Olho-te no horizonte, da minha janela
Vejo o infinito do mar calmo,
Olho dentro da minha alma
Que me faz pensar
E ter calma...meditar
Sobre um mar sereno de ilusões
E das misteriosas águas
Que se elevam no meu pensamento,
Da minha janela, olho, sem tempo
Sou eu quem te espera, sem pressa
No silencio do meu momento
Penso no que és no meu presente
Mas sempre ausente,
Da minha janela olho-te sem te ver
Imagino-te sem te ter,
Mas sinto-te nesta brisa
Que perfuma meu coração
Que este mar calmo me faz viver.
***
Cidália Ferreira