31 de outubro de 2014

No silêncio do meu quarto...

No silêncio do meu quarto, eu escuto
O ruido da solidão e a minha vontade
De não desistir de brincar, e usufruto
Dos nossos carinhos que sinto saudade

Espero-te, na imensidão do meu desejo
Pelas tuas carícias que me fazem sentir
Meu corpo fogoso, que às vezes festejo
Para ti, sensações de desejo sem mentir

No silêncio da minha solidão que espero
Pela tua chegada... ou então desespero
Desnudada, entre brincadeiras, afeição

Arrepias  meu corpo, com cada  palavra
Aqueces minha alma, um fogo que lavra
No meu corpo, que silencia meu coração.
***
Cidália Ferreira

30 de outubro de 2014

Na maresia onde escrevia...

Na maresia onde escrevia
O meu sonho de um dia,
Apreciava as ondas agitadas
Revoltadas com a ventania,
As folhas voavam
Era o vento que te trazia
Aos meus olhos, e me faziam
Sorrir com desejos da praia, nua
Onde só nós dois pudéssemos
Olhar-nos nos olhos
Sem serem preciso palavras,
Apenas sermos donos do desejo
Onde tudo o que se diz é poesia
Deixando escapar um doce beijo,
Aterram gaivotas estonteadas
No seu cantar, revoltadas,
Desfolha-se o livro da minha vida
Em ondas bravias transtornadas
Descrevia o que de ti sentia,
Olhava as ondas, sorria apaixonada
O meu livro voava ao vento
Do teu carinho estava sedento.
***
Cidália Ferreira

29 de outubro de 2014

Entraste no meu coração bem devagar

Entraste no meu coração bem devagar
Com teu cheiro à linda  flor de jasmim
Ficava feliz quando que te via chegar
Ao meu jardim, com carinho para mim

Suavemente tu alimentas  minha alma
Com teu aconchego, carinho que preciso
Perfumas o meu ego e deixas-me calma
Com palavras perfumadas de improviso

É no teu perfume que à distância sinto
Nas tuas palavras em pétalas que pinto
Das várias cores, e dizer-te com emoção

És a pétala que germinas dentro de mim
Só tu me despertas sentimentos sem fim
És o jasmim, que perfuma o meu coração.
***
Cidália Ferreira


28 de outubro de 2014

Não te troco por ninguém...

...
Não te quero trocar por nada
Nem por ninguém,
Quero teu carinho para mim
Tu mereces ser feliz, eu também,
Faço de tudo para te dar
Carinho e minha humildade
São palavras minhas de verdade,
Onde tudo é surreal
Entreguei-me a ti com lealdade
Sentindo teu cheiro encharcado
De fragrância que me fascina
Do teu odor a suado
Que me faz olhar para cima
Porque és tu quem me ensina,
Não te quero perder, para ninguém
Só eu te mereço e te conheço
Só tu me entendes tão bem,
Quando ao nascer cada dia
Meus dedos escrevem poesia
Em sentimentos de pura magia
Não me troques tu também!
***
Cidália Ferreira.

27 de outubro de 2014

Sinto saudades...de ti.

Sinto saudades
Do teu perfume, do teu beijo
Do teu carinho, do meu tremer
Do teu abraço, do meu desejo
Dos teus sussurros, do meu gemer,

Sinto saudades
Da alegria no meu cantinho
Das palavras que me consolam
Que me dão luz ao meu caminho
E dos teus sentidos que me despertam,

Sinto saudades
De te levar ao meu canto
Desnudar-me por prazer
Fazer de ti  o meu encanto
Enquanto o meu coração viver,

Sinto saudades
Do tempo que já passou
Da beleza que foi embora
Mas que em mim algo marcou
Sinto saudades, de ti, a toda a hora!


***
Cidália Ferreira 

26 de outubro de 2014

Perdoa se merecer..

