Por muito que me sinta acompanhada
Há sempre, um banco
deixado sozinho
No vazio, de uma saudade abandonada
Ficando sumido naquele
triste caminho
*
Um banco onde tantas vezes
te esperei
E onde sozinha mergulhada
na tristeza
Pelo teu silêncio
deambulei, até chorei
Senti que perdi, do
coração, a destreza
*
Uma borboleta acompanha a branca flor
Num silêncio assustador, que entristece
Neste banco imaginário onde existe dor
Sentida, porque quem gosta
não esquece
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Cidália Ferreira.