração 
Que este mar calmo me faz viver. 
*** 
Cidália Ferreira 


29 de janeiro de 2015

Amanheço sobre a saudade perdida

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Amanheço sobre a saudade perdida  
Sobre forte temporal em turbilhão   
Dos momentos lindos de uma vida  
Que para trás ficam, de recordação  
.

Esvoaçam gaivotas, perfeita sintonia   
Em serenidade as águas mensageiras  
Geram amores em flagrante e magia  
Neste mar onde se perdem estribeiras  
.

Amanheço sobre finas ondas de emoção  
Neste palpitar onde deixei meu coração  
E sobre a brisa deste mar deixo saudade  
.

A realidade desta vida que me faz sorrir  
Pensar que aqui vives e me fazes existir   
Em cada dia que amanheço da realidade. 
*** 
Cidália Ferreira 

26 de janeiro de 2015

Nunca sairás de mim.


Nunca sairás de mim 
Nem esquecerei teu jeito, 
Gosto da forma que cuidas 
Dos canteiros do meu jardim, 
Existem flores que eu guardo 
Para sempre junto ao peito 
Guardo o perfume que exalam 
O suave cheiro a jasmim, 
Nunca esquecerei carinho 
Nem a flor que me ofereceste 
Neste delírio, sonho meu,
nesta noite ao luar  
No quentinho do nosso abraço 
Sentem-se estrelas piscar
E sentimentos a vaguear,
Nunca sairás de mim 
Por demência ou tentação 
O que é meu também é teu 
Já fazes parte do meu coração.
***
Cidália Ferreira


  

23 de janeiro de 2015

Em Fúria...

Em fúria, deste mar revolto 
Onde dançam em liberdade  
As ondas, que nelas  solto 
Partículas de muita saudade 

Dançam em melodia e prazer 
Batem em rochedos teimosos 
Trazem mensagens que ao ler 
Deixam meus olhos chorosos 

Guardo em mim iodo do mar 
Sentimento, carinhoso desejo 
Queria ir contigo àquele lugar 
E recordar aquele nosso beijo.
***
Cidália Ferreira

22 de janeiro de 2015

Olhava com a ternura...

Olhava com a ternura  
O vento que por mim passava  
Sentia que pelo chão  
Existiam partículas em vão,   
Saudades, desejos de tantos nadas   
Em brisa de vento suave  
Que me eleva ao sorriso  
E que me consola o rosto,  
Despenteiam-se meus cabelos  
Por te imaginar tão belo  
Nesta brisa que afinal  
Me sussurra ao ouvido  
Diz-me, que és o raio de luz  
Neste meu imaginar,  
Sozinha, neste longo caminhar   
Onde tudo, ou quase nada,  
Já mais será igual. 
*** 
Cidália Ferreira