31 de dezembro de 2016

Sempre em vossa companhia; Feliz 2017.


Este ano chegou ao fim, não posso dizer que foi mau...Nunca ninguém está satisfeito com nada, ou seja, queixamos-nos sempre de alguma coisa. Posso dizer que, 2016, foi um "marco" na minha vida. Situações que nos surgem, e cave-nos saber lidar com elas, sabendo ajustar a nossa vida à situação. Eu acredito que somos postos à prova...Porém, lembremos-nos daqueles que nada têm, outros que passam a vida em camas de hospitais sem familiares por perto... etc...etc...
O que peço para o Ano que está a horas de entrar, é que, continue por aqui, com saúde. O Ano Novo vai-me trazer um enorme presente. Um netinho, (um mano para a Bruna), por isso já tenho estar feliz.

Quero também agradecer aos amigos deste cantinho, que me visitam e comentam sempre com carinho. Obrigada pela vossa lealdade. Espero poder contar com todos vós nesta "estrada da vida", em 2017, a fim de podermos dar e receber boas poesias, bons textos, e outras coisas mais. Que o sol brilhe sempre nos  nossos corações. O caminho é para a frente.

Então, que o NOVO ANO nos traga: Paz, amor, alegria, fraternidade, harmonia, sucesso, prosperidade, fé, e muita esperança...
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28 de dezembro de 2016

Sou a poesia, onde tantas vezes desespero

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Entre as folhas escritas e tantos desejos
Foste e és, fonte de toda a minha poesia
És música dos meus desejos entre beijos
Aqueles que imaginei dar-te em demasia
.
Tantas paginas escritas, quantas saudades
Quantos momentos chorados, mas vividos
Tantos sonhos por realizar, quão verdades
Foram escritas, pelos sentimentos retidos
.
Foram dias, meses, que passaram a correr
Foram momentos tão solitários sem te ver
Assim termina mais um ano, eu te venero
.
Continuas a ser minha fonte de inspiração
Musica que precisa  meu solitário coração
Sou a poesia, onde tantas vezes desespero.
****
Cidália Ferreira.

26 de dezembro de 2016

Numa espera, onde tantos dias passam

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Numa espera, onde tantos dias passam
Onde nem sinal de ti, apenas a brisa
Da tristeza e da ausência, 
Onde este sol pouco me aquece 
Deixando a saudade entrar em desespero,
Num ondular cinzento de esperança
De uma réstia ao pôr-do-sol
Onde espero feita criança,
Será tua chegada, meu consolo
Para alegria da minha essência, 
.
Espero em silêncio até o sol aparecer
De coração preparado para o receber,
Recordações brotam lágrimas em meus olhos
Deixando meu coração em tristeza,
O dia começa e acaba
E nem sombra de ti, para me ver
És a brisa que me alimenta a alma
E o crepúsculo que acalma as ondas,
Aqui espero, talvez em vão
Que chegues, para confortar meu coração
***
Cidália Ferreira

24 de dezembro de 2016

UM SANTO NATAL A TODOS VÓS

Este Natal, talvez um dos mais tristes para mim, por razões óbvias. Mas, não podia passar sem vos desejar boas festas, bem como, agradecer pelo facto de terem estado comigo neste ano que está a terminar. O meu desejo é para que, continuem comigo, pois só assim, este blogue faz sentido. 

Para este Natal peço: Paz, amor e harmonia, no aconchego familiar... Compreensão e fraternidade. Principalmente, que tenhamos saúde. Que todo o Mundo tenha direito ao Natal, dentro das possibilidades de cada um...Lembremos-nos de quem espera apenas uma sopa quente...Não entremos em exageros, porque Natal, pode ser todos os dias do ano

FELIZ NATAL  

22 de dezembro de 2016

A saudade manda, meu coração não controla

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Quando em nossas mãos sentimos entrelace
O carinho da cumplicidade, o calor, a união 
Palavras sempre escritas, esperando opinião
Ficam fechadas para sempre, sem desenlace
.
A nossa  cumplicidade  caminha lado a lado
Podem haver contratempos, até tempestades
Fecharem-se portas mas ficam as afinidades
Posso não ser teu sol, mas ser o céu estrelado
.
A saudade manda, meu coração não controla
Em todos os recantos, sinto de ti, o perfume
Sinto-me à deriva  com falta do teu  costume
É a saudade, em  meu coração, que  se isola.
****
Cidália Ferreira

