31 de janeiro de 2021

Esta noite... quero que me seduzas

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Desejo, olhar-te no fundo da alma
E oferecer-te por palavras minhas
Sabes que o meu sussurro acalma
Se perde entre as tuas entrelinhas
*
Quero tanto, receber teus abraços
Quero que me afagues, num beijo
Quero aninhar-me nos embaraços
Não quero deixar fugir meu desejo
*
Não sei, se é paixão. Ou será amor
Talvez seja, a minha forma de amar
Quando olho o teu rosto com humor
*
Quero, meu amor, que me induzas
Pelo teu corpo, me deixes vaguear
Esta noite...quero que me seduzas
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Cidália Ferreira.

Uma participação e interação do blogue da amiga Marta Vinhais. Do Blogue "Com Amor" . Espero ser do agrado que quem me lê.

Desejo que todos tenhamos um Domingo com saúde, apesar do confinamento, haja fé e positividade... 

30 de janeiro de 2021

A voz que me afaga e endoidece

 
Fiquei...com palavras por dizer
Olhando o presente, o passado
Mas, num sentimento malvado
Sinto que algo se está a perder
*
E entre pensamentos tão vagos
Olho em volta e apenas imagino
Que será de mim se não domino
Sem sentir, do vento...os afagos
*
Olho... escuto, e sinto-me audaz
Mas nesta tristeza que me abala
Há uma voz que tanto me apraz
*
Na voz que me afaga e endoidece
Existe uma aragem que embarga
As palavras que o tempo arrefece
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Cidália Ferreira

28 de janeiro de 2021

Do sombrio se afastam as nuvens altas

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Sente-se pelos campos uma nostalgia
Um silêncio que atravessa o horizonte
Mas, uma beleza que extravasa magia
É o que sente, quem aprecia, defronte
*
Ervas mescladas querendo brotar a flor
Outras já devoradas pelo tempo tão frio
Mas passeando pelos campos por amor
Respira a natureza dum tempo sombrio
*
Do sombrio se afastam as nuvens altas
Um arco-íris, o esplendor para encantar
Quem se sentir bem, respira, nas calmas
Mesmo, que a nostalgia se sinta pelo ar
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Cidália Ferreira

26 de janeiro de 2021

Sou feita das várias tempestades


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Identifico-me das várias maneiras
Como o tempo que muda de repente
Neva, chove, sopra o vento
Mil sentimentos num só coração
Para tantos dias sem barreiras
Onde tudo pode ser tormento
Ou simplesmente lições de vida
*
Lamento...sinto que o mundo se isolou
Quando da janela observo, e ninguém
Apenas o tempo invernoso
Nos pensamentos que torturam
Por tudo o que a vida já levou
Deste mundo tão penoso
Deixando no sentimento, a revolta
*
Sou feita das várias tempestades
Sou amiga, hábil, sou revolução
Sou a fúria, ou a calma do mar
Dou a mão, dou amizade sincera
Enfrento tantas outras adversidades
Sou a razão dos verso por declamar
Sou eu...Dona dos meus estados de alma
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Cidália Ferreira

25 de janeiro de 2021

Sou a alma da minha força.

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Mais um dia que passa sem graça
Mais uma volta, pelo meu interior
Num dia, em que sinto a desgraça
*
Mais um momento em que reflito
Em que sou alma, da minha força
Me dou por inteiro à fé do conflito
*
Mas, muito mais que minha crença
É, a vontade, de doar meu coração
Para que eu possa fazer a diferença
*
Mais um dia que o sol seria o brilho
Seria o balsamo da minha liberdade
Mas são as velas em luz de rastilho
*
Até as pétalas me acalentam a alma
E as pedras, a graça do meu espírito
Afastam a desgraça da minha calma
*
Mais um dia, e os caminhos fechados
E numa reflexão de grande exigência
Reflitamos... Que estamos confinados
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Cidália Ferreira

24 de janeiro de 2021

Que o caminho seja breve.


Todos desejamos que o caminho seja breve e seguro. Que cada dia seja uma batalha vencida. Que todos nós tenhamos a força, a fé, a perseverança. Sobretudo consciência...Que sejamos capazes de fazer o nosso dever com convicção... Deixando o caminho livre...ficando em casa, para que o caminho, na próxima viagem seja a segurança maior de todos nós...


Cidália Ferreira_____ BOM DOMINGO.

