Aos vinte cinco de Abril
De, mil novecentos e setenta
e quatro,
Momentos de tensão,
revolução
Nervos, coragem... vontade
De quem, não se queria mais
calar,
*
Um povo cansado, lutando
Gargantas prontas para
gritar,
Longas horas passadas na
rua
Lutando, enfrentado batalhas
Resistentes, controlando as
forças
*
E os cravos vermelhos à
solta
O movimento, revolta, a
esperança
Os cânticos entoavam no
ouvido
Dum povo, que à rua tinha
saído
*
A força e a união dum povo
corajoso
Que lutavam juntos pela
igualdade...
Mas vencendo...soltou-se o grito
Viva...Viva... Viva a liberdade
*
Mas hoje, um lamento, tudo mudou
Eles comeram tudo e o povo deixou,
A pobreza e a miséria escondida
Comendo apenas migalhas contadas
Num País que parece à deriva
Onde uns têm tudo, outros têm...nada.
***
Cidália Ferreira.
Viva o 25 de Abril!
Pois... sem saber o que é a fraternidade...
ResponderEliminarBom feriado....
Beijos e abraços
Marta
Grândola vila morena, ...
ResponderEliminarTudo muda, tudo se modifica, com excepção do pobre que é sempre pobre.
Gostei de ler.
É a música de fundo!
EliminarBom dia Ricardo!
Beijinhos
Bonito poema.
ResponderEliminarFeliz dia.
Besos.
Linda liberdade conquistada!Pena que tudo mudou! Isso em todos lugares! bjs, chica
ResponderEliminarUm alerta em belo poema!
ResponderEliminarBom feriado ...
Tempo de mudança, sempre em liberdade.
ResponderEliminarBeijinho Cidália e Viva Abril
Mudanças sempre acontecem um belo poema Cidália magnífica a música bjs.
ResponderEliminarhttp://www.lucimarmoreira.com/
Hoje não está bom Cidália, mas comparado com o 24 de Abril é o paraíso. Não tínhamos reformas, nem SNS nem justiça social, nós as mulheres não tínhamos direito a trabalhar nem a viajar sem autorização do marido, não tínhamos divórcio, não podíamos votar, etc. Se um homem abandonava a mulher, e ela acabava por conhecer outro homem e ir viver com ele, não tinha direito a registar os filhos com o nome do pai, mas com o nome do marido que muitas vezes nem ela sabia onde vivia.(aconteceu com uma prima minha).
ResponderEliminarEm compensação, tínhamos a PIDE, os fortes de Peniche e Caxias, as salas de tortura, o Tarrafal, e a guerra colonial, que ceifava tantas vidas na flor de idade e era o terror de todas as mães.
Por tudo isto, que eu ainda lembro bem, 25 de Abril sempre.
Abraço
O 25 de Abril ainda não chegou a todos...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso.
Cidália, um bom fim de semana.
Beijo.
Boa tarde Cidália,
ResponderEliminarViva o 25 de Abril!
Eu já era crescidinha quando se deu o 25 de Abril de 1974 e estive no Largo do Carmo.
Vivi duas dezenas de anos durante o fascismo e que jamais os meus filhos, os nossos netos vivam num regime como aquele.
Portugal era cinzento, pobre, não havia saneamento básico, luz eléctrica na maioria das aldeias portuguesas.
O povo era ignorante, porque a ditadura assim o exigia. Não havia liberdade de expressão.
Felizmente que o País de norte a sul ficou mais bonito, mais risonho e os meus filhos e outros passaram a ter acesso à Universidade, coisa que eu infelizmente não tive, porque era coisa de elites.
Claro que nada é perfeito e não se pode ter tudo. Hoje os empregos são mais precários, etc, mas apesar de tudo isso, há um nível de vida quem nem tem comparação.
Eu quero continuar a acreditar que só pelos motivos que invoquei (e havia tanto a dizer... A Elvira fala de tantos aspectos infelizmente bem verdadeiros) o 25 de Abril valeu a pena!
Um beijinho e bom feriado.
Ailime
O Dia 25/Abril é um marco de vitória p Portugal! Creio mesmo... País que amei visitar e sonho retornar em breve...
ResponderEliminarUm poema e post reflexivos...
Meu abç.
Junto a minha voz à da Elvira e da Ailime.
ResponderEliminarE digo também que não existem democracias perfeitas, é um estar atento todos os dias, é um em guarda constante.
Palavras que se erguem como cravos no teu poema.
Beijos
ResponderEliminarAh... vinte e cinco de abril
A revolução dos cravos
Que tirou da boca travos
E deu luz à voz servil
Muda e seguindo sutil
Soergueu a voz de bravos
Heróis antigos escravos
De uma ditadura vil.
Viva o povo português
E um viva a quem talvez não fez
E quer mais que o obtido
É lutar com garra em vez
De choramingar, talvez
Buscar seu rumo e sentido.
Belo poema o seu, Cidália! Parabéns! Grande abraço! Laerte.
Mas hoje, um lamento, tudo mudou
ResponderEliminarO POVO pensando que tudo ia melhorar
e saiu defraudado, infelizmente.
Eles comeram tudo...
Num País que parece à deriva
Onde uns têm tudo, outros têm...nada.
SIM, CIDÁLIA é muito triste!
Para quem "pensa" que não faço férias "cá dentro",
tenho dois posts novos sobre o ALENTEJO.
Na minha visita ao Alentejo tinha o objectivo de ver recintos megalíticos pois aquela zona é farta de monumentos megalíticos, mas... aquele que consegui mesmo ver e estar perto foi o MENIR da BULHÔA
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
e
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
Beijinho, Tulipa
É maravilhoso viver em Liberdade
ResponderEliminarPoema que tem som do lamento de um povo maravilhoso....
ResponderEliminarComo nós aqui no Brasil... estamos , contra tudo e todos, lutando contra a corrupção e a roubalheira...
Fora políticos ladrões....
Portugal da fraternidade!!!
Poema muito bonito de uma amplitude maravilhosa.
ResponderEliminarQuem não gosta de viver sem as garras do fascismo?
Adoro a música de fundo ( Grândola Vila Morena )
Parabéns.
Uma Realidade que ninguém pode negar, mas o povo diz que estamos bem :(
ResponderEliminarBeijinhos e bom 25 de Abril
Mil vivas eternas a gloriosa revolução dos cravos com aquele "cheirinho de alecrim".
ResponderEliminarHoje ha liverdade ha mais mas bom gostei mt do teu poema bjs feliz semana
ResponderEliminarQuando o Zeca cantou "eles comem tudo e não deixam nada" pensava no passado não previa o futuro.
ResponderEliminarMesmo com muito defeitos valeu a pena.
Beijo, bfds
Tanto ontem como hoje é bem verdade as palavras do Zeca - eles comem tudo e não deixam nada.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Uma grande verdade, que acaba de dizer.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Concordo com tudo.
ResponderEliminarMas nesta data festeja-se a bravura e a liberdade.
Beijos
~~~
Grandiosa homenagem poética ao dia que mudou Portugal!!!
ResponderEliminarAdorei o poema, perfeitamente escrito!Espero que a liberdade perdure!
Um abraço grande
Cidália!
ResponderEliminarQue abril saudoso e distante.
cheirinhos
Rudy
https://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2019/04/divulgacao-cultural-36-79-poetizando-e.html
Muito se conseguiu com esta revolução... mas muito ainda não foi conseguido... há que continuar a luta, um pouco mais cada dia, para que mais direitos e melhores condições sejam uma realidade...
ResponderEliminarUma bela inspiração, assinalando esta data tão emblemática!
Beijinhos!
Ana