20 de dezembro de 2016

O dia acabava, não te consegui encontrar

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Ondulam suavemente ao cair da tarde
As águas, no seu dourado predominante 
Sente-se a aragem sussurrando em silêncio
Nas margens, que afloram sentimentos,
Ouvem-se ecos da tua voz que alimento
Numa procura em doçura constante 
Sobre pequenos espaços da natureza
Onde medito sobre mim, sobre ti, sobre nós
Esperando serenamente pelo momento
.
O dia acabava, não te consegui encontrar
Segui o rasto do teu perfume deixado no ar
Silenciando meu coração que esperava,
Imaginava tua voz, doce, meiguinha
Sussurrando ao meu pequeno coração,
E no silêncio deste rio onde o sol se pôs
Soprava a brisa fresca, quanta beleza
Suavemente um fascínio de ondulação,
Ao cair da tarde, aqui, por ti quero esperar.
***
Cidália Ferreira

19 de dezembro de 2016

O Aniversário da nossa Bruna

Hoje é dia do aniversário da nossa Bruna, faz doze anos (12). Como podem ver, uma verdadeira princesa. Está grande e linda. É verdadeiramente a luz dos meus olhos. Quis Deus que fosse assim. (diferente mas feliz). É muito amada por todos os que a rodeiam. Tem a prima,(Maria Clara), que lhe veio fazer muito bem, a ela e aos seus Papás. Hoje, tenho a certeza que vai festejar e estar muito feliz rodeada de família. Nós, mesmo de longe, desejamos que sejas, não só hoje, mas sempre muito feliz . Que esse sorriso lindo e iluminado te acompanhe sempre. És um pedaço de nós.

"Surpresa para quem me lê e me segue desde inicio. É que, a Bruna, vai ter um irmão. Na Páscoa já fará parte da família."

Este ano não passamos o Natal juntos, mas todos, estão nos nossos corações. FELIZ ANIVERSÁRIO PRINCESA. Saudades, muitas.

16 de dezembro de 2016

Haverá sempre um raio de luz, de ti, ausente

Haverá sempre, um  raio de luz, em mim
Mesmo longínquo meu coração se alegra
Haverá sempre o teu  perfume de jasmim
Para os meus sentidos inspirar, com regra
.
Sinto aconchego quando a tua luz aparece
É a tua presença, luz que  sempre me guia
Podem ser em pequenos raios,  mas aquece
E viver sem ti, meu coração não conseguia
.
Serás sempre meu raio atrás das montanhas
Dando-me a força  que necessito para viver
Neste confuso tempo, enublações estranhas
.
Podes nunca aparecer, mas sempre presente
Neste  meu coração que  te deseja  dissolver
  Haverá sempre um raio de luz, de ti ausente  
****
Cidália Ferreira

14 de dezembro de 2016

Murmurava o mar tão revoltado

Murmurava o mar tão revoltado
As ondas agitadas se desfaziam
Nos rochedos já cansados de tanta espera,
Eu olhava esta revolta e em silêncio
Escutava o barulho que ensurdecia,
Meu coração tremia em desalento
Pela revolta que deste mar assistia,
Entrestecida, em revoltado momento
Sentindo meu coração, assustado
.
Na turbulência das águas revoltadas
Deixo que meu coração fale sozinho,
E na saudade deste mar apaixonado
Onde outrora me entregaste teu carinho
Em areais, agora desaparecidos
Apenas rochedos murmuram baixinho,
Nesta revolta onde somos tão parecidos
Só o mar pode ser meu concelheiro
Indicando ao meu coração, o caminho.
***
Cidália Ferreira

12 de dezembro de 2016

Mas esperar, é sinal da minha saudade

Um lugar reservado em aragem suave
Onde apenas a brisa é balsamo d'alma
Me sussurra como uma esvoaçante ave
Deixando-me à espera. Ansiosa calma
.
Espero por ti em saudoso sentimento
Que faz  esvoaçar  pensamentos vãos
Teu  lugar guardado a cada momento
É como o pôr-do-sol em minhas mãos
.
Teu lugar iluminado, muito grandioso
Apenas tu o ocupas, és muito  preciso
Que lado a lado espero com ansiedade
.
Sopra a brisa  num mar  em fim de dia
Que de lembranças me  deixam alegria
 Mas esperar, é sinal da minha saudade.
****
Cidália Ferreira  

9 de dezembro de 2016

Meu coração manda escrever em sentimentos

Meu  coração manda escrever em sentimentos
Aquilo que minha boca não diz, mas que sente
A saudade que aperta, em solitários momentos
A voz do meu saudoso coração que não mente
.
A saudade aperta, deixa meu peito em desalento
Guarda sentimentos para sempre, e não esquece
Quando teu carinho  me davas, para meu alento
Saudade que o meu coração sente e se enternece
.
Um lacrimejo no  meu olhar que  escreve o amor
Uma lágrima  retraída  num reboliço de amargor
Saudade  que me acompanha  até ao fim da vida
.
Escrevo de coração cheio de tudo, talvez de nada
Tantas coisas partilhámos, sinto-me desorientada
Neste momento triste, meu coração não te olvida
****
Cidália Ferreira

