Vestida de emoções, sem preconceito

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Vestida de energia respiro a maresia
Piso o areal encharcado de emoções
Sinto na bravura das ondas, energia
Que meu eu precisa, mas sem ilusões
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De olhar enternecido no pensamento
A paz que procuro nos grãos da vida
São pedacinhos que fazem o alimento
Energia, que a minha alma não olvida
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Ouço o barulho das ondas... respeito
E toda a sua força fortalece meu ser
Deixando-me, por instantes, sem jeito
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Vestida de emoções, sem preconceito
Vagueio, deixo as pegadas sem querer
Mas de coração cheio, isso não rejeito!

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Cidália Ferreira

Voltei, voltei...

Voltei voltei, voltei de lá....Lol. Minhas amigas e amigos. Confesso que já tinha saudades. Na casa onde estávamos tinha internet, mas era tão fraca que era difícil. Depois, como fomos com a Filha, Genro e netos, ocupei-me mais com eles, ajudei com a mais velha que necessita de todos, e no resto. Fizemos pouca praia, mas andámos muito. Não obstante, a Bruna não gosta de confusões, tem algumas limitações e as birras foram algumas, faz parte. O tempo, para mim, estava bom, (ameno). Já passou, correu tudo bem. Para o ano se verá se há mais. Agora vamos trabalhar... Lol . Vou começar a semana com os netos (3), para terminar o mês em “grande”.

Deixo um bocadinho da Nazaré. 

Cidália Ferreira.

Vou ali e venho já...

Informo todos os meus amigos, blogueiros e outros, que, o COISAS, se encontra a desfrutar de  umas curtas, mas merecidas férias. Uma semana. Se puder darei notícias, mas está fora de questão visitar-vos, porque vou com o Marido, Filha, Genro e netos.

"Neste mundo tão cruel, onde nada nem ninguém está seguro, resta-me deixar flores. Reguemo-las... para que a amizade se mantenha espalhada pelos quatro cantos do mundo." Dias felizes para todos vós.

Desta vossa amiga; Cidália Ferreira

A vida, é como uma janela aberta ...

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A vida, é como uma janela aberta
Mas quando o vento é forte, fecha-se
Quando o ar não circula, invista-se
Quando luz de apaga, fecha-se os olhos
Num misto de emoções em dose incerta
*
A vida, é apenas um instante, que passa
É o balsamo, por vezes agre, que alimenta
É a correria sem tempo, que se inventa
O mais certo de todas as emoções
Mas é o mais certo de uma vida escassa
*
A vida, são os sonhos em simples desatino
Numa correria, por vezes, sem olhar a meios
É sempre responsável de todos os anseios
Nem sempre se consegue ter o brilho do sol
Mas se a janela fechar, fica distante o destino.
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Cidália Ferreira

Gritos desmedidos, de gente, em aflição

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São noites e dias seguidos, sem parança

Gritos desmedidos, de gente, em aflição

Vidas suadas, lutas perdidas, e desilusão

De quem vê na sua fé total desesperança

*

A luta de quem tenta soltar as suas dores

Desespero, de que a fuga não tenha saída

Destruição sem limites de toda uma vida

E a maldição dos fogos tão devastadores

*

O cansaço de quem nada mais pode fazer

Olhos tristes que escondem a dor da alma

Gritos descontrolados de quem se desalma

É uma luta que não se consegue descrever

*

Triste realidade, num sentimento profundo

Num apelo solta-se o grito de solidariedade

É preciso vestir a pele de outra humanidade

Duma desgraça que deixa o povo moribundo

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Cidália Ferreira

Um grito de liberdade, é um sopro à vida...

