31 de outubro de 2022

Pintam flores com aguarelas

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Lindo de ver, crianças, que muitas são
Que vivem protegidas e alegres
Rodeadas de amor sem fim
Que desfrutam de todos os recantos
Pintam flores com aguarelas
Deixam os sorrisos escapar
Na sua mais pura inocência
*
Crescem saudáveis de seu berço
Seguem destinos diferentes
São genuínas de coração
O exemplo, que muitos desejam
A perspicácia as faz crescer
O amor, é fundamental
Como as flores que as rodeiam!

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Cidália Ferreira.

"Um poema leve e positivo, para atenuar a melancolia, de um fim de semana chuvoso e sem cor"

28 de outubro de 2022

Sinto o murmurar dum silêncio desejado


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Deambulam os meus sonhos pelo brilho
E pelo areal, a lua, ilumina meus passos
As ondas revoltas guiam-me pelo trilho
E dos passos, fazem-se sonhos escassos
*
Sinto o murmurar dum silêncio desejado
As ondas, embrulhadas umas nas outras
Paro, e escuto a melodia do mar agitado
E continuo os passos pelas marés neutras
*
A luz do luar trespassa minha alma sadia
O cheiro da noite traz-me as recordações
Que guardo, como guardo olente maresia
Numa viagem de muitas, e belas emoções
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Cidália Ferreira

25 de outubro de 2022

Quero sentir o tremor do teu coração...

 | Imagem da google |
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Quero sentir de novo aquele abraço
Aquele que nos comove certamente
Que nos provoca o riso embaraçado
E nos deixa de coração tão contente
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Os abraços de ternura aconchegantes
São o balsamo, que causam calafrios
Sentimentos mais puros e instigantes
Que nos invadem nos nossos desafios
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Quero sentir o tremor do teu coração
Onde sentirás o meu, e naturalmente
Que o sentimento, é mera recordação
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Quanta saudade passa pelos meus dias
Tu não estás, para amparar as tristezas
E aquecer com um abraço, manhãs frias
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Cidália Ferreira

23 de outubro de 2022

Sinto a falta de beber as tuas mágoas...

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Sinto-te longe dos meus olhos tristes
Sinto a falta de beber as tuas mágoas
Sinto que a distância leva as palavras
Junto com a neblina, triste, tão densa
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Sinto-te escapar por entre meus dedos
Como a água que se some num deserto
Sinto que meu coração bate desiludido
Ao olhar o horizonte e nada vislumbra
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As árvores foram sacudidas pelo vento
Já não há folhagem que embeleze o dia
Não há palavras que consolem o meu eu
Nem mensagens que me deixem satisfeita
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Não há mais nada que me faça acreditar
Que o sol possa, regressar, à mesma hora
Sinto a falta, das lembranças do passado
Sinto-te tão longe desta minha esperança
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Cidália Ferreira

20 de outubro de 2022

Fecha-se o tempo, sente-se o vento

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Tão desejada mas tão melancólica
Como os dias curtos que se aproximam
O sol vai aparecendo sem noção
Que queima e sufoca o coração
Dando lugar à chuva, por vezes diabólica
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Fecha-se o tempo, sente-se o vento
Fugaz e por vezes assustador
Tanto se agradece como se deseja
Mas pela sua força, muitas vezes troveja
Com a chuva, que da terra, é o alimento
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Esvoaçam as folhas, e ao abandono
Ficam sem prever o seu destino
As árvores desnudas parecem tristonhas
Numa estação de têmperas enfadonhas
Num mundo, sem rumo, e sem dono!

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Cidália Ferreira


18 de outubro de 2022

Existem pensamentos entrelaçados

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O mundo anda doentio e assustador
Anda com falta, de pessoas de bem
Não importa onde vivem, mas além
Existe gente humilde cheias d'amor
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Existem pensamentos entrelaçados
Amizades que se seguram pela mão
Existe um mundo à parte que se dão
E se unem, com escritos engraçados
.
A realidade aproxima famílias irreais
Faz-nos querer crescer pela aventura
Avançar, para percorrer outro mundo
.
Nos pensamentos partilham-se ideais
Também se ganha pela curiosa leitura
Não fiquemos neste silêncio profundo.
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Cidália Ferreira

Este poema, tem participação "especial", no blogue da amiga Gracita.

16 de outubro de 2022

Beleza que exalas...

"Não importa se nasceste num qualquer recanto. O que importa é a beleza que exalas, ao  captares o olhar, de com quem te cruzas..."  Cidália Ferreira.

Bom Domingo - extensivo a todos.