São amargas estas lágrimas
Que saíram deste jeito
Inseguro, que é o meu,
Deixei ir tudo o que tinha
Que pertencia ao meu peito,
Tenho a alma vazia
E o coração na solidão
Sufoco que me atormenta
Pelas palavras malditas
Saídas da minha boca,
Em silêncio nada sou
Espinhei meu coração
Ao magoar o teu ser
Que me deixou tão sozinha
Caída nesta fraqueza,
Tristemente…
Numa lágrima tão sentida
Estraguei o teu caminho,
Peço que não te vás
Amor como este não tenho
Perdoa-me, se merecer
Preciso muito do teu carinho.
***
Cidália Ferreira

24 de outubro de 2014

Anda...segue comigo as minhas pegadas


Anda, vem seguir comigo as minhas pegadas
Que aceleram cansadas sobre chão molhado
Com firmeza das minhas palavras silenciadas
Que procuram razões, no sentimento chorado

Procuro-te pelo deserto do areal, olho o mar
Onde as águas se agitam sozinhas para mim
Num olhar, eras tu no teu barco a navegar
Sorrindo e dizendo, nosso amor não terá fim

Anda, vem seguir as pegadas que largam odor
Do teu amor que me entra, provocando calor
Levando-nos a voar num  mar de imaginação

E quando minhas pernas que te procuram, nuas
Sem cansaço,  vontade de se enrolarem nas tuas
É esta espera incerta, que marca o meu coração.
***

Cidália Ferreira

Marquei encontro aqui, no meu ninho de amor

....
Marquei encontro
Aqui, no meu ninho de amor
Contigo, nos meus lençóis
De pura e acetinada cor
Para nos servir de mesa
Enquanto nos entregamos
Às fantasias de amor,
Com um abraço desejoso
Sussurras-me em palavras soltas
Com a doçura de um beijo
E com teus lábios sedutores
Pelo meu pescoço desces
Seduzes-me, 'provocas calores
Com teu jeito carinhoso
Que me atormenta a saudade,
Fazes-me sentir o desejo
De me despir com vontade
E numa dança sensual
Levar-te todo à loucura
E amar-te com vaidade,
Quero que venhas comigo
Ao escondido do meu ninho
Quero sim, tão simplesmente
Entregar-me ao teu carinho.
***
Cidália Ferreira


23 de outubro de 2014

Saudades dos teus olhos, que quero tanto.

...
És o dono dos meus olhos mas tão doce
Leve, como as nuvens que nos aquecem
O coração, sobre tempestades  agridoce
Do meu amor cristalino que não esquece

Em momentos silenciosos, encontramos
As palavras que não disse mas por amor
Guardo no diário, e sozinhos recordamos
Nas nossas horas vagas entre risos e calor

Meus olhos procuram por ti a cada canto
Olham-te com o brilho de água cristalina
Saudades dos teus olhos que quero tanto

Olhar-te nos olhos mas pregar-te um beijo
Delirar contigo, dizer-te, sobre adrenalina
És dono dos meus olhos, és tu o meu desejo.
***
Cidália Ferreira

22 de outubro de 2014

No pensamento te levei

No  pensamento te levei
Por entre bosques dourados
Fustigados pelo tormento
E da sua própria estação
Ficando assim enfeitados
De cores várias, como amores
Que nos tocam ao coração,
Também nossos pensamentos
Vagueavam por entre folhas
Caídas mas coloridas
Já tão cansadas da vida,
Pelos caminhos que traçamos
E que neles nos perdemos
Nos sentimos, mas vivemos
Enrolados um ao outro,
Mas comigo tu vagueias
Nesta natureza que quero
Amar-te num chão molhado
E poder limpar teu corpo
Às folhas amarrotadas,
E nelas poder escrever
Toda a nossa fantasia
E sentidos da minha alma,
Ler-te com toda a calma
E passar para o papel
Pedaços da natureza
Em salpicos de poesia.
***
Cidália Ferreira

21 de outubro de 2014

Espreitou o sol em meu coração.

Espreitou o sol no meu coração
Aqueceu, este coração esfriado
Dorido, triste, chorando em vão
Lágrimas solitárias desconsolado

Foi momentâneo, vi-o espreitar
Por entre a vidraça tentei sorrir
Animou meu o dia,veio abençoar
Os momentos tristes que deixei ir

Calorosos raios que me iluminam
Momentos em que só me fascinam
A mente, que quer o teu aconchego

Espreitou o sol, mas que felicidade
Aqueceu-me, aguçou-me a vontade
De abrir meu coração e dar-te apego.
***
Cidália Ferreira



20 de outubro de 2014

Quero de volta o meu sol.