7 de dezembro de 2016

No silêncio das folhas que envelhecem

No silêncio das folhas que envelhecem
Onde nos perdemos pela beleza
Das cores que nos enchem de alegria
E dos espelhos de água que dão certeza
Que devemos olhar e espalhar magia
Pela natureza que tanto nos oferece
E nos acalma em momentos de incerteza,
.
Meu olhar engrandece com as cores
Meu coração viaja entre espaços de calma
Meu sentimento se mistura na magia do silêncio
Nas águas flutuam as mais lindas mensagens
Nas folhas carregam estados de alma
Que nos guiam aos verdadeiros valores
E dos sentimentos em frescas aragens,
.
Não há brisa... não um sinal de ti
O sol escondeu-se, talvez esteja tapado
Pelas folhas que caiem tão lentamente
Meus olhos enchem-se de saudade tua
Não quero andar sozinha por aqui
Quero contigo passear, sorrir eternamente
No silencio das folhas que envelhecem.
***
Cidália Ferreira.

5 de dezembro de 2016

Nesta dança para ti. Só o meu coração sente

Dançava ternamente em sensual aventura
Envolta, de acetinadas fitas e teu carinho
Nesta dança, tu és dono da minha cintura
E das minhas curvas fazes o teu caminho
.
Meu corpo estremece, quanta sensualidade
Quando és música que em meu corpo entra
Como partículas de desejos, tenho vontade
De dançar  contigo, nada nos desconcentra
.
Vem dançar comigo, provoca-me o delírio
Segura meu corpo, entre tuas suaves mãos
Que desejam perder-se em sensual martírio
.
Ao ritmo da dança que nos embala a mente
É tua presença, o elixir, em momentos sãos
Nesta dança para ti. Só o meu coração sente
****
Cidália Ferreira.

3 de dezembro de 2016

Coisas e mimos para quem está longe


Nem tudo se resume a poesia, por isso, tenho o gosto em partilhar pequenas coisas convosco. Estamos quase no Natal. O meu, ou o nosso, não sei como vai ser, poderá ser apenas a três. Este ano não passo com os meus filhos que estão na Suiça, no entanto, estaremos sempre "juntos".  Como existe uma encomenda para seguir para a Suíça aproveitei para fazer uma camisola para a Maria, com botões da hello kitty. Fiz também estes sapatinhos em lã para um bebé que está a caminho. Será menino. Um irmãozinho para a nossa Bruna. Claro, sendo a Bruna "especial" tem outro tipo coisas que também seguem, entre outras coisas, para os filhos degustarem.

Espero que gostem...Bom fim de semana.


1 de dezembro de 2016

Nossos olhares se cruzam em pensamentos

Nossos olhares se cruzam em pensamentos
Entre sorrisos desejosos de tanto querer,
Nossos corpos se tocam intensamente
Sentindo o calor que aflora sentimentos
Em momentos que nos conduzem ao prazer,
Sorriem nossos rostos de cumplicidade
Num olhar profundo, terno de verdade
Onde tantas coisas ficam por dizer
.
Nossos olhos dizem o que boca não diz
Mas lemos, nos nossos lábios, o desejo,
Num abraço terno pulsam os corações
Que fazem despertar saudosos beijos
Fazendo do nosso momento o mais feliz,
Olha-me, abraça-me, faz-me sentir mulher
Mesmo que o imaginário sejam ilusões
Que os nossos olhares tenham que escolher.
***
Cidália Ferreira.

28 de novembro de 2016

Meu rosto mostra o desejo inebriante

Não sinto o calor da  tua pele suave
Não sinto o sabor  dos beijos doces
Não sinto a tua  presença, qual ave
Que nos fazem uns loucos, precoces
.
Não sinto, mas  imagino tal  doçura
Dos teu lábios carentes, tão meigos
Que loucamente me deixam ternura
Mesmo sendo em pensamentos leigos
.
Meu rosto mostra o desejo inebriante
Os teus lábios, o carinho contagiante
Que num desejado encontro, sonham
.
Fecho os olhos e deambulo pelos céus
Sonhando ter-te debaixo de meus véus
Guardando nossos rostos que se olham
****
Cidália Ferreira 

