31 de janeiro de 2016

Esperava-te como se fosse a primeira vez

Esperava-te, como se fosse a primeira vez
A saudade  florescia em meu peito carente
Olhava um  horizonte de incertezas, talvez
Vagueando no brilho d'um olhar reluzente

Observo as ondas que dançam  em sintonia 
Sobre serpentadas orlas de espuma dourada
Quando num encontro, a musica é ventania
Soprando em mim deixando-me abençoada

No brilho do sol recordo tantos momentos
Que me enchem a alma, me dão inspiração
Minha alegria  traduzida, são sentimentos
Que florescem, como a maresia no coração
****
Cidália Ferreira.

29 de janeiro de 2016

És o luar que mora no meu coração.

A noite chegou, trouxe a solidão
Que de mansinho se acomodou
Como a tristeza no meu coração,
Senti-te partir sem nada dizeres
Ficando a lágrima no meu olhar 
Que se confessa à luz do luar,
Vagueio em momentos de saudade
Em sufocadas lágrimas de tormento 
Onde nada sou, apenas lealdade 
Que te respeita tanto, não tem maldade
Talvez a minha ingenuidade, por amar
.
A noite chegou, tristeza infinita
Que se apodera em meu pesado silêncio, 
Sobre palavras medito, não tenho resposta
Que te possa justificar o quando preciso,
São tantos os momentos que fico aflita
Sinto que me afastas-te do teu mundo
Como frias palavras que foram lançadas
São momentos, cansaços, pura exaltação, 
És meu Anjo, meu imaginário profundo
És a alegria, a tristeza, a lágrima 
És o luar que mora no meu coração.
***
Cidália Ferreira

27 de janeiro de 2016

São nossas, estas raízes que nos prendem

São nossas, estas  raízes que nos prendem
Jamais secarão porque existe um caminho
Por onde me guiam e tanto  me defendem
Estas raízes, a quem ofereço meu carinho

São tantos os momentos de alguma  tensão 
Que me fazem pensar e vaguear no infinito
Secam raízes e unimos-nos num só coração
Onde o abraço faz falta, para aliviar o grito

Unem-se corpos  que se prendem ao desejo
Não existem  raízes que impeçam um beijo
Num imaginário de tão frágeis sentimentos

São nossas, estas raízes que me fazem sofrer
Mas que despertam meu eu, desejo e querer
De vaguear contigo  nos difíceis momentos.
****
Cidália Ferreira.

25 de janeiro de 2016

Diz-me se me aceitas...

Diz-me, se me aceitas tal como sou
Perdida, insegura entre meus medos
Neste corpo marcado existem segredos
Defeitos, virtudes, alguns desgostos
Que me fazem temer, perder-te,
Sozinha converso com meu coração
Dispo-me, olhe-me ao espelho
Sinto que existe uma rejeição
Não sei se é dúvida ou impressão
É o que meu corpo quer dizer-te
Se aceitares minha confissão,

Diz-me, se me aceitas em tua vida
Ofereço-te meu corpo que te convida
A olhar a vida e dar-lhe valor,
Tristes são os olhos que me olham
Expressam sentimentos, nada dizem
E de repente um rosto se molha
E meu corpo apaixonado te chama 
Mas nada mais te pode oferecer,
Nos meus segredos existe uma flor
Para te dar, mas espero merecer
Que aceites meu corpo, que te ama.
***
Cidália Ferreira.

23 de janeiro de 2016

No silencio, calei minha voz que se entristeceu.

Venço-me pelo cansaço que invade meu coração
Corre-me nas veias sensação de fracasso, tristeza
Sinto que tudo me foge, preciso de concentração
Para te  dizer o que sinto, respeito-te, sem frieza 
.
Com palavras banais, que se cruzaram comigo
Deixei escrito a negrito, respeito que enalteceu
O teu ser que para mim significa, ombro amigo
Guardo no  meu  livro o que de bom aconteceu

No silêncio, limpei  lágrimas de tanto cansaço 
De minha  garganta muda, este nó não desfaço 
Não consigo traduzir em palavras, eu não minto
.
Venço-me, pela insignificância e falta de valor
Sinto não ter apetência para conquistar o amor
Que me acolheu e me fez despertar o que sinto.
****
Cidália Ferreira.

21 de janeiro de 2016

A chuva caia intensamente

A chuva caia intensamente,
Nosso encontro estava marcado
E nossos corações tão vibrantes
Não viam o tempo passar,
A chuva caia as horas paravam
Tornavam-se bastante longas
Como era logo o nosso caminho
Que nos guiava ao destino
De que estamos tão distantes,
Mas a chuva era constante
.
Caia a chuva, que fortemente
Nos impedia o nosso olhar
Olhos nos olhos, beijo na boca,
Saio desejosa e a chuva a cair
Molho-me, sem importância
Nosso encontro irá acontecer,
Prosseguimos, e mesmo a chover
Nos entregamos de corpo e alma
Com o juramento de não te trair,
Só o nosso encontro me acalma.
***
Cidália Ferreira

20 de janeiro de 2016

Mais um aniversário de casamento.

