Desfolhei as memórias do
meu coração
Que guardava num livro...do
imaginário
Onde as folhas amarrotadas
e a emoção
Eram os segredos selados
no meu diário
*
Sentei-me, onde outrora,
eu te esperava
Imaginava, ver-te chegar,
tão sorridente
O meu olhar dava sinal que atrapalhava
Disfarces de um coração
que não mente
*
E o meu é enorme. Porém,
também sofre
Sofre por não desistir de ilusões calorosas
Neste remexer de
memórias, tão saudosas
*
Desfolhei, guardei as
folhas no meu cofre
Onde és a chave, parte da
minha memória
E dos anos, que redigiram a
minha estória
****
Cidália Ferreira.