26 de novembro de 2016

Chovia, naquela noite escura e fria

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Chovia, naquela noite escura e fria
Nossos destinos iriam-se cruzar
Naquela rua, tão escura, abandonada
Silenciosa, de luzes apagadas,
Cudadosamente a chuva caía
Para abençoar o encontro
Um desejo intenso nos possuía 
E nem a chuva nos impedia
De seguirmos a estrada da vida
Deixando as nossas pegadas
Como sinal de vida vivida,
.
Nossa cumplicidade flutua
Nos pingos da chuva, ensejos 
Onde secretamente nos abraçamos
Não importa se chove ou se faz frio,
Nesta rua onde o silêncio impera
Enquanto nos entregamos ao desejo
Sobre o reflexo duma estrela cadente,
Nosso carinho de entrega é notório
Não há chuva nem frio que nos impeça 
A nossa entrega, em sofregos beijos
Enquanto chove sobre nós, serenamente.
***
Cidália Ferreira

24 de novembro de 2016

Numa natureza colorida e tão cinzenta

Numa natureza colorida e tão cinzenta
Onde o cheiro  do frio me faz  ponderar
Eleva o meu pensamento mas afugenta
A tristeza que em mim se tenta refugiar
.
O cheiro das folhas e meras recordações
Em que outrora em mim se apoderavam
Como um sol que me eleva nas emoções
Quando na natureza sentidos esvoaçam
.
Nesta natureza tão fria mas onde habitas
Como a melhor flor nascida no meu jardim
Deixando de recordação o cheiro a jasmim
.
Perco-me em recantos que procuro no frio
Onde o sol se afastou das folhas  sem brio
Mas, alumina-te sempre, sei que acreditas
****
Cidália Ferreira.

22 de novembro de 2016

Confessando, nesta viagem, apensas sou tua

Embarquei na viagem de paz com a lua
Onde partículas do meu pensamento
Eram trilhos da vida em serena montanha
Onde o silêncio nunca se desfaz
Até ao romper da manhã
A brisa fresca que me acompanha
Me eleva, nos meus momentos de paz
.
Ainda a lua me acompanhava
Já as aves bailavam de alegria
Sentia-se a pureza como gargalhada,
A brisa sorria em silêncio
Esperando que nascesse um novo dia
Algures, em longa viagem
Por esta montanha de pura mestria
.
Grande, era a lua que me iluminou
Mostrou-me os caminhos mais certos,
Lá longe, um aceno, um sorriso
De alguém que comigo se cruzou
Quando embarquei na viagem com a lua,
Esperando de alguém aquilo que preciso
Confessando, nesta viagem, apensas sou tua
***
Cidália Ferreira 

20 de novembro de 2016

És o brinde à vida, a chama que me desperta.

Neste frio, onde toda a tua chama aquece
Como as labaredas  que ardem sem se ver
Nosso entrelace imaginário nos enternece
No momento da  nossa entrega, ao prazer
.
Não sou mais que  uma chama imaginária
Talvez a ilusão, que  nos eleva as emoções
Neste brinde, onde és a chama necessária
Que me deixa em êxtase, quais libertações
.
Quantas fagulhas libertamos em momentos
Em que brindamos, mostramos sentimentos
São como  suspiros da chama à descoberta 
.
Neste frio, és lareira acesa, tudo que preciso
És a labareda que nos  aquece no improviso
És o brinde à vida, a chama que me desperta.
****
Cidália Ferreira

18 de novembro de 2016

Espero-te mesmo ao entardecer

Espero-te mesmo ao entardecer
De coração aberto, disposto
Aos nossos anseios e desejos
Mesmo que sejam imaginação
De um vento que sopra serenamente
Sobre as águas que beijam sol 
E me fazem relembrar teus beijos
.
Espero-te, não importa o tempo
No silêncio há alguém que me escuta
Abro meu coração ao sentimento
Sinto que nele entras devagarinho
Qual vento sussurrando baixinho
Esperando a noite que vai chegar
Em serenidade absoluta, 
.
Ao entardecer entrego-me à loucura
Da imaginação, um brinde à vida
Contemplando o mar, como é belo,
Escuto em silêncio, as gaivotas
Dançando por nós. Pela vida vivida
Esperando que chegue a tua ternura
Mesmo que seja ao entardecer
***
Cidália Ferreira.

16 de novembro de 2016

Olhei o céu, era magia em seu esplendor

Olhei o céu, era  magia  em seu esplendor 
Caem as folhas sobre  meu corpo desejoso
Que sentia caírem em  mensagem de amor
Nas folhas, imagem um homem charmoso
.
Caem folhas coloridas sobre a tempestade 
Abrem-se as flores de belos tons angelicais
Aos meus pés, sinto o perfume da saudade 
A tua. Enchem-me de orgulho os teus sinais
.
Sorriem meus pensamentos quando ouvem
O som de uma voz forte, sensual, no ouvido
Com palavras  doces em timbre reconhecido
.
A solidão deste outono leva-nos à sofrência
Sinto falta do afecto, quero ser tua essência
Olho o céu e caem folhas que nos envolvem
****
Cidália Ferreira.