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Um grito de liberdade numa noite quente

Uma saudade intensa das palavras soltas

Dum tempo em que a solidão era presente

E as palavras soltas davam outras voltas

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Liberdade, é a noite chegar com brandura

Escutar o mar e ouvir a musica das ondas

É apreciar cada detalhe dentro da loucura

Que a solidão acrescenta, são tão brandas

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Um grito de liberdade, é um sopro à vida

Mesmo que a noite seja escura, há brilho

Brilho, que no mar ofusca, mas alimenta

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As palavras, são levadas, pela brisa ávida

Como as flores secas seguem os seus trilhos 

É a saudade do silêncio, que me acrescenta

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Cidália Ferreira

"Sem querer dizer adeus.."

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Vivo, ainda, de recordações
De estórias de amor sem fim
Vivo de imensa saudade
De família, e tradições
Vivo com muita ansiedade
Como as folhas secas no jardim
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Vivo, cada vez mais com tristeza
Não pela recordação
Mas pelas memórias que vou deixar
E pela grande certeza
De não haver prosa para recitar
Mas sim, incertezas no coração
*
Vivo, e assim quero permanecer
Rodeada dos que são meus
Doando tudo, sem cobrança
Sem de alguém eu me esquecer
Tentando ser, também criança
Mas vivo... sem querer dizer adeus!
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Cidália Ferreira

Procuro nas brechas do meu tempo

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Procuro nas brechas do meu tempo

Tudo... o que me traga a esperança

Um futuro risonho e sem cobrança

E de coisas que alegrem o momento

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São as brechas por onde entra a luz

O vento, o sol, e as flores silvestres

As pétalas perfumadas são as vestes

Abençoando um ambiente, que seduz

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Num tempo que pertence ao passado

E aflorando as melhores recordações

Nada melhor que um sorriso rasgado

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Mesmo que a janela não se abra mais

Restam flores e as verdadeiras ilusões

De um tempo de recordações normais

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Cidália Ferreira

As palavras são o ponto de encontro

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São palavras declamadas às estrelas
Durante o imaginário da mente
Que vagueia sozinho
Deixando que um sorriso ardente
Se desvaneça devagarinho
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Simples palavras declamadas à lua
Que ilumina o meu ser
E a simplicidade de mulher,
Leio de coração a tremer
É a emoção, não é coisa qualquer
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As palavras são o ponto de encontro
Entre a lua, as estrelas e eu
E entre o meu pensamento
Algo escrito me comoveu
E tudo se torna com fundamento
.
Mas neste vaguear entre palavras
Onde sentimentos se soltam,
Os olhos sorriem de sedução
Querem falar, mas ocultam
Porque apenas leio com o coração!

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Cidália Ferreira 

Em cada ramo, um sentimento versátil...

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Ramos verdes, sombras e o gramado

O sol espreita sorridente pela manhã

Nasce cristalino detrás da montanha

Alimentando o meu ego desmotivado

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Desejo o silêncio da manhã para mim

Como desejo, o alento fresco da brisa

Respiro...e o que meu coração analisa

É que, o meu ego possa ser um jardim

*

Em cada raio de sol uma determinação

Em cada ramo, um sentimento versátil

Na minha escrita, uma brisa no coração

*

Sustento meu pensamento até ao limite

Num silêncio saudável e bastante fértil

É o que, o verdejante relvado transmite.

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Cidália Ferreira

Com amor, de alma a extravasar de alegria

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Com amor e alegria, observo o céu nublado

Mesmo que sejam apenas as nuvens brancas
Nunca será demais pensar em coisas francas
Porque o amanhã pode ser deveras carregado
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Ainda que o tempo seja sufocante... oferece
A vontade de vaguear, pela fresca natureza
Observar em redor, árvores, flores e a beleza
Porque o céu nublado também nos enriquece
*
Com amor, de alma a extravasar de alegria
Podemos desfrutar do tempo com o sorriso
Acreditar que os trovões sejam o improviso
Assim as nuvens brancas extravasam magia

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Cidália Ferreira

Este é a minha simples participação com o Blogue da Amiga Marta Vinhais Visitem e participem. Bom fim de semana.