Foto tirada dentro do avião 30/12/2015

Hoje partilho convosco mais um aniversário de casamento. No  dia 20 de Janeiro de 1980, tinha eu, 16 anos e meio, ainda uma criança, e ele 20, mas queria o destino que uníssemos nossas vidas. Pois é 36 anos de casamento...Dois filhos maravilhosos (casal)...E duas netas que, são a luz dos nossos olhos. Oxalá possamos viver muitos mais anos para "vê-las" crescer, ou seja, mesmo que nos vejamos de ano a ano. 
E ao meu esposo, quero dizer que, para além de alguns percalços, continuas a ser sempre o mesmo para mim, paciente, carinhoso e compreensivo. Obrigada por me aturares. Eu atrevia-me a pedir mais 36 anos juntos, mas, e quem atura o meu mau feitio? Loooool.

O meu lema de vida, é que, nada acontece por acaso.
E desejo que os meus filhos sigam o nosso exemplo.  

Cidália Ferreira.

18 de janeiro de 2016

Neste flutuar nas nuvens, qual algodão de leveza

Neste flutuar nas nuvens, qual algodão de leveza 
Entre sonhos de ternura contigo em puro sorriso
Segues  meu caminho fazes-me sentir em beleza
Quando num adormecer, tu és tudo o que preciso

Vivo sonhando nos dias em que o sol me aquece
Mesmo não aparecendo está  meu frágil coração
Em alvoroço, de tanto carinho teu que enriquece
Este sonho flutuante, qual felicidade e exactidão

Sob nuvens brancas, qual pensamento de sentido
Que envolvo nos meus sonhos, te deixo entretido
Elevas-te nas nas palavras para minha felicidade

São tantas adversidades que permitem continuar
Contra diferenças e gostos fazendo-nos acreditar 
Neste flutuar nas nuvens de nossa cumplicidade.
****
Cidália Ferreira

17 de janeiro de 2016

Feliz Domingo.


Dia de folga para o blogue...
Desejo-vos um Domingo repleto de saúde e paz...
Não só hoje, mas sempre.
Sejam sempre felizes.
Beijinhos meus.

Cidália Ferreira.

15 de janeiro de 2016

Acorrento-me...

Acorrento-me isolada da imensidão
Onde sofre meu coração, por castigo
Nem o sol o faz sorrir, neste momento
Caem desorientadas, lágrimas de sentimento
Por não ter valor, nem ser exemplo
Por caminhar em caminhos perigosos,
Acorrento todo este sofrimento
Que tanto me causa estranha dor
Até o sol que brilha parece chorar
Nos momentos de maior precisão,
Não sou ninguém, não tenho valor
Apenas tenho sentimentos e sofro
Por não haver perdão que me alivie 
Nem uma aragem que te faça voltar,
Sinto picadas no meu coração, que dói
Acabado por perder a alegria que sentia
Quando apenas só queria desabafar
Mas o sol sumiu e de mim esqueceu,
Deixou-me acorrentada à triste solidão.
***
Cidália Ferreira 

14 de janeiro de 2016

Saboreamos os dois o mais esperado licor...

Sinto que em meu corpo alguém vagueia
Sinto estremecer são arrepios de emoção
Sinto que o teu toque doce  me manuseia
Corpo meu que desnudado perde a noção

Média luz, ambiente perfumado e brindo
À tua chegada, que imagino  tão calorosa
Em  meu corpo  desnudado sinto subindo
O calor das tuas mãos deixam-me fogosa 

Sinto que vagueias pelas brechas do olhar
Espero tua presença para contigo festejar
Quando meu corpo tocares sentes o apego

Saboreamos os dois o mais esperado licor
Não dispenso tuas mãos exalando o calor
Perdidas em meu corpo.Teu desassossego.
****
Cidália Ferreira

12 de janeiro de 2016

Amo...vaguear nos teus pensamentos

Amo...vaguear nos teus pensamentos
Por entre os trilhos dos segredos
Guardados em baú dourado
Que tem teu nome gravado
Onde prendo meu olhar
Nos momentos mais vazios,
Amo...teu doce e terno olhar
Que me fascina, me encanta
Me eleva, me extasia
Pelo charme que me ilude
Do teu perfume que lança
O Fascínio, ao sentir-me assediada,
Amo...teus lábios, notas musicais
Doces, encarnados como as cerejas 
Que me enlouquecem de tão sensuais 
Deixando o charme que tanto desejas
Em meu coração que suspira em silencio,
Amo...o teu sorrir que me alimenta
É como balsamo que me acalma
Em cada dia, ao meu acordar,
Abro a janela d'minha alma
Vagueio na ilusão que sustenta
O meu coração, com teu alento.
****
Cidália Ferreira 

10 de janeiro de 2016

Vivo por ti neste mundo tão cruel

Vivo  por ti  neste mundo tão cruel
Onde todas  as ondas de luz se vão
O meu coração  sempre te será fiel
Mas sonha, sofre e vive  de  ilusão

Vivo  por ti, mas  não será loucura
Pelos momentos de mera incerteza 
Vagueia minha mente, que procura
O amor, com honestidade e pureza

Vivo por ti, onde o mundo é injusto
Já tantas coisas me causaram susto
Teu  coração é para mim, meu mel

Vives no meu  mundo. Meu segredo
Que em  todas as horas, sinto  medo
Que te possa perder. Que vida cruel!
****
Cidália Ferreira.

8 de janeiro de 2016

Amanheço...

Amanheço escutando a chuva
Caindo calma sobre a janela
Meu pensamento sussurra teu nome
Enquanto meus olhos sorriem
Ao lembrar como ela é bela,
Deixei-me vaguear então
Pela chuva enquanto caía
E pelas orlas mais profundas 
Deixei falar meu coração,
Quero perder-me em teus abraços
E numa chuva de ternos laços,
Neste amanhecer tão cinzento
Desejando que teus avanços
Façam da chuva, a energia
Que ao cair neste momento
Nos faça suspirar de alegria,
Nesta janela onde a chuva
Me traz alento ao pensamento.
****
Cidália Ferreira

6 de janeiro de 2016

Chovia. No meu mundo tão só eu me fechei

Chovia.  Esperava  por  ti em  solitário lugar
Onde tantas vezes meus cabelos esvoaçavam
E até o sol quando aparecia  para me alegrar
Fazia diferença, do teu  olhar se encantavam
.
Chovia. Meu corpo tremia do frio que fazia
Os pingos  lavavam as lágrimas, de  tristeza
Abria o chapéu  para te recolher, mas sentia
Que meu imaginário se eludia, quanta frieza
.
Chovia. No meu  mundo tão só eu me fechei
Escutando o cair da chuva, onde eu guardei
Em cada pingo de chuva as palavras já ditas
.
Neste lugar onde esperava, o chapéu fechou
Tu não chegaste, fui embora, alguém chorou
Ao recordar pensamentos e palavras escritas.
****
Cidália Ferreira. 

4 de janeiro de 2016

Deambulo no teu sussurro.


Deambulo pelo imaginário
Dos teus braços aconchegantes
Que me afagam o desejo
E me transmitem a calma,
Esvoaçantes meus cabelos
Ao esperar pelo carinho
Do teu sussurro baixinho
Meu corpo tremulo suspira
Por sentir-te tão meiguinho,
Deambulo no teu sussurro
Do imaginário meu
Vontade de te sentir
De te levar às estrelas
Com a saudade que tenho,
E recomeçar a dança
Em orlas do pensamento
Onde o desejo aumenta
A saudade é esperança
E teu corpo é meu alento.
***
Cidália Ferreira

2 de janeiro de 2016

Envolvida em doces e cálidos desejos

Envolvida em doces e cálidos desejos
Sonhos... realidades do meu caminhar
Entrelaçados sentidos em doces beijos
Que tanto desejo, no meu sonho te dar

Fazia um brinde ao meu sentimento 
O ano passou,  de novo fiz  balanço
Fez-me reflectir em cada  momento
E cada sonho sonhado que  alcanço 

Envolvida nos sonhos e realidades
Ficou o meu coração com saudades
Porque o teu olhar  fascinou o meu

Molham-se  meus lábios desejosos 
Olham os meus  olhos tão saudosos
Do teu beijo...meu coração tremeu!
****
Cidália Ferreira 

1 de janeiro de 2016

Um bom dia para começar

Um bom  dia para começar
Porque o novo  ano nasceu
E vamos todos  comemorar
E esquecer o que aconteceu
.
E que todos consigamos ter
Saúde, felicidade, harmonia
E novos sonhos para vencer
Nesta caminhada  da poesia
.
Um novo ano, um  recomeço
Pensar positivo voltar a sorrir
Agradecer-vos que reconheço
O vosso  carinho é meu elixir
.
Que este ano nos seja positivo
E que nos traga prosperidade 
Que para todos seja produtivo 
De realizações e de felicidade.
****
Cidália Ferreira