14 de novembro de 2016

Espero à janela pela chegada

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Espero à janela pela chegada
Dum sol que teima em não aparecer
Faz frio dento de meu peito
Preciso desse sol, qual flor perfumada,
Sente meu rosto a falta do teu
Como quem sente falta de alimento,
Espero à janela pelo lindo sorriso
Aquele, que me alimenta o coração,
Espero serena sem padecer
Que a nuvem escura desapareça
E dê lugar ao sol, se eu merecer,
Que me livre destas aflições
E traga o teu rosto ao meu,
E sobre um sol resplandecente
Qual jardim em pureza absoluta
Que chegue e aqueça minha alma
Me deixe leve, sem restrições,
Espero à janela pela chegada
De um sol, que mormente me escuta.
***
Cidália Ferreira

11 de novembro de 2016

As diferenças que nós temos é o que nos tempera

Desabrochei minha face atrevida frente ao espelho
Deixando meus preconceitos numa entrega sensual
Esperando que procures  no meu corpo, o conselho
E que te atrevas, sem receios, sem ser mero casual
.
Vem, despe-me, peça a peça, faz de mim a tortura
Da forma mais carinhosa como sempre eu desejei
Não esqueças dos momentos, sempre tive postura
Imperas em minha vida. Em teu corpo eu viajarei 
.
Não te vás, sem primeiro  saciares meu corpo são
Mesmo que a saudade acompanhe o meu coração
Aos meus olhos, és o êxtase, que em mim impera
.
Desabrochei, entrego-me com gratidão a alguém
Como tu que vais despir-me como mais ninguém
As diferenças que nós temos é o que nos tempera.
****
Cidália Ferreira. 

9 de novembro de 2016

Sejam felizes.

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É outono, caem as folhas cansadas
Ao sopro de um vento desesperado
Soltam-se e seguem-me as pegadas
Fazendo-me relembrar um passado
.
Sejam felizes.
Voltarei....

7 de novembro de 2016

Nesta noite mal dormida...

Nesta noite mal dormida
Perdida, pela escuridão da noite
Entre sonhos, pesadelos 
Lágrimas escondidas
Soluços e sobressaltos
Pensamentos tão perdidos,
De coração perturbado
Desgosto, magoado
Pelas mais duras palavras,
Que me deixou-me nesta ansiedade 
Nesta noite mal dormida...
.
Desejando a luz o dia
Lembrar-me do que foi bom
E chorar pelo pela lembrança,
Foste embora, fiquei em vão
Apenas quero ser a verdade
E nunca ser a traição,
Perdir... sei que perdi
Mas não traí a confiança,
Preciso do teu perdão
Mesmo de costas voltadas 
Para acalmar meu coração.
***
Cidália Ferreira 

5 de novembro de 2016

Eras o sol, em despedida, iluminando meu rosto

Em suave brisa, tua voz sussurra-me ao ouvido
Meu corpo tremia de exaltação, qual felicidade
Imaginava-me naquela praia onde havia vivido
Os sonhos  imaginários vincados por afinidade
.
Sentia minha voz tremula, palavras carinhosas
Sentia-me aconchegada ao imaginar teu cheiro
Até saudade das palavras quentes, voluptuosas
Me deixaram em delírio neste  mar aventureiro
.
Deixei que meu coração voasse ao teu encontro
Esperei pelo anoitecer,  e pelo nosso reencontro
Eras o sol, em despedida, iluminando meu rosto
.
Deixou-me em felicidade extrema o teu carinho
Um balsamo tão preciso, iluminando o caminho
Onde ambos nos cruzamos, olhando o sol-posto
****
Cidália Ferreira

3 de novembro de 2016

Quatro anos, de conhecimento e aprendizagem com uma pessoa especial.

Na vida nada acontece por acaso.
Neste blogue, nem tudo se resume a poesia nem a tristezas. Existem momentos, acontecimentos, no qual não posso deixar passar sem agradecer e partilhar convosco. Esta foto tem 4 anos. Quatro anos, parece que foi ontem que, tivemos a oportunidade de conhecermos pessoalmente, uma pessoa muito especial para nós. Principalmente para mim.
Neste dia, 3 de Novembro, estava combinado um passeio a Mafra fim de visitar o Convento/Mosteiro, tal como aconteceu. A visita foi pelas 10H da manhã. Tínhamos também um encontro marcado, com essa pessoa tão especial para nós, com direito a Almoço. Final da visita ao Museu do Mosteiro, na saída, lá estava esse ser humano maravilhoso à nossa espera... Seguiram-se os cumprimentos, a conversa animada e seguimos para o Restaurante mesmo ali em frente ao Mosteiro. Um almoço  muito divertido, onde estórias  sobre vida e risadas aconteceram.

