30 de dezembro de 2020
Gostaria tanto de vos dizer...
29 de dezembro de 2020
Nesta época, de amargo, e doce sentimento
27 de dezembro de 2020
Não há frio que gele um coração...
Que nos oferece noites frias
Que embeleza campos e jardins
Encanta os olhares mais conservantes,
Em cada passeio, um novo olhar
E em cada dia a geada se disforma
*
Ervas verdejantes e folhas crocantes
Uma beleza que encanta
Não há frio que gele um coração
Não há confinamento que retire
A alegria pelos campos, como dantes
*
Branca, a geada, nos campos com cor
Que transforma pensamentos
Deixando a pele arrepiada, e a sensação
De uma grande falta de liberdade
Mas não havendo multidão em volta
Sinto que a natureza me oferece amor!
24 de dezembro de 2020
É outra vez, Natal
****
Se alguém aprendeu alguma coisa com o que está a acontecer
Sejamos sinceros, humildes. Respeitem, sem maldade humana
Sejamos os donos da liberdade, quando o melhor nos aparecer
Um ano passou, hábitos de vida mudaram, é natal esta semana
Gostaria de vos desejar um feliz Natal pessoalmente. Não o podendo fazer, resta-me desejar-vos muita saúde. Um Natal tranquilo sem sobressaltos...extensivo aos vossos familiares e amigos. Que todos tenhamos a noção de que o perigo nos prossegue e espreita em cada esquina.
Vou estar ausente dos blogues até dia 27. As férias de Natal chegaram e com elas, os meus netos para tomar conta. Sejam todos muito felizes. "Saúde e Paz, o resto o Universo traz"
"PS: Estou preocupada com uma amiga Blogueira do outro lado do Atlântico. Alguém sabe alguma coisa da, Carmen Lucia Lopez , do Blogue Prazer de escrever?"
Até breve: Cidália Ferreira
20 de dezembro de 2020
Ternurentos momentos se trocavam.
17 de dezembro de 2020
Se, o outro lado for a distância que nos separa
15 de dezembro de 2020
Memórias que mexem...
By: Luisa Martins |
Se guardam, no seu interior
Tantas e saudosas, outras vidas
Que a memória guarda e não apaga,
Uma lareira oferecia o calor
E contos tradicionais em seu redor,
Os sorrisos, o calor humano
A importância que se dava
Dos trapinhos recebidos, aos tamancos
Sentados, na manta, no chão
Porque nem sempre chegavam os bancos
*
Recuei à antiguidade, e outros tempos
Imaginado o cheiro da lareira acesa
Enchi o coração ao recordar passatempos
Com o sorriso cheio de delicadeza.
****
Cidália Ferreira
13 de dezembro de 2020
Nos labirintos da minha alma.
11 de dezembro de 2020
Quero sentir que pertenço à liberdade.
'imagem da net' |
Volto atrás no tempo, da inocência
Paro no meio da natureza, e brinco
Olho a beleza da árvore que me guia
Sinto-me outra vez aquela criança
Que brincava sem medo, era magia
Onde o futuro era de adolescência
*
Neste sonho, onde quero permanecer
Quero libertar parte da ansiedade
Quero sentir, a aragem fresca, no rosto
Esquecer que a vida é um pesadelo
Que se apodera antes de adormecer
Quero, sentir, o esvoaçar do cabelo
Sentir que ainda pertenço à liberdade
*
Numa liberdade, o sonho de expressão
Onde me deixo guiar pelo esplendor
Não quero acordar deste momento
Não quero voltar à realidade dos dias
Porque toda ela pode ser desilusão
As coisas boas podem ser fugidias
Na realidade do sonho, e do trovador.
9 de dezembro de 2020
Amo a vida na sua forma de ser...
7 de dezembro de 2020
Estrada da vida
****
Cidália Ferreira
6 de dezembro de 2020
Sonhos, e uma família desfeita.
Poderia partilhar um poema feito pelo meu coração. Não consegui. Não consigo! Hoje acho que Portugal inteiro está em choque com a perda trágica, imediata, da Sara Carreira. Filha mais nova de Tony Carreira que todo o Mundo conhece tão bem.. Estou em choque, não quero acreditar, muito menos imaginar a dor destes Pais, Irmãos e restantes familiares.
“Não é sobre ser fã ou não. Não é sobre ser a Sara Carreira. Não é sobre ser a família Carreira. Não é sobre ser a Bárbara Bandeira, o Kasha ou o Ivo Lucas. É sobre a efemeridade da vida. É sobre a vida em si, a morte e o luto. É sobre dor. É sobre respeito e compaixão.