O meu Domingo chegou
O meu sol não aparece,
Meu coração continua nublado
Triste, apenas corre em valetas
Lágrimas como gotas de chuva
Que escorrem apressadamente
E se sentem por ti abandonado
Chora desalmadamente,

Quero o meu sol
Quero com ele poder sorrir
Quero deixar de chorar
Como se fossem nuvens zangadas
Quero poder-te olhar
Respirar de alívio, libertar-me
Deste meu sufoco, que dói
Por não te ver chegar,

Quero-te de volta, meu sol
Preciso de ti para que me aqueças
Sempre, e nos momentos de carência
Mas quero-te de volta a brilhar
No meu coração, não te esqueças
Que choro a tua ausência,
Por favor, volta ao meu coração
Só tu o podes iluminar!
***
:(
Cidália Ferreira


FELIZ DOMINGO PARA VOCÊS

18 de outubro de 2014

Sem graça, sem sorrir, na tortura.

Triste, quando deixo de ser importante
Até as lágrimas que marcam meu rosto
E o coração soluça de veras, impotente
Dos dias passados, sofrendo de desgosto

Deixei de ser importante, mas não quero
Nem me apetece já mais, um viver assim
Já nada mais faz sentido, e nada espero
Dos dias que deixam de sorrir para mim

Sinto-me rejeitada nesta triste imensidão
Onde apenas denoto sintomas no coração
Que tristemente se sente nesta amargura

Sem importância, sei lá, mas amargurada
De quando se perde valor, da alma amada
E se vive sem graça, sem sorrir, na tortura.
***
Cidália Ferreira

17 de outubro de 2014

Fiquei esquecida no tempo.

 
Fiquei esquecida no tempo
De um sentimento tão forte
Que o vento leva e não traz,
É como a luz que se apaga
Dentro do meu coração,
Fiquei esquecida, aqui
Sem rumo do meu caminho
Fiquei triste, fora de mim
Por não ter aquele carinho
Que as horas boas me davam,
Fui esquecida, não importa
Deixei de fazer sentido,
Até os dias cinzentos
Deixaram de me sorrir,
A tristeza e a melancolia
Fazem-me frente
Ao acordar cada dia, e sentir
Que fiquei no tempo, esquecida!
***
Cidália Ferreira.

16 de outubro de 2014

Sinto tanto a tua falta.

...
Sinto ausência dos sentidos
Das horas, dos dias
Do afeto, do teu carinho
Das estrelas, do sol
Das palavras reservadas
Do teu silêncio, da tua voz
Da tua sombra, do teu cheiro,
Sinto a ausência nos nossos dias
Dos sorrisos, das gargalhadas
E dos momentos mais quentes,
Sinto-te ausente de mim
Sufoco-me pela tortura
Saudade da permanência
Sinto-me sozinha à deriva,
Simplesmente esta carência
Que me mata, entristece
Me faz sair de mim,
São estas lágrimas puras
Sentimento que enlouquece
Entres todas as loucuras
E por quem nunca te esquece,
Sinto tanto a tua falta.
***
Cidália Ferreira.

14 de outubro de 2014

Vagueia comigo.

...*...
Levo-te a vaguear dentro do meu coração
Que te deseja tanto, não aguenta saudade
Tuas recordações que guardo  com emoção
Dentro deste espaço que é teu de verdade

Neste nosso vaguear que nos leva a procurar
Pelos caminhos cruzados, ocultos por opção
Meu coração é teu neste espaço de brincar
Onde me abraço a ti,  final sem obrigação

Meu pensamento eleva-me para perto de ti
Sinto carências de tudo, do que deixas aqui
Até dos momentos de quando me acariciavas

E no meu coração vais fazer sempre morada
Sentimento que surte aspetos de apaixonada
Tenho comigo saudade quanto me sussurravas.
***
Cidália Ferreira

13 de outubro de 2014

Saltam flechas como espinhos.

