Pudesse eu mudar as linhas do tempo que chega

Pudesse eu, mudar as linhas do tempo que chega

Fazer sorrir aqueles corações, os mais sofredores

Aqueles que se  mostram corajosos, batalhadores

Mas esperam, quem  no momento, os aconchega

.

E quando o vento  se torna  em mera tempestade 

E os pássaros  esvoaçam  para longe, sem escolha

São como os corações que   desesperam pela acolha

Depois duma vida dura, batalhada em diversidade
.

Pudesse eu, mudar as amarguras do tempo agreste

Controlar o vento, acolhe-lo no meu triste coração

Libertar os mais tristes pensamentos, os de aflição

.

Quando o vento soprasse em direcção à esperança

Abrir-se-iam doces corações para entrar a bonança

Onde fluíssem sentimentos, por céus azuis celeste.

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Cidália Ferreira.