É sobre uma menina de 21 anos que tinha a vida toda pela frente à espera dela, que estava a começar a construir o futuro e que, de um momento para o outro, quando ontem festeja um aniversário após meses, hoje já não está cá. Uma pessoa exatamente como qualquer um de nós.
É sobre a dor de uns pais que perdem uma filha, sem pré-avisos, sem oportunidade de se despedir. É sobre a dor dos irmãos que sentem, com certeza, uma perda mais dura do que qualquer um possa imaginar sem passar por isso. É uma família de luto.
É a dor de uma amiga de 19 anos que vê a melhor amiga ter um acidente de carro e morrer à frente dela, por pouco não era ela. É a dor de amigos e colegas que perderam alguém que fazia parte da vida deles, que significa algo e era especial para eles.
É sobre um namorado que vai acordar de um acidente e perceber que ele sobreviveu e a namorada não. Imaginem encontrarem o vosso amor para o perderem num instante. Imaginem a culpa de quem vai ao volante cada vez mais um acidente de carro é fatal.
Não é sobre ser uma figura pública, é sobre acordarmos para a vida é não a deixarmos escapar.
É sobre respeitarmos a dor dos outros e termos compaixão. Sermos mais humanos, mais dotados de sentimentos bons. É sobre fazer mais e melhor, por nós, pelos nossos e pelos outros“ Texto retirado do facebook no qual subscrevo inteiramente
Uma Jovem com uma bagagem cheia de sonhos para mostrar ao mundo. Que já dava cartas no mundo da música, com uma voz meiga e doce. Mas, o destino trocou-lhe as voltas. Hoje chora-se a sua partida, prematura.
Até sempre Sara Carreira. Que Deus te dê o eterno descanso. Serás uma estrelinha a proteger os teus. 😢🙏🤍
5 de dezembro de 2020
“ Liberdade hipócrita ”
4 de dezembro de 2020
Participação especial em:- "Liberdade aos 42"
Pode parecer estranho este post, mas, se seguirem o linke irão entender. Estarei AQUI com uma participação sobre Liberdade. Obrigada pelo Convite à amiga Blogueira MJP do blogue; "Liberdade aos 42" .
Estou quase de volta. Obrigada a todos pelo carinho prestado aqui no blogue e não só.
Abreijos - Cidália Ferreira.
26 de novembro de 2020
Pausa...
25 de novembro de 2020
Sinto que a minha alma se solta ...
23 de novembro de 2020
Um rosto sombrio...
Faço dele partículas de emoção
Alegro a alma e o meu coração
Sinto-me, num labirinto seguro
*
Nos embaraços da vida amarga
Seguro com crença e esperança
Vagueio no passado de criança
E trago até mim, toda a recarga
*
E num rosto sombrio, a crença
Esperança, que a vida regresse
Espero o melhor, e sem estress
Neste lado puro faça diferença
****
21 de novembro de 2020
Tenho sede ...
19 de novembro de 2020
Pensamentos que ficam entre a saudade
Neste pouco tempo que me possa restar
Queria ser a mais bela, a única
Que preenchesse o teu pensamento
Que me deixasse em êxtase, sem pensar
E que eu pudesse bailar sem técnica
*
Queria ser, mas sem a ilusão
Uma ilusão que me exalta a alma
Que me deixa louca, num misto
Onde a felicidade entra em exaltação
As flores, são prepurinas. Acalma
E a todos os meus quereres, resisto
*
Queria sentir-me leve como a bailarina
Que se incorporou dentro de mim
Espalhando uma fragrância máscula
Que me deixa tão fora da minha rotina
Numa felicidade que nunca terá fim
Num sentimento que se articula
*
Queria dançar, qual voo em liberdade
Que se deixa embalar pela aura
As roupas leves, um sorriso sério
Pensamentos que ficam entre a saudade
Onde o teu carinho se instaura
Queria ser, tua bailarina, sem mistério
17 de novembro de 2020
Melancolia à velocidade do tempo...
Cidália Ferreira
16 de novembro de 2020
Antiguidade, segredos guardados...vida
14 de novembro de 2020
Imaginar o reverso da velhice
Imagem de, Luísa Martins |
12 de novembro de 2020
Estranha viagem...