Como o meu sonho e o do meu marido era conhecer o estádio da Luz, esse ser humano maravilhoso teve o gosto em nos levar a conhecer, apenas pode ser por fora. Nesse dia ia acontecer um jogo com o Vitoria de Guimarães, daí não podermos fazer visita ao estádio. Eu confesso, só pelo facto de ter conhecido essa pessoa maravilhosa, já tinha valido a pena o passeio, mas completou-me quando quis que meus olhos vissem "o amor em comum" O Nosso Benfica.Estádio...Fiquei de coração cheio. A partir daí, tudo que tenho crescido a nível de escrita e outras coisas, apenas agradeço a uma pessoa. O Ricardo. Que, embora apareça pouco, mas aparece sempre quando preciso e no momento certo.

Actualmente conhecemos também sua esposa filha e netas. Um casal de quem muito gostamos e respeitamos esperando que outras visitas aconteçam.

Quatro anos de muita alegria, cumplicidade,  de união pelo mesmo clube, e espero, que esta amizade verdadeira e saudável assim continue...

Existem momentos que nos engrandecem e nos enchem a alma. Tal como, existem imagens que dispensam palavras, como esta que vos ofereço. Existem pessoas que, não é por acaso que entram em nossas vidas e, dificilmente saem. Obrigada Ricardo

E já agora, Viva o Nosso Benfica.  Podem clicar.

Eu: CidáliaFerreira

2 de novembro de 2016

Cansada... já não tenho mais palavras

Cansada... já não tenho mais palavras
Que possam embelezar o livro
Falta a coragem, a esperança
A força de nele escrever,
Falta-me, a vontade de viver,
.
Cansada, não mais terei aquele valor
Escrever, talvez nos faça renascer,
Mas nem sei se virás ler,
Nesta angustia em que me encontro
Todas as folhas são poucas
Mesmo não estando escritas
Saberás o que querem dizer,
Cansada... de nada valer
De deixar lágrimas derramadas
Entre a candura das folhas
Que nada dizem, mas nada é muito,
.
É a saudade das tuas palavras,
E o desgosto de meu coração
Queimado pelas fagulhas,
É nestas páginas em branco
Onde tantas vezes tento entender a razão.
***
Cidália Ferreira.

31 de outubro de 2016

Olhei de perto as águas com serenidade

Olhei  de perto as águas com serenidade
Quando  pela tardinha  aqui me refugiei
Sentia a brisa duma passada tempestade
E de um sol que, querendo não encontrei
.
Meu olhar fixou-se nas águas ondulantes
No reflexos, a tua  imagem, é pura magia
Aconchegam-me tuas palavras instigantes
Que me fazem pensar e deixar a nostalgia
.
Olho  em volta, as águas  ondulam, serenas
Quiçá outrora, em  confissões  mais amenas
Onde me liberto, medito, deito fora o volátil
.
Pela tardinha, sozinha, penso se irás voltar
No horizonte avisto dificuldade em pensar
Mas meu olhar, mesmo sofrendo é versátil.
****
Cidália Ferreira.

30 de outubro de 2016

Na estrada da vida eu perdi, talvez.

As nuvens parecem voltar outra vez
Ao meu encontro, trazem tristeza
Sentimento de revolta, quanta culpa,
Avisto ermos solitários, tão escuros
Cheira a solidão com frieza,
Quando meus olhos do horizonte
Sentem o vento que sopra em meu peito
Meu rosto não consegue sorrir sozinho
As nuvens trazem dureza, respeito,
Na estrada da vida, eu perdi, talvez.
.
Talvez as nuvens não gostem de mim
Seguem meu coração, que entristece
Nesta caminhada onde tudo me acontece
Deixo de fazer sentido... vou embora,
No coração levo mágoas incompreendidas
E tantas recordações de outrora
Onde teu carinho era meu amanhecer
Qual sol, iluminando meu coração,
As nuvens voltaram a emudecer
E este corpo, invisível, caindo na solidão.
***
Cidália Ferreira,

28 de outubro de 2016

Amanheceu...