23 de janeiro de 2021

Há prosas que contam estórias

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Escrevo este poema encantado
Para que leiam...e com emoção
Saibam guardar no seu coração
E se sintam, por ele abençoado
*
São versos simples, e sentidos
Que saem, para todos os lerem
Escrevo, o que todos merecem
E que todos se sintam rendidos
*
Que se revejam em cada verso
Como sendo a sua própria vida
Com relutância, há quem o diga
Que se pode escrever o inverso
*
Há prosas que contam estórias
E poesias em estados de alma
São leituras, frémitos de calma
Sentimentos, dalgumas vitórias
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Cidália Ferreira

21 de janeiro de 2021

Árvores despidas, no sombrio nascer do dia

'Imagem gamada do face.'
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A estação da nudez, do frio e da melancolia
Da chuva, do vento, da neve. O mau tempo
Árvores despidas, no sombrio nascer do dia
É a realidade que tudo engloba no momento
*
É solidão dos resquícios deixados pelo chão
São montes e vales por onde a gente passará
É a brisa do confinamento deixada para traz
Que entristece! A nudez jamais se esquecerá
*
A estação mais fria, tão escura, como a alma
De quem, por alguma solidão parece padecer
Se deixa levar ao ritmo do tempo, sem calma
*
Mas, o sol encoberto pelas nuvens vindouras
Em renovada mudança na vida, que aparecer
É a estação da nudez, com trilhas duradouras
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Cidália Ferreira

19 de janeiro de 2021

Já não escuto...

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Já não escuto...
O som das cordas
Das notas musicais, dos poemas
Já não recebo palavras doces
Onde tantas vezes eram temas
Dos nossos dias vazios
*
Já não escuto...
O peso das palavras meigas
Da música, que eu escrevi
E dos poemas que já li
Nesta vida de conspiração
Dos dias frios e tristes
*
Já não escuto...
O respirar das minhas palavras
O silêncio da minha tristeza
Talvez a inspiração vá embora
Sem me dizer, qual é a hora
Para que não fique atenta
*
Já não escuto...
Mas, nesta fria confinação
Tento escrever a canção
Por palavras que nunca disse
Ou talvez eu nem consiga
Proclamar o que me intriga
*
Já não escuto...
Mas é verdade que acredito
Que vai ficar tudo bem
Se obedecer, seja também
A música em que eu medito
Nesta confinação que obedeço.
****
Cidália Ferreira

17 de janeiro de 2021

Penso, nos raios de luz que acolhem

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Seguro com a força do meu interior
Uma luz que me rodeia, mas aquece
Que me faz querer voltar com fervor
Às mãos que tantas vezes lhe oferece
*
Seguro a luz da vida, e não dispenso
A felicidade que diz trazer, no fundo
Como o brilho, que sempre é intenso
Mesmo num coração mais profundo
*
Penso, nos raios de luz que acolhem
Todos os sentimentos, de bem maior
Como os desejos quando se recolhem
Ao sentir-me, nesta luz, ao pormenor
***
Cidália Ferreira

15 de janeiro de 2021

Sonhos guardados, matizados...

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Tenho todos os meus sonhos guardados

Num devaneio pintado

Pelas mais lindas cores

Onde redopiam meus sonhos, matizados

Uns já passados, outros por realizar,

Mas, apenas os mais interessantes

Me enchem a alma de energia,

E muitas vezes por telepatia

Deixam um encanto no meu olhar

Que lacrimeja de emoção,

Quero e desejo, que todos os devaneios

Se mantenham vivos no meu coração

Deixando, bonitos sonhos, bem guardados

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Cidália Ferreira

12 de janeiro de 2021

Obrigada à vida...

 
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Obrigada à vida, pelo sol que nasce a cada manhã
Por me colocar obstáculos, e para os poder vencer
Por ter à minha volta um misto gente, e agradecer
Ao acordar, e ver a vida nascer atrás da montanha
*
Obrigada pela oportunidade de vos poder partilhar
Esperando que todos olhem com olhar de destreza
Apreciando, como é tão belo, o nascer da natureza
Quando o sol se entrelaça na árvore, para espreitar
*
Obrigada à vida pela oportunidade de ver o mundo
Por acordar, poder ver, ler, ouvir, sobretudo refletir
Porque é na relutância, que se mede a força interior
*
Agradecer a forma como sinto ver o sol, é profundo
Apesar de tanto frio a natureza é o meu maior elixir
Mesmo num confinamento que se afirma tão superior
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Cidália Ferreira

11 de janeiro de 2021

Um frio glacial. Uma lareira acesa, e dois dedos de prosa

Amanheceu, enevoado, e um frio glacial
Não me apetece ir à rua, para caminhar
Apetece-me comer, beber, ficar a pensar
Aquecendo minha alma de forma natural
*
Pensar em entrar no novo confinamento
Que seria de mim se não existisse lareira
Ou algo que me aquecesse desta maneira
Porque o frio, vai continuar, é o tormento

Uma lareira acesa, e dois dedos de prosa
Dois copos de vinho para aquecer a alma
Sendo em companhia, brindar com calma
Saboreando gota a gota a bebida vigorosa
*
Se o frio pede casa. É confinamento total
Então a lareira que nunca se deixe apagar
O vinho imagina-se, para ajudar a atenuar
Estes dias, gélidos, que me sabem tão mal.
****
Cidália Ferreira.

9 de janeiro de 2021

O que os meus olhos sentem...

 
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O que dizem os meu olhos
Quando sabem que a vida
Não é o que se imagina
Nem as flores que se desejam.
Mesmo floridas, com espinhos
Vão alimentando os dias
Da solidão, da idade,
Mas, com um olhar de verdade
Dando um pouco de mim
Para que se tornem mais leves
Vidas solitárias, sem trilhos
Achando que da vida restará
Os silenciados dias
Junto ao frio, das lareiras vazias...

****

O que os meus olhos sentem
Quando olham, outros olhos
A vida anda... e não mentem
Uma vida, vivida em retalhos
*
Mas quando se dá algo de nós
Uma palavra doce e um sorriso
Por saber que muitos estão sós
E na melancolia do dia indeciso
****
Cidália Ferreira 
.
PS: Este simples poema foi inspirado nas pessoas que, diariamente, passam pelos meus olhos, e a quem mostro o meu melhor olhar, o meu sorriso. Bem como, as pessoas que me tocam o coração. 

8 de janeiro de 2021

Tapetes alvos em campos de bonança

'Imagem minha'

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O ano começou, com um sol de esperança
Com o céu azul celeste e uma brisa gélida
Com tapetes alvos em campos de bonança
Numa temperatura invernosa... esplêndida
*
O ano começou e gelou, campos e corpos
Gelou alguns sentimentos, pela distância
É a progressão das gripes. Sem anticorpos
Convém que os cuidados tenham relevância
*
Por muito que o tempo seja alegre, de sol
E o frio me derrube mas faça movimentar
Acharei sempre, a fulgência, dum girassol
Mesmo que o frio seja severo de aguentar
*
Mas, no meu olhar soltam-se em liberdade
Sorrisos, esperança, agradecendo cada dia
Por muito que esteja frio existe a felicidade
Porque do sol que me ilumina nasce poesia
****
Cidália Ferreira

5 de janeiro de 2021

Um começo a deslumbrar, a ilusão

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Um começo alucinante, direi eu
Se fosse verdade vive-lo,
Nas nuvens do meu pensamento
Por onde vagueiam meus poros
E os meus olhos se escondem
Das tuas palavras tão doces
Que saem, dum coração lindo, o teu
*
Se a aragem fosse a fragrância
E as luzes, o meu perfume
Escolheria a média luz
Que guardasse a tua imagem
Para que pudesse brindar
Com meu o corpo deslumbrante
Perfumado, pela silenciosa elegância
*
Um começo a deslumbrar, a ilusão
Quanto os teus olhos negros me olham
Contam segredos, baixinho
No meu ouvido, que carente
Se desmonta num detalhe do vestido,
E no aveludado da minha pele
Ficam resquícios da nossa conclusão.

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Cidália Ferreira

3 de janeiro de 2021

Que as luzes de esperança se renovem

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Faço deste, o primeiro poema do Ano
Ano que se vai renovando aos poucos
Esperando o povo muito mais humano
*
Que as luzes de esperança se renovem
A tempestade passe mas não volte mais
É com a devoção que todos se movem
*
Que se acenda a luz por todo o mundo
Que se cure com benevolência e graça
O ano comece de sentimento profundo
*
Sendo este, o primeiro, é-vos dedicado
Desejando que todos sejam a minha luz
Esqueçamos, o passado ano atribulado
*
Que o começo mesmo lento haja certeza
Que em cada lar haja o conforto e saúde
Que este novo ano, entre com delicadeza
*
Que, sejamos mais ricos, de mentalidade
Cada ser humano alguma coisa aprendeu
A vida mudou, mas...continua a realidade
****
Cidália Ferreira
 

1 de janeiro de 2021

Adeus 2020. Bem vindo 2021.

O ano termina, [não deixa saudades], desejo que tudo termine bem e que todos tenhamos a consciência do mal que nos rodeia, mas, que possamos fazer a diferença.

Espero que, 2021, comece da melhor forma, e que todo o mal que nos rodeia desapareça.[lentamente, bem sei] que não é num piscar de olhos.

Para todos os amigos e amigas virtuais e pessoais, desejo, principalmente saúde, também extensivo aos familiares e amigos. Havendo saúde, o resto vai-se levando, com: Paz; Amor; Fraternidade; Prosperidade e muita Compreensão.

Quero muito, "assinar novo contrato" neste blogue com todos vós para 2021, pode ser?

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Adeus 2020. Bem vindo 2021________Desta vossa fiel amiga; Cidália Ferreira. 

Volto no fim de semana, se Deus Quiser!



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