10 de novembro de 2020
Somos filhos dum mundo louco
Somos os mil pensamentos
Somos paz
Revolução
Somos tudo por momentos
Somos o tempo em destempo
Somos a dor e a emoção
Somos gente com coração
Que tempo não reconhece
*
Somos o medo que nos segue
O silêncio que nos escuta
Somos luz
E a solidão
Somos o amor que não se mede
Damos a vida por vida
Damos tanto, mas tão pouco
Somos filhos dum mundo louco
Que o silêncio nos tenta apagar
8 de novembro de 2020
Agora, que tudo fecha, até se cortam os laços
Imagem de: Luísa Martins
6 de novembro de 2020
Mundo louco...
****
Não o demonstro...existe gente que sofre
E num sopro, tudo pode mudar uma vida
3 de novembro de 2020
"É preciso acreditar em bons ventos"
É preciso, acreditar, olhando o mar
Deixando a maresia entrar na alma
Sonhar com o impossível da calma
Deixar que as ondas sejam o versar
*
Acreditar, que nem tudo o vento traz
Abrir o coração, num desabafo breve
Deixar que em cada pensamento leve
Exista uma intuição que não satisfaz
*
É preciso acreditar que bons ventos
Serão a renovação de um impossível
Se levar do areal a minha convicção
*
É preciso levantar e deixar lamentos
Reparar que num mundo tão sensível
Existe, quem não se levante, do chão
****
Cidália Ferreira
1 de novembro de 2020
O Paraíso Enfeitado ... 🙏
De costas... na rua de acesso ao cemitério, que, de forma habitual estaria cheia de gente, que oravam pelos Seus. Hoje, o silêncio, a rua vazia, apenas o ruído das folhas, que esvoaçam qual mensagem de esperança...Portas abertas, as vigias medindo a temperatura, o gel... Mas lá dentro? Parece o paraíso enfeitado. Totalmente vazio de gente. Ontem e hoje existe controlo. Eu pergunto, e os outros dois dias atrás em que a afluência foi também grande?
O DIA DE TODOS OS SANTOS É COMO O NATAL, É QUANDO NÓS QUISERMOS. A missa cada um faz a sua... Amem!
Cidália Ferreira.
31 de outubro de 2020
Olhar atento e saudoso...
E uma brisa suave que me acaricia
Um pensamento ilusório, que vicia
Em tristeza escondida serenamente
*
Um raio de sol, seca a folha que cai
Como uma lágrima rolando no rosto
Que em silêncio me diz...é desgosto
Mas a solitária árvore tanto me atrai
*
Cores ressequidas, numa beleza rara
Onde prendi meu olhar de passagem
Na leitura do pensamento, a aragem
Num olhar atento e saudoso, na cara
****
Cidália Ferreira
30 de outubro de 2020
Defuntos confinados...
Estou/ estamos assustados com a segunda vaga da pandemia, que está a agravar-se. Acho mesmo que todos vamos passar por isso, de uma maneira ou de outra. Oxalá me engane.
Tenho a noção dos cuidados que devemos ter... A“ obrigatoriedade” de ficar em casa é a melhor solução. Porém, há quem não o possa fazer derivado aos trabalhos, escolas etc.. Todos corremos riscos. Também tenho a noção/tristeza, que há familiares chegados - tios, que muito amo – que vão ficando para trás. Não me conformo é, porque é que nem todos se comportam como mandam as regras? Será que a pandemia é só para alguns? Bem sei, devemos fazer o nosso melhor e deixar os outros, mas revolta!
Este fim de semana estão os Concelhos fechados, por causa dos finados. (Dia de todos os Santos). “Será medo que os santos se soltem e então sejam o descalabro? LoL” Claramente que brinco. Mas digam-me: se não há a habitual cerimónia nos cemitérios, porque não os fecham no Domingo? Porque é que preferem fechar os Concelhos, de 30 a 3 De Novembro?
Uma coisa eu acho que sei, se este feriado tivesse interesses (lucros) para o Estado, certamente que não fechariam nada. Como os defuntos não andam de F1, tirara-se-lhe a Missa e fecham-se os Concelhos. Amem...
É tudo, por agora!
Cidália Ferreira.
29 de outubro de 2020
Lembras-te do meu primeiro sorriso?
27 de outubro de 2020
Algo vai morrendo lentamente
É entendida no desentendimento
É o esforço desgasto deixando o vazio
Nas palavras mudas em sentidos opostos
É o olhar em silêncio na alma que dói
Sentir que é sufocante tal tormento
Numa casa habitada, tão vazia, mas corrói
*
As coisas passam, mas enquanto não passam
Algo vai morrendo lentamente
Os silêncios são os ruídos que cansam
As palavras caladas magoam a alma
Deixam que a solidão sofra de dor
Que, pelo tempo, já se sente deprimente
Onde falta tudo, incluindo o amor
*
Estão os sentimentos confinados, tristes
Soltam-se as lágrimas magoadas da solidão
Quando no vazio da alma tu insistes
Em guardar o carinho para depois,
Depois, quando já não houver tempo
Porque o tempo passa, mas o coração
Vai sofrendo nas constantes do contratempo
25 de outubro de 2020
Preciso de ti, da tua malícia ...