Amanheceu em silêncio, o sol na montanha
Sem preguiça, furando ramos a envelhecer
São energias positivas sobre a cor castanha
Desta bela natureza que nos faz fortalecer
.
A serenidade da manhã  a deixa perfumada
As cores raiadas, são como teu belo sorriso 
Que emana carinho, me deixa desorientada 
No meu silêncio, onde de ti, sempre preciso
.
O meu coração enternecido espera sozinho
Enquanto  não chegas, contemplo a beleza
Atenta aos teus passos sobre  meu caminho
.
Amanheceu e meditei sobre raios dourados
No sol da manhã, límpido, deixa a certeza
Que a espera é o balsamo dos apaixonados
****
Cidália Ferreira

26 de outubro de 2016

Existe sempre lealdade de sentimentos,

Numa fresta onde o sol me espreitou
Com o seu raio de luz me sorriu
Era frescura, aragem, tão límpida
Onde meu coração se enterneceu
E nos meus olhos felicidade existiu,
As nuvens são as mensageiras 
Que dão azo aos meus momentos
Ora canto, ora choro, ora sorrio
Mas sempre mostrando a verdade
E mesmo perdendo as estribeiras 
Existe sempre lealdade de sentimentos
.
Procuro seguir-te pelos raios do meu sol
Em que vive meu coração, imaginário lindo
Um sol dourado que guardo com carinho,
A fresta fecha-se quando o sol vai embora
E meu coração entristece pela demora
Olhando sempre se segues o meu caminho,
A demora faz a saudade acordar
A saudade aperta meu peito, impedindo
Sentimentos, que são pura realidade 
Este sol não é o mesmo de outrora
Mas meu coração espera-o com assiduidade.
***
Cidália Ferreira

24 de outubro de 2016

Na minha janela, sozinha, espero desanimada

Janela fechada, vidros molhados, embaciados
Nuvens carregadas de solidão em movimento
Num turbilhão de sentimentos que inacabados
Apertaram o meu coração em cruel sentimento
.
Olho a janela, vejo quem passa fica a tristeza
As vozes mudas ignoram um sentimento meu
Sinto que chuva me atrofia com muita dureza
Tua falta estremeceu meu coração e emudeceu
.
Passam dias, horas e os minutos  são gigantes
Deixei de ter o mesmo valor, que tinha dantes
Sinto-me a folha caída, envelhecida, enrugada
.
Quatro paredes fechadas onde o sol é passado
Tua falta no meu triste pensamento, magoado
Na minha janela, sozinha, espero desanimada
****
Cidália Ferreira

22 de outubro de 2016

Fechaste a porta ao olhar do meu coração


Fechaste a porta ao olhar do meu coração
Num sentimento profundo e triste
Nada é mais duro de lamentar
Que possa meu coração entender,
Quando esperava de porta entreaberta
Para que pudesse teu perfume entrar
Mas meu coração, fraco, por natureza 
Deixou-se cair sobre a porta, 
Que me foi fechada com dureza,
.
Por vergonha de toda esta demência
Deixo meu coração sufocar
Como um barco que quer naufragar
Em lágrimas derramadas em sofrência,
Não sou nada, nem ninguém, sou saudade
Sou o perfume das flores que já morreram
Sou o vento agreste, indesejado
Que faz fechar a porta na tempestade 
Silenciando meu coração destroçado.
***
Cidália Ferreira.

21 de outubro de 2016

Deambulam meus sonhos em folhas que caem

Deambulam meus sonhos em folhas que caem
Sentindo o seu perfume, ao passarem por mim
Aureolaras da natureza que mormente esvaem
Mas meu corpo a recebe qual aveludado cetim
.
A brisa me conduz, qual sentimento tão fugaz
Onde me exponho a sonhar em total liberdade
Sinto que me estás perto com o teu jeito voraz
Onde unimos os sentimentos  de reciprocidade
.
O sol brilha em meu rosto, ao ver numa folha
Teu sorriso comprometido, fizeste tua escolha
Deixando meu sentimento fluir nesta viagem
.
Deambulando na beleza d'um outono molhado
Como o sol e o  vento que espreita, enamorado
Sussurro-te meu  pensamento, doce mensagem.
****
Cidália Ferreira

19 de outubro de 2016

Da minha janela meus olhos observam

Da minha janela meus olhos observam
Minha mente voa, bem longe daqui,
A chuva cai desalmadamente
Lava vidraças e melancolicamente
Me deixa meditando nas coisas que passam
E que o tempo não faz esquecer,
Agitam-se as folhas que vão caindo
Como gotas que dos meus olhos caiem
Lavando meu rosto, enrugado
São as marcas que a vida obriga
Que me fazem pensar em silêncio,
.
Olho a janela, sente-se bater
A forte chuva que acompanha o vento
Penso seriamente no que me faz sofrer
Quando sinto o coração em alvoroço
Pela ausência do toque e do teu afecto,
Imagino-me dançando na chuva, vens-me ver
Roupa molhada, teu abraço de ternura
Sentimento inolvidável, minha loucura
A chuva cai, ouço o barulho das folhas
Que se perdem no meu silêncio
Enquanto tua ausência me faz padecer...
***
Cidália Ferreira

