Não sei, se o caminho é o certo
Quando procuro um refugio
Local, onde sozinha possa falar
Rir, ou chorar
Ver o dia a terminar
Ouvir a chuva cair
Envolto das palavras que doem
Não sei, mas quero ficar no deserto
*
Imaginar a tempestade no mar
As ondas bravias enrolando a areia
O vento secando o meu rosto
A lágrima retida
Não sei o que quero, mas quero
Que tudo se apazigue
A verdade convença
E o nosso caminho continue aberto.
***
Cidália Ferreira.