24 de outubro de 2020
O presente e um futuro...num passado
22 de outubro de 2020
Morre lentamente ...
Morre lentamente o lixo das sarjetas
Morre lentamente, a alegria que ainda existe
Morre lentamente este sonho enamorado
*
Observo a janela que suporta o temporal
Observo as árvores que sacodem os ramos
Observo, como é dura a realidade
Observo, como a solidão é surreal
*
Uma bebida quente para acalentar a alma
Um livro em branco já desgasto pelo tempo
Uma cadeira rodando alcançando o horizonte
Escorre a chuva pela vidraça, que se desalma
*
Imagino, quão furioso, está o tempo lá fora
Imagino as sarjetas carregadas, inundadas
Imagino, a aflição de cada um, que o sente
Morre lentamente, o outono, chegando a hora
20 de outubro de 2020
Quão cinzenta é a vida ...
Há uma tempestade que se aproxima
Pelo calor que se sente
Da desconfiança, medo de acreditar
Que o tempo poderá mudar
Numa anunciada ventania, estranha
Sacudindo tudo, ferozmente
Deixando no ar uma certa melancolia
*
O céu mostra nas cores um estranho matizado
Há uma tristeza invade toda a minha alma
Que se esconde entre silêncio e solidão
Porque é difícil controlar a emoção
Tudo fica numa alvoroçada tristeza
Tudo é revolta, e nada me acalma
Sinto-me sozinha no meio das entrelinhas
*
E ao ouvir cair a chuva nos beirais
Observo, o quão cinzenta é a vida
Quando se sente partir os demais
Fica um sentimento forte, à deriva
****
Cidália Ferreira
18 de outubro de 2020
O desejo dos dias com cor...
Ainda existe um pouco de esperança
No meio de tanta turbulência, agonia
Medo de deambular na bruma do dia
Mesmo que a solidão seja a distância
*
Até as flores enjeitadas nos canteiros
Sentem a solidão passando a seu lado
Sentem, que a brisa do dia enevoado
Podem tornar os amores aventureiros
*
Mas tudo em volta parece uma ilusão
Como as promessas feitas em outrora
Que tudo era diferente, tudo era amor
*
Mas, se bem entendo o meu coração
Nem tudo é nocivo, depende da hora
Porque hão-de chegar os dias com cor
****
Cidália Ferreira
16 de outubro de 2020
Baloiço do tempo...
14 de outubro de 2020
Inocência confinada...
De um outono empurrado pelo vento
Secas, agrestes, amontoadas
Inundando jardins com voracidade
Mostrando a maldade do tempo
Onde se perde a beleza dos olhares
De quem passa e não gosta de ver
*
E na inocência de qualquer criança
Que faz da brincadeira a sua alegria
Jogando pelo ar folhas ressequidas
Na sua simplicidade de esperança
Das folhas em movimento, a magia,
O erro humano, o desleixe
Onde o perigo espreita sem saber
*
Fecham-se portas, abre-se o receio
Abrem-se os olhares confinados
Corações atentos e saturados
De tudo o que enlaça este passeio
****
Cidália Ferreira
12 de outubro de 2020
Flores que sublimam o olhar
10 de outubro de 2020
Felicidade...
9 de outubro de 2020
Entreguei um sonho à lua
7 de outubro de 2020
A imaginação duma dança sem chão.
****
6 de outubro de 2020
O silêncio que deslumbra pensamentos
Deixei meu coração nos areais da praia
Para que as ondas mo levassem, para ti
Para que os meus beijos fossem cobaia
E, te trouxessem, suavemente, até aqui
*
Pelas sombras da escuridão, a maresia
O silêncio que deslumbra pensamentos
Na areia molhada tento esculpir poesia
Deixando a mensagem dos sentimentos
*
Cintilante, a lua, nas águas tão serenas
Ondas bordadas de meiguice e emoção
Numa noite de energias e de cantilenas
*
Na luminosidade que a lua nos oferece
Está a embriaguez nas orlas do coração
Que o tempo, mesmo frio, não arrefece
****
Cidália Ferreira