17 de outubro de 2016

Sinto calor da tua língua em movimento

Sinto calor da tua língua  em movimento
Quando  percorre o meu corpo  em desejo
Sinto que esta brisa me alivia o tormento
Quando  dos teus lábios  sinto o teu beijo
.
Ondulam em suaves remoinhos de doçura
Como nossos corpos dementes se desejam
Entregam-se em uníssono à doce loucura
Saboreando em cada poro que lacrimejam
.
Arrepiantes são teus dedos em  minha pele
Quando deles sinto o carinho  em interpele
Deixando marcas do teu calor no meu peito
.
Como a brisa que nos afaga sem cobrança
Onde os nossos  movimentos de esperança
Se entregam um ao outro sem preconceito.
****
Cidália Ferreira

15 de outubro de 2016

São pensamentos vãos, de agonia,

Neste caminho que tracei contigo
Onde a chuva vai caindo
São meus passos, o sentimento
Meus olhos rasos de água
De meu estado de momento,
Vou caminhando sozinha
Ouvindo o cair da chuva
Que me traz melancolia
Neste dia triste e duro
São pensamentos vãos, de agonia,
.
Neste caminho traçado a meu jeito
Mesmo com chuva ou frio
Sinto que neste meu peito
Que abro somente para ti
Apenas mora a tristeza
E sentimentos de calafrio,
A chuva estremece-me a mente
A tua ausência é a minha fome
És meu sol, mesmo ausente
De uma solidão que me consome.
***
Cidália Ferreira.

13 de outubro de 2016

Esperei o sol nascer na esperança de te ver

Esperei o sol nascer na frescura da manhã
Ainda tudo dormia  em descanso merecido
Vagueava meu  pensamento já enternecido 
Enquanto admirava a beleza da montanha 
.
Cada raio  de sol é um pedaço de ti, gosto
Quando me apareces assim surpreendente
És meu perfume, a minha  estrela cadente
Que me aquece e me deixa alegria no rosto
.
O sol vai subindo eu espero  pela chegada
D'alguém que me abrace, me deixe a sorrir
Na frescura da  natureza tão aconchegada
.
Esperei o sol nascer na esperança de te ver
Poder ter teu carinho, prometer-te cumprir
Porque minha  mente deseja-te, sem sofrer.
****
Cidália Ferreira 

10 de outubro de 2016

Porque juntos, somos cúmplices do mesmo carinho.

Esperava encantada pelo nascer do sol
De coração aberto para o receber,
Imaginando a tua chegada
De braços abertos para te abraçar,
E numa entrega de sentimentos
Sinto meu corpo a tremer
É o desejo de te querer
E de me sentir  amada,
São tão poucos os momentos
Mas duros, os sonhos na madrugada,
.
Ao contemplar tanta beleza
Que existia em meu redor
Onde a pureza do ar é amor
E o momento, é amar na Natureza,
Espero que não demores a chegar
Que se faça curto o teu caminho
Que me satisfaças mesmo com pouco
E aprecies a beleza que guardei para nós
Parece pouco, mas é tanto quando estamos sós,
Porque juntos, somos cúmplices do mesmo carinho.
***
Cidália Ferreira

8 de outubro de 2016

A noite caiu e o sol afastou-se de nós

A noite caiu e o sol  afastou-se de nós
As ondas beijam nossos pés descalços 
O vento acalmou as ondas, ficámos sós
A ouvir o som da maré, sem percalços 
.
O areal é parte da  emoção do passado
A brisa esfriou, o calor  foi-se embora
O sol escondeu-se, correndo apressado
Deixando saudade que chegou outrora
.
As ondas acalmam  trazendo saudade
Dos nossos pensamentos em liberdade
Ficam presos na maresia das emoções
.
A noite caiu e o sol deixou de aquecer
Entre nós a distancia quer encandecer 
Deixando saudade em nossos corações
****
Cidália Ferreira

5 de outubro de 2016

Procurei no silêncio da Natureza

Depois do teu sopro em meu corpo despido
Em sussurro mensageiro tão preciso
Onde meu corpo apenas sossegou
Quando tua voz se pronunciou à minha
E meu coração sorriu para a vida,
Adormeço agora com tranquilidade
Sabendo que és tu quem me acarinha
Com palavras sábias de lealdade
.
Depois do sufoco que me abalou
Onde nas noites tristes o sono faltou
As lágrimas acompanhavam cada momento
Dos pensamentos ingratos de solidão
Acordando, com tristeza no coração
.
Procurei no silêncio da Natureza
As palavras mais bonitas para te soletrar
Acreditei na minha convicção
Dizer numa só frase a palavra amar
Para que nunca se cerre entre nós
A cumplicidade e a pureza
Que nos une com alguma certeza
E nos faz caminhar em verdadeira união.
***
Cidália Ferreira.