...
Neste baloiço da vida
Que me embala a ilusão
Até palavras me afetam
E me trazem como flechas
Espinhos ao coração,
Embalo-me no momento
Choro lágrimas de amargura
Que lavam meu rosto triste
E me deixam nesta tortura,
Sozinha vou desistir
Entre quimeras me refugiar
Neste dia que parece escuro
Nem as estrelas me aquecem,
Mas meu coração tem
Um sol lindo a iluminar
Entre o sonho do imaginar,
Saltam revoltas no ar
Estas lágrimas ao recordar
Neste baloiço tão triste
Em que todas minhas forças
Estão no momento, acabar!!
***
Cidália Ferreira
.....

11 de outubro de 2014

Eterno enquanto durar...

 ....
Sente o meu peito apaixonado, que te ama
Que brilhas na minha solidão constantemente
Durante meu sono embalas-me no meu sonhar
E nos momentos precisos atuamos loucamente
Levando-me a cometer por loucura do acreditar
Que são coisas de um amor que é puro e salutar
Quando partilho carinhos, deitada na minha cama

É eterno enquanto dura mas seja de verdade
Sentimento que divido, que para ti não segredo
Brilham estrelas douradas quando te sinto chegar
Durante nossos momentos embalas meu coração
Deixas em mim alegria e cantas-me uma canção
São palavras de carinho, que me levam à vaidade
Eterno enquanto durar, que me faz por ti orgulhar.
***
Cidália Ferreira

8 de outubro de 2014

...Não desistas de me ver

...//...
Na lembrança
Em que meu peito se sente
De tão triste solidão, de afeto
Que por ti tenho,
Alegravas com emoção
Este pequeno coração,
Cai a lágrima de tristeza
Das saudades que já sente,
São partículas de uma vida
Que se soltam intensamente
E ceifam a minha alegria,
Já te sinto a escapar
Por entre meus dedos trémulos,
Quero dar-te meu conforto
Recuperar o teu carinho
Sentir que existes em mim,
Pensamentos que fazem doer
Ao esbarrar-me no amor,
Lembranças que não têm fim
De todo este meu caminho,
Peço-te, 
Não desistas de me ver…
***
Cidália Ferreira

6 de outubro de 2014

O coração por um trabalho gratificante.

 
Na vida nada acontece por acaso…desempregada há mais de 5 anos… um acidente quem me atira para “um canto” muito sofrimento pelo meio…. Ilusões, desilusões… descriminação de idades, de apresentação, etc…etc..etc…

Um curso de Geriatria pela frente…Um estágio numa instituição de jovens portadoras de Deficiências, para mim “com nota 10”… adorei…Conclusão fui chamada para fazer um POC, não podia ter ido para sitio melhor, fui inserida numa escola básica, numa unidade de crianças com multideficiência, mais ou menos entre os 7 e os 10 anos de idade. São 5 crianças= 5 funcionárias, incluindo professoras. Estou muito contente.
Ou não seja eu avó de uma criança diferente

Foi para mim a cereja no topo do bolo… com esta idade e com tudo o que já passei, nunca imaginei ser integrada numa unidade destas. AMEI

É pena que seja, apenas um POC, o que me obriga a procurar trabalho na mesma… mas vou fazer tudo por tudo para que o meu trabalho seja reconhecido a fim de, se precisarem e gostarem, me contratarem, embora saibamos que está muito difícil. Mas a esperança é a ultima a morrer.


Acho que tinha que informar os meus amigos blogueiros que me acarinham cada dia que passa.
Tentarei sempre corresponder ás minhas expetativas, tentarei ir conciliando tudo, escrever, visitar-vos… e ir-vos informando.
Por hoje é tudo, espero que gostem desta pequena informação.

Sou eu: Cidália Ferreira


5 de outubro de 2014

Caminhas sobre areais molhados...

....///....
Caminhas
Sobre areias molhados
Procuras refúgio
 Recordas momentos
Ali passados, outrora
Sobre a imensidão do mar,
 Acompanhado
De ondas celestiais, dançando
Esvoaçam gaivotas em sintonia
Agradável companhia,
O tempo passa, a noite chega
O pôr-do-sol em magia,
Procuras no mar
As palavras que nunca te disse
Estão guardadas
Embrulhadas em beleza
Da tua simples pureza,
Procuras amor e carinho
Mas encontras maresia
Que te transmite alegria,
Recordas sonhos de um dia
Alegras o coração
Com teus momentos felizes,
Procura-me, no meu caminho
Mas não te deixes cair na solidão.
***
Cidália Ferreira