[foto autorizada]

15 de outubro de 2022

A natureza é sabia, mas por vezes dura...

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Correm as águas por riachos sequiosos
Nascem as ervas nas margens
As árvores despedem-se das folhagens
Os dias ficam mais pequenos
Existe melancolia nos dias misteriosos
.
Fazem-se caminhadas em diversão
Na esperança de um amanhã melhor
Não importa, mas seja quem for
Que reponha energias neste cenário
Porque a vista é o bálsamo do coração
.
Correm as águas que tanto se agradecem
A natureza é sabia, mas por vezes dura
Deixando os caudais na desventura
Do tanto, que por vezes é nada
E de repente, as águas, desaparecem...

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Cidália Ferreira

12 de outubro de 2022

Entre os muros, a solidão, e o desejo

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Pela aurora, definem-se os trilhos
Alcançam-se, os objetivos de vida
Sentem-se as folhas como rastilhos
É tanta aridez, que à água convida
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Ramos desnudos e sonhos desfeitos
Quantos deles dão azo à melancolia
Traçam-se trilhos que causam efeitos
Na vida, onde se gera tanta discórdia
.
Entre os muros, a solidão, e o desejo
Num misto de emoções, e ansiedade
De caminhar sem conhecer o destino
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Pela aurora escuta-se a voz do bocejo
Percorrem-se os caminhos da verdade
Na essência de cada um, sem desatino
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Cidália Ferreira

10 de outubro de 2022

A saudade, é ...

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Saudade é, algo significante que me define
Aquilo que sinto em certos momentos
Também o que me incomoda, por vezes
E rasga, o verdadeiro dos meus sentimentos
*
Saudade é, viver com a preocupação
Querer dar colo e também escutar
Dividir as conversas com emoção
Saber calçar, os sapatos do outro, e andar
*
É sorrir, chorar, e correr sem canseira
Saber reconhecer, sem nunca cobrar
É nunca deixar que se faça asneira
Mas, a saudade mata, se não a partilhar!

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Cidália Ferreira

8 de outubro de 2022

Se escrevesse o que sente a minha alma

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Se escrevesse o que sente a minha alma
Escreveria certamente um livro extenso
Um livro aberto de vogais em suspenso
Com virgulas e pontos finais em calma
~
Se eu escrevesse a minha vontade de ler
Tal como é a minha vontade de vaguear
Seria, talvez, a aventura do verbo amar
Mesmo que tivesse, de alguém, descrever
~
Mesmo que fosse em folhas amareladas
Importava, era, o verdadeiro sentimento
Que transportasse a escrita do momento
Numa tarde de outono, letras timbradas
~
Escreveria o livro da minha vida, talvez
As coisas que amaciassem o meu coração
E são tantas, as vezes, que sinto emoção
Por extensas lembranças, também altivez.
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Cidália Ferreira

5 de outubro de 2022

Ver fluir, o que vos une, é a mais pura melodia

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Os sonhos vagueiam em modestos labirintos
Como a água que espelha em transparência
Os vossos olhares trocam-se ainda famintos
De sonhos que desejam com mais apetência
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Silenciosos os momentos que marcam a vida
As palavras que se juram, formam os desejos
Os momentos são carícias e ninguém duvida
Que há sonhos que são na realidade gracejos
*
Escutar as águas serenas em puro esplendor
Ter em volta, beleza, que completa o belo dia
Tudo se transforma num momento de glamour
*
Passam poucos anos, mas tudo é tão precioso
Ver fluir, o que vos une, é a mais pura melodia
Assim vagueia a realidade de um amor valioso
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Cidália Ferreira.

[ Foto pessoal e familiar ]

3 de outubro de 2022

Não importa aonde fomos...

'Os meus tios maternos mais chegados'
No meu/nosso passeio (Sénior) a Fátima
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Não importa aonde fomos...
Não importa quantos somos...
Não importa o que vestimos...
Não importa o que levámos...
.
Não importa se somos frágeis...
Não importa se fomos poucos...
Não importa o que fomos ver...
Nem importa o que fomos fazer...
.
Não importa...
Mas importa, com quem fomos...
Muito poucos, mas tão bons...
Os melhores... Os meus tios..
Aqueles, que estão sempre lá...
Porque a “distância do tempo” não tem fim...
E as recordações ficam para mim...
.
Cidália Ferreira

1 de outubro de 2022

Dia de folga.


Hoje é dia de folga. Entretanto deixo este miminho para todos os que aqui passarem. Hoje, fui passear numa excursão Sénior.  

Bom fim de semana.

